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Novos poderes com armas de fogo

Se vocês leram meu post sobre armas de fogo, e gostaram, pode ser que estejam pensando em como usar suas novas piltola-dragão de maneiras ousadas na quarta edição do D&D. Então, seguem abaixo um novo feat que te dá acesso à novos poderes que usam suas armas de fogo!

Firearms expertise
Prerequisito: Proficiência com pelo menos uma arma de fogo.
Benefício: Escolha um dos poderes: Double Shot, Armor Piercing Shot, Slash & Shoot ou Halting Shot para uso.
Especial: Você pode escolher esse feat várias vezes, mas deve escolher um poder diferente.
Double Shot
Better than one shot, only two shots.
Daily ✦ Firearm, Martial
Standard Action
Ranged Weapon
Requires: You must be wielding two firearms
Targets: One or Two creatures
Attack: Dexterity or Intelligence vs. AC
Hit: 1[W] + Dexterity or Intelligence damage for each shot, one or two targets. Increase damage to 2[W] + Dexterity or Intelligence at level 21.
Armor Piercing Shot
Your plate armor won’t help you now.
Encounter ✦ Firearm, Martial
Standard Action Ranged Weapon
Targets: One creature
Attack: Intelligence vs. Reflex
Hit: 1[W] + Intelligence damage. Increase damage to 2[W] + Intelligence at level 21.
Slash & Shoot
You strike and shoot at the same time.
Encounter ✦ Firearm, Martial
Minor Action Ranged Weapon
Effect: When you use a power to make a single melee attack, you can make a basic ranged attack with a pistol against another opponent.
Halting Shot
As you see the enemy approaching, you carefully hit its knees.
Daily ✦ Firearm, Martial
Immediate interrupt
Ranged Weapon
Trigger: An opponent charges you
Attack: Dexterity vs. Fort
Hit: 1[W] + Dexterity damage, and the charge ends. Increase damage to 2[W] + Dexterity at level 21.

Rolem 20!

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O Bárbaro

Podia ter colocado a foto do anão, mas alguma coisa me chamou a atenção nesse bárbaro ;-)
Podia ter colocado a foto do anão, mas alguma coisa me chamou a atenção nesse bárbaro 😀

Provavelmente muitos de vocês já devem ter dado uma boa olhada no artigo da dragon Playtest: The Barbarian que está muito massa. Primeiramente quero dar os parabéns pela a arte do artigo, eu achei a arte mais massa que a classe.

É só olhar para aquele anão bárbaro! Cara eu olho para ele e vejo uma complexa história, sobre as guerras entre os anões e os orcs e de como ele vai acabar com essa guerra esmagando todos seus inimigos. Aliás é uma ótima situação para usar um great cleave (poder por encontro do bárbaro).

Mas tirando as fotos soberbas vamos falar sobre o bárbaro, ele é um striker com mega pontos de vida, e consegue com facilidade gerar muitos pontos de vida temporários para si, fazendo que consiga durar bem mais que seus competidores para lugar de striker do grupo. Ele tem um at-will por exemplo que já dá temporary hit points igual ao seu modificador de constituição (se o golpe entrar é claro).

No entanto eu acho que ele deve fazer menos dano que seus companheiros strikers, para conseguir fazer mais dano, o bárbaro precisa de um dos dois requisitos: Estar em rage, isso é quando ele usa um poder com o rage keyword, que basicamente são as dailies dos bárbaros, pois quando os bárbaros estão em rage eles ganham vários bônus para vários poderes, ou acertar ataques críticos, quando os bárbaros acertam com crítico eles fazem além do dano máximo outro ataque grátis contra a mesma ou outra criatura.

Outra forma para os bárbaros causarem mais dano é utilizar dos charges, vários golpes do bárbaro podem ser usados com charge e alguns ficam mais fortes quando são usados assim, além de outros poderes do bárbaro que permitem ele fazer charges como free action.

Os bárbaros usam força como atributos primário e dependendo da estilo de bárbaro você escolhe entre constituição ou carisma. No artigo eles só apresentam o Rageblood Barbarian, que usa constituição como segundo atributo. O outro tipo de bárbaro aparentemente seria mais manipulador do poder primal, chamando os espíritos elementais a sua ajuda.

É isso ai pessoal! Façam já seu bárbaro e tenha certeza de rolar muitos e muitos 20!!!

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Armas de Fogo

Um dos meus cenários favoritos da terceira edição do D&D era Ptolus, do Monte Cook. Eu até pensei em converter a campanha para a 4ª edição, mas muito do sabor iria se perder na transição. De qualquer maneira, acabei adaptando alguma coisa de lá que de repente pode ser útil na campanha de vocês. Uma delas foram as armas de fogo, que são bem comuns em Ptolus.

As armas de fogo pertencem a um grupo novo, das Dragonguns, e são todas armas superiores, ou seja, você precisa de um feat específico para utilizá-las com o bônus de proficiência.

Arma Prof.. Dano Alcance Preço Peso Grupo Propriedades
Dragon Pistol (one hand) +2 1d12 10/20 120gp 2lb. Dragongun Load standard, High Crit, Off Hand, can be used to sneak attack
Dragon Rifle (two handed) +2 2d8 15/30 360gp 6lb. Dragongun Load standard, High Crit

Todas as dragonguns tem as seguintes características:

  • Todas as dragonguns emperram com roladas de 1 naturais. Para arrumar é necessário um teste de Engenharia (ver abaixo) DC 20. Se não quiser utilizar essa nova perícia, use Arcana.
  • Existem modelos mais baratos e vagabundos das armas, que custam a metade do preço. No entanto, em roladas de 1 ou 2 naturais elas explodem, causando o dano da arma no usuário.
  • Você precisa de uma standard action para recarregar sua arma. Munição e pólvora, em Ptolus, não são de difícil acesso, mas não são comuns como explosivos.
  • Você pode usar armas de fogo adjacente aos oponentes sem causar ataques de oportunidade.
  • Você não pode usar armas de fogo para ataques básicos de longa distância.

Novos feats

Firearms familiarity
Benefício: Você pode usar Inteligência como atributo para ataque e dano de armas de fogo ao invés de Destreza.
Rapid reload (Paragon)
Prerequisito: Proficiência com alguma arma de fogo.
Benefício: Você pode recarregar sua arma com uma move action. Você também ganha um feat bonus de +5 em Engenharia para desemperrar armas de fogo.

Nova Perícia

Engenharia

  • Atributo: Int
  • Class Skill de: Wizard, Warlord

Você pode criar, consertar e desenvolver novos objetos mecânicos, incluindo armas de fogo. Você também pode indentificar construtos não mágicos e estruturas.

Edit: Não deixem de ver também outros artigos da blogosfera brasileira sobre armas de fogo bastante interessantes:

E também na gringa:

Que acham? Rolem 20 (que é sempre bom com armas high crit)!

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Chamado do Covil

Não sou muito de entrar em memes e afins, mas um chamado do Covil não é assim qualquer coisa. O Wordle é um serviço que olha nosso blog e faz uma montagem como a abaixo. Dá pra ver que nosso blog é bem interessante e cheio de aventura! 😉


E chamo o Tomo 4e para participar, vamos ver o que acontece por lá! Aproveito para avisar que vai demorar um pouquinho para sair o próximo cast, estou aproveitando umas férias por aqui. Continuem rolando 20!

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Scales of War II

Olá pessoal!

http://www.wizards.com/dnd/images/4e/du158_umbraforge.jpg
Shadowfell é um lugar bem sinistro

Talvez alguns de vocês devam ter lido a minha resenha sobre as primeiras aventuras do Adventure Path Scales of War, se não, e melhor começar lendo lá e depois ler por aqui, já que faço algumas referências à resenha anterior.

Bem, como vocês devem saber o primeira aventura do adventure path é um lixo, mas a segunda ficou muito bacana e graças a Bahamut essa última aventura também é bem massa, na verdade é a minha favorita das três.

Ela possui intriga, um plot interessante, cenas de investigação e NPCs e vilões massas. Quem é fã de dungeon crawl vai ficar meio desapontado, apesar de que existem vários combates interessantes (e alguns menos) não existe nenhuma dungeon comprida que leva toda a aventura para concluir. São pequenos lugares onde os personagens vão desbravando, seja uma casa ou um bairro.

A aventura segue muito do que aconteceu na segunda aventura, mas nada da primeira, é como se a primeira nunca tivesse existido (pelo menos por enquanto). O que me faz ter certeza de ignorar a primeira aventura e começar a campanha de nível 3 ou montar sua própria aventura que leve os jogadores até o nível 3.

Os mapas ficaram bem bonitos e existem várias fotos bem legais no meio da aventura. Isso é meio ruim para quem gosta de imprimir, mas eu prefiro com fotos. Principalmente de NPCs e vilões.

Os encontros estão bem equilibrados entre encontros  muito legais e imperdíveis e encontros sem muita graça. Eu acho interessante usar uns encontros sem muita graça, já que se todos os encontros forem muito bacanas vai perder um pouco a graça em ser especial. Os encontros legais possuem muitos Darkcreeps, uns monstrinhos que já viraram um dos meus favoritos, e combates com terrenos perigosos (lava nunca vai ficar semgraça).

Eu estou escrevendo uma aventura que “ficará” no lugar da primeira aventura do Path, quando tiver terminado de escrever vou colocá-la aqui para download. Ao invés dos problemas começarem em outra cidade, eles vão começar dentro de Overlook (a cidade onde a segunda e a terceira aventura se passa). Já preparei uns skill challenges que (na minha opnião) ficaram massa e quem tem problemas com eles poderão se inspirar na minha criação.

Rolem 20!

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Geo Symbol

O combate da 4ª edição do D&D virou uma dança do quadrado, mas eu não acho que isso seja uma coisa necessariamente ruim: o jogo tem muito mais tática e estratégia envolvendo movimento e posicionamento numa situação combativa. E vários outros aspectos poodem ser adicionados ao jogo para deixar o lado tático ainda mais forte. E aí onde entra o jogo de Playstation Disgaea.

Esse jogo é do estilo do Final Fantasy Tactics e outros do gênero, onde você fica lutando em mapas aleatórios contra times adversários. Mas um aspecto interessante do Disgaea são os Geo Panels e Geo Symbols, painéis e items coloridos que, combinando-se, criam aspectos diversos no mapa de combate.

Ou seja, você tem painéis que, se tiver um item específico em cima dele, dá um efeito para todos aqueles que estiverem em painéis da mesma cor. No jogo, as cores tem mais efeitos, mas no D&D, isso é menos importante. O legal é você usar, por exemplo, uma mapa quadriculado (como um tabuleiro de xadrez, veja a figura), e ter dois Geo Symbols, um que dá +2 pra acertar e -2 de AC, e outro que dá +2 de AC e -2 pra acertar, por exemplo. Você pode mover os símbolos de lugar, o que faz com que as casas azuis e vermelhas ganhem dinamismo durante o combate.

Claro que você não vai colocar isso em qualquer dungeon-floresta da vida. A idéia é deixar para as Dungeons mais bizarras (como a Pyramid of Shadows, ou a Tomb of Horrors), outros planos, laboratórios mágicos, e coisas assim.

Efeitos que podem ser associados a um Geo Symbol num Geo Panel:

  • +1 pra acertar
  • +1 em todas as defesas
  • +2 pra acertar e -2 no AC
  • +2 no AC e -2 pra acertar
  • Regeneração 5/10
  • 5/10 Hit Points Temporários
  • Teleporte aleatório para outro painel da mesma cor

E por aí vai. No jogo de videogame, os Geo Symbols são pirâmides coloridas (como a amarela da figura), e podem ser destruídas. Se você achar esse aspecto interessante, dê HPs para o símbolo, proporcional ao nível do grupo, e um AC razoável, para compensar a durabilidade do objeto.

O que acham desse tipo de mecanismo em seus combates? Videogame demais? Ou mais um aspecto tático com areas de itens mágicos?

Rolem 20!

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Forgotten Realms Player’s Guide

Players Guide CoverJunto com o Forgotten Realms Campaing Guide, o Player’s Guide forma tudo o que você vai precisar, como mestre e jogador, respectivamente, para jogar suas aventuras nos Reinos Esquecidos. A diferença é que o Player’s Guide pode ser muito legal até para quem joga campanhas em outros lugares. Segue minha resenha deste suplemento:

O livro é capa dura, e tem menos páginas que o FRCG. A ilustração da capa é muito bacana, vocês podem ver aqui do lado. Por dentro ele segue o padrão dos livros da 4ª edição, com fundos brancos e grandes ilustrações nos inícios dos capítulos.

O primeiro capítulo, Raças, já nos dá duas novas opções de raças para jogadores: o Genasi, criaturas parte elemental, e os nosso já conhecidos elfos negros, os Drow. O Genasi ficou muito legal: você tem que escolher entre qual manifestação elemental você vai seguir (fogo, terra, água, ar ou trovão), e todas eles tem um poder de encontro interessante. Já o Drow achei que ficou meio caído. É legal jogar de elfo negro no primeiro nível, coisa que era meio complicada nas edições anteriores, mas me parece que ele, de mais forte, ficou mais fraco que as outras raças do básico. Preciso ver um em ação para dar o veredito final, mas essa foi minha impressão. No final do capítulo, o livro comenta um pouco sobre outras raças, como Gnomos, Orcs, etc, mas sem estatísticas de jogo.

Depois temos novas classes, no capítulo 2. A primeira classe nova, e utilizável em qualquer outro cenário sem grandes adaptações, é o Swordmage, uma espécie de Fighter/Mage, que é um defender, mas arcano. Eu joguei uma one-shot no Encontro Internacional com o Swordmage, e gostei da classe. Ela tem vários poderes interessantes, alguns mais legais do que úteis: você pode, por exemplo, sempre trazer sua espada de volta a sua mão como uma Free Action se ela estiver até 10 quadrados.

Na seqüência do Swordmage, temos não outra classe, mas outra especialização para o Warlock, o dark pact. Nesse pacto, o bruxo irá lidar com as criaturas do Shadowfell, e terá vários poderes relacionados à sombras, poison, fear, e outros nessa linha. É uma opção interessante e bem legal para Warlocks, que se mostraram uma classe bastante popular na 4ª edição.

Depois temos o Spellscarred, que não é uma classe em si, é uma lista de poderes que podem ser trocados por poderes da sua classe usando as regras de multiclass. Achei meio bobo, mas talvez seja porque achei toda essa história de Spellplague meio besta, mesmo. Ah! E não podemos esquecer: temos 25 paragon paths nesse livro, vários deles aproveitáveis em outros cenários, e uma epic destiny muito legal (até comentei no Podcast de armadilhas), o Chosen. É bem parecido com o Demi-god, mas ao invés de se tornar um deus, você vira o escolhido de uma divindade dos Reinos. Cada divindade dá um poder específico, então pode ser meio chatinho adaptar o destino para outros cenários, mas eu achei bem interessante.

Depois temos o capítulo de Backgrounds, que vai dar idéias de origens para seu personagem em cada uma das regiões de Forgotten Realms. Além disso, dependendo da região de onde seu PC vem, ele ganha um pequeno bônus, geralmente uma língua e +2 em uma perícia. É o capítulo mais gostosinho de ler, mas não dá aproveitar muito fora de FR! 😉

Encerrando o livro, vem mais alguns feats e rituais. Os feats são em sua maioria ligados às raças e classes desse livro, mas tem alguns novos para as raças do básico. Tem um feat, para humanos, que dá +2 em saving throws quando você não tiver mais AP, acumulável com Human Perseverance! Muito bom! Os rituais basicamente tapam o gap das antigas magias específicas de Forgotten.

Contras

  • O livro é meio pequeno, vem só uma classe nova;
  • O índice também é ruim, assim como o do FRCG;
  • Pouquíssimos items mágicos novos relacionados à FR;

Prós

  • Só uma classe nova, mas ela é bem legal;
  • Duas raças novas, com feats e afins para suportá-las;
  • 25 Paragon Paths e 1 Epic Destiny;
  • Excelente ferramentas para você construir um background em FR coerente;

No geral, achei um livro bem bacana, especialmente por causa do Swordmage, mas também porque sou mestre (e eventual jogador) de Living Forgotten Realms, onde esse livro ajuda bastante a criar personagens com um sabor mais com a cara de Fae-Rûn.

Rolem 20!