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A Magia Rúnica

A Magia Rúnica é algo inerente aos Gigantes na história de Abeir-Toril e que sempre esteve presente em todas as edições do cenário. Dizem alguns sábios que ela foi oferecida pelo deus Annam aos Gigantes e que ele procurava presentear sua criação com uma arma decisiva na guerra contra os Dragões no principio dos tempos.

188mechanus5eO zelo de do Pai de Todos para com seus “filhos” era tão grande que ele mesmo empreendeu uma aventura épica através dos Planos de Existência em busca deste presente. Ao fim, encontrou a solução que procurava no estranho Plano de Mechanus, um local no multiverso de D&D onde a lei e a ordem são a essência de tudo. A lenda conta que ele conquistou o segredo da magia rúnica em um jogo de azar contra um Alto Modron, um tipo de criatura sinistra inerente deste plano, espécies de construtos geométricos vivos cheios de engrenagem e que são a representação da ordem por si só.

SKT_UserIcon_RuneJourneyAnnam, tendo a posse deste conhecimento passou então o poder da Magia Rúnica para dois de seus filhos, Nicias o Gigante das Nuvens e Vilmos o Gigante da Tempestade, não por acaso são as sub-raças de Gigantes com a maior afinidade mágica. Estes então passaram o que aprenderam para frente e por gerações este conhecimento prosperou, mas se findou junto com império gigante de Ostoria e hoje são raros seus usuários. Fato é que tal arte, mesmo rara, chegou ao conhecimento e poder de outras raças humanóides, assim os Runecasters, como eram conhecidos os que dominavam este poder, não mais eram encontrados somente entre os gigantes.

SKT_UserIcon_RuneLifePara quem não conhece o poder das runas, pode pensar que ele advém da simples leitura dos símbolos que os representam, onde os incautos acreditam que a magia está contida. A realidade é que estas figuras não são simples letras ou símbolos, mas sim diagramas que levam a compreensão das verdades universais absolutas e das relações entre forças cósmicas eternas, deste entendimento o poder é acessado e serve a quem o compreende permitindo efeitos únicos.

Algumas dicas de como utilizar a Magia Rúnica:

  1. A Magia Rúnica pode ser apresentada como um segredo ancestral e perdido, conhecida somente por anciões das raças milenares;
  2. A descoberta ou pista dela pode ser uma aventura em si, envolvendo contato com os Gigantes da Tempestade e das Nuvens, ou de manuscritos oriundos do antigo Império de Ostoria e da Era da Aurora (Dawn Age);
  3. Sempre é bom deixar na manga aquele Personagem Não Jogador (NPC) misterioso e que surpreende, no estilo mestre Yoda, que pode ser um tutor desta antiga forma de magia e que busca um discípulo para passar o conhecimento, mas este deve cumprir uma missão ou algo assim. Sugiro um anão bem velho ou um Gigante (da tempestade ou das nuvens) mago antigo preso em uma forma humanoide das raças menores para sempre como uma maldição. Talvez um goblin, por exemplo;
  4. Pode ser fonte de uma aventura individual ou um objetivo que possa ser cumprido pelo personagem que deseja o conhecimento dentro da própria aventura do grupo. Criar SKT_UserIcon_RuneDeathnovas Runas normalmente não é tão eficiente como achar as antigas e poderosas, e isto pode dar gás a história por muito tempo. Buscar runas antigas envolvem explorações em locais onde vivem ou viviam Dragões, Gigantes e impérios perdidos dos Anões.

Desde o AD&D na segunda edição a Magia Rúnica marca presença nas versões do RPG mais conhecido do mundo, sendo que a repaginação atual dela já está disponível oficialmente em formato de Playtest e deve sair em breve uma versão definitiva junto com a aventura Storm King´s Thunder.

Aproveitem, até a próxima e rolem 20 galera!

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Atualizações sobre o blog e o podcast

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Let’s make 4e great again!

O Rolando 20 começou junto com a 4a edição, e aqui falamos de classes, builds, aventuras, cenários; fizemos muitos monstros, e cada monstro além de ter sua história tinha também poderes únicos que transportavam essa singularidade da história para o jogo. Como eu adorava a 4e, combates épicos e memoráveis preencheram as minhas mesas, mas vou parar de falar o que eu amava na edição anterior e falar o que eu não gostava:

dnd-party

  1. Matemática inflacionada: D&D 4e tinha uma matemática de roladas de d20 muito inflacionada, basicamente a cada nível o jogo somava +1 em todas as jogadas relevantes, mas tudo subia mais ou menos na mesma progressão e aquele +1 não parecia uma conquista, só servia para atrapalhar o cálculo que você já tinha memorizado. Outro grande problema dessa inflação é que tornava monstros que poderiam continuar relevantes durantes vários níveis, muito fracos ou muito fortes. Um monstro nível 5 na 4e é um desafio bem grande para um grupo de nível 1 e monstros de nível 1, são coisas patéticas para jogadores de nível 5.
  2. Combates longos: O ponto forte da 4a edição foi o combate, sempre estratégicos e algumas vezes épicos; o problema é que D&D tem muitos combates, e fazer todo combate da 4e ou de qualquer edição de D&D memorável é uma tarefa hercúlea. A 5e consegue resolver esse problema simplificando o combate, porém para aqueles que adoravam marcar o Ettin bruto, bloqueando sua passagem e dificultando acesso aos personagens mais fracos, enquanto o mago penalizava a chance dele acertar para garantir que a defesa alta do guerreiro fosse ainda mais eficiente e lá na retaguarda o arqueiro dispara flecha atrás de flecha até ver o monstros de duas cabeças cair diante da estratégia superior do grupo, fica bem decepcionado com essa nova edição.
  3. Pouco incentivo para a interpretação: Eu sei que esta é uma crítica polêmica, muitos dizem que o sistema não precisa de regras para interpretação, cada um faz da forma que quiser e é isso. Eu concordo em partes, acho que o mestre pode sim criar seus sistemas de incentivo à interpretação, mas bem que poderia ter pelo menos um suplemento da 4e que tivesse regras opcionais para dar aquela ajuda para mestres que não possuem tanta facilidade para criar regras-de-casa. Coisas pequenas como sistema de honra e moral, insanidade, pontos de inspiração, regras de ferimentos e o que mais for interessante para o seu cenário seriam ótimas para um sistema muitas vezes comparado ao videogame

Estas são minhas maiores críticas ao D&D 4e, mas eu não estou aqui só para reclamar da edição anterior, eu estou aqui para fazer a 4e great again! Nos próximos posts vou falar quais são as minhas regras opcionais que fazem a 4e um jogo ótimo, quem sabe tão legal que vai fazer você querer tirar aqueles livros empoeirados da estante.

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O Ordenamento e a Sociedade Gigante

Fala galera! Aqui é o Sembiano e quero “agigantar” nosso papo na minha estreia no Rolando 20. A ideia é dividir com vocês algumas histórias sobre estas curiosas criaturas que serão o ponto central do próximo enredo oficial da nova temporada que a Wizards está preparando para o D&D.

A aventura Storm King’s Thunder que será lançada em Agosto, tem como um dos pontos motivadores da história a insatisfação dos deuses dos Gigantes com seu povo e para manifestar este sentimento eles literalmente anulam a ordem social-racial conhecida como o Ordenamento (Ordening), que estabelecia até então a posição social de cada indivíduo Gigante em Forgotten Realms.

GigantesPois bem, tudo muito legal, mas o que diabos é este tal de Ordenamento que somente pela sua ausência ou o reestabelecimento fazem os gigantes saírem barbarizando mundo afora? A resposta direta é que o Ordenamento é uma estrutura de castas baseada no indivíduo que estabelece a posição social de cada gigante dentro de sua tribo, família e até mesmo entre todos as outras raças dos grandões, sendo que um nunca é igual ao outro, ou é inferior, ou superior. Este ordenamento é estabelecido até o topo em direção a Annam, o Pai de Todos, a divindade extraplanar criadora da raça dos gigantes.

Como uma consciência coletiva ativa entre todos os gigantes, pelo Ordenamento, cada indivíduo sabe sua posição perante o outro da mesma raça quando o encontra. Somado a este conceito, importante comentar que mesmo sendo de naturezas distintas, todos os tipos de Gigantes se consideram parentes entre si mesmos, o que naturalmente gera uma diminuição da animosidade nas disputas.

O Ordenamento é o meio pelo qual eles vivem e o mesmo transforma o conceito do que é maldade e bondade para esta intrigante raça, fugindo do habitual de alinhamento de D&D quando se relacionam entre os de sua espécie. Violar este Ordenamento é considerado um ato maligno (maug) e digno de banimento, exemplos comuns são: desrespeitar um superior, trair sua tribo, não cultuar uma divindade Gigante e por aí vai. Isto permite conflitos culturais interessantes, pois mesmo quando um Gigante maligno arrependido vai avisar uma cidade humana que sua tribo irá atacar, ele estará traindo sua tribo e o Ordenamento, o que leva os Gigantes bons que o encontrarem posteriormente a considerá-lo mal por trair o ordenamento, mesmo cometendo um ato bom pelos padrões humanos.

Gigantes 2Cada tipo de Gigante tem estabelecido culturalmente as medidas, habilidades ou valores que definem sua posição no Ordenamento, o que cria em cada sub-raça um sistema separado de posicionamento social. Porém, quando se trata das relações entre estas sub-raças, as mesmas possuem um ordenamento próprio onde os Gigantes da Tempestade são os mais altos no ordenamento, seguidos respectivamente pelos das Nuvens, do Fogo, do Gelo, de Pedra, da Colina e por aí vai. Assim, o mais alto chefe dos Gigantes da Colina sempre será inferior ao Gigante de Pedra pior posicionado no Ordenamento devido ao posicionamento entre as sub-raças.

Bom, imaginem agora quando este Ordenamento cai por terra em uma sociedade estruturada a milênios neste formato, é aí que começam a acontecer as confusões que levam a nova temporada de D&D… Aproveitem!

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Gigantes!!!

Seus passos fazem a terra estremecer. Seus apetites exaurem a natureza. Sua fúria abate os castelos mais orgulhoso. Sua passagem deixa profundas cicatrizes na paisagem. Olhem para cima. Mais ainda, e contemplem os… GIGANTES!

Eles são herdeiros de um colossal império que já subjugou o mundo inteiro eras atrás, mas agora vivem dispersos, entregues a seus prazeres ou desejos de acordo com suas personalidades, não raro lutando entre si.

Criaturas presentes em todas as mitologias, os gigantes povoam as lendas com suas lutas, sua selvageria e força; mas também com o sua coragem, talento e sabedoria. Criaturas ambíguas, que às vezes enfrentam e outras vezes auxiliam os heróis, eles parecem representar o desejo secreto do ser humano por força e poder suficientes para desafiar os deuses e o destino!

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Presente em Dungeons and Dragons desde a época da White Box, o rótulo Gigante engloba criaturas temíveis e variadas: desde os estúpidos e violentos Gigantes das Colinas, brutos e primitivos que fazem pouco mais do que brandir tacapes do tamanho de um cavalo e saquear o que encontram pelo caminho deixando uma trilha de caos; até os contemplativos Gigantes da Tempestade quase alcançando a condição divina, eles habitam residências encantadas nos picos mais elevados da terra ou nos abismos mais secretos dos oceanos. Alguns caminham pelo mundo acreditando que nada do que vem é real, sim, os Gigantes de Pedra vivem imersos na certeza de que experimentam um sonho maravilhoso; enquanto os Gigantes das Nuvens promovem guerras e fundam ou derrocam dinastias como passatempo apostando tesouros entre gargalhadas. Os Gigantes de Fogo são mestres guerreiros e artesãos que vão para a batalha exibir em igual medida sua habilidade de luta e a magnificência das suas armas; por outro lado, os Gigantes de Gelo só respeitam a força e acreditam que o que tem valor deve ser ganho em combate. Vivem e viajam em cidades-fortalezas voadoras que se abatem do céu sobre comunidades prósperas que atraem o seu desejo de luta e pilhagem.

Em setembro, as muralhas das nossas fortalezas estremecerão ante o embate de golpes colossais e trovões ecoarão entre as nuvens anunciando a guerra! Preparem-se, heróis, afiem as suas espadas, vistam suas melhores armaduras e preparem-se para uma luta desesperada e desigual pois os gigantes cairão sobre nós!

Oi, eu sou o Daniel Cenoz e este é meu texto de apresentação. Vou continuar postando lore sobre gigantes pra a gente entrar no clima do próximo arco de Dungeons & Dragons: Storm King’s Thunder que vai arrebentar com a gente em Setembro!

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Novos colaboradores do Rolando 20

Muito bem jogadores e DMs! Como parte da nossa reencarnação do Rolando 20, estamos adicionando novos aventureiros ao nosso grupo, assim como convidando vários NPCs convidados para a volta do podcast. Gostaria então de apresentar nossos novos colaboradores fixos.

Gustavo SembianoO Gustavo “Sembiano” Souza não é desconhecido aqui no Rolando 20. Ele participou conosco do episódio 34, sobre Forgotten Realms 4E, e do episódio 69, sobre a GenCon. Além disso, é um dos membros da RPGArautos, que a gente também falou bastante aqui no passado. Ele vai participar dos podcasts e com posts.

Em suas próprias palavras: “Como o jogo de Dungeons & Dragons, minha vida é  dividida em várias edições e aqui começo uma nova. Meu nome é Gustavo Souza, mas o RPG me tornou mais conhecido pelo meu apelido dos antigos fóruns, Sembiano. Administrador de formação, Hoteleiro por paixão e fanboy assumido de D&D, o RPG já faz parte da minha vida desde 1992. Sobrevivi a famigerada geração Xerox e ao êxodo RPGístico no final dos anos 90, para me tornar um entusiasta do Hobby com um carinho especial pelo jogo organizado. Destes tempos até hoje, fui membro da antiga RPGA, organizei eventos de RPG em locais inimagináveis, colaborei com diversas iniciativas dentro da cultura Geek, participei de podcasts e me orgulho de ter sido membro fundador do RPGArautos. Agora estou aqui e espero rolar muitos 20s com vocês…com vantagem claro!

cenozOutro colaborador que irá participar com posts e será nosso reserva titular para o podcast é o Daniel Cenoz, outro membro da RPGArautos. Vocês devem lembrar dele dessa minha participação no primeiro videocast do RPGArautos, junto com o Rey Ooze. Ele escreve sobre RPG aqui.

Em suas próprias palavras: “Comecei a jogar RPG na época que isso ainda dava cadeia na Argentina e meu Ranger está na ativa desde 1997 porque ele sabe a hora de sair correndo. Escrevo pra pagar minha dívida com a sociedade e as pessoas me acham um cara bacana, mas só até me conhecerem melhor.”

Deixem aí as boas vindas nos comentários!

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Quer colaborar com o Rolando 20?

trinity_everquest3Você é um leitor ou ouvinte do Rolando 20 e sempre quis participar do site? Agora é sua chance. Estou procurando colaboradores para escrever artigos e gravar o podcast comigo e com o Davi. Se você acha massa, precisa cumprir os seguintes requisitos:

  1. Gostar, bastante, de D&D e de RPG em geral;
  2. Saber e gostar de escrever, em português, direito. 🙂
  3. Se comprometer com as gravações e com um mínimo de posts por mês (nada absurdo, provavelmente três ou quatro);
  4. Se você tiver exemplos de posts, podcasts e comunidades que você participa, ajuda bastante.
  5. Por uma questão de diversidade, eu adoraria que o terceiro host fosse diferente de mim e do Davi: ou bem mais jovens ou bem mais velhos, ou mulher, ou do Nordeste, e por aí vai, mas isso não é um requisito, é mais uma vontade.

Se tiver interesse, ou sugestões de pessoas que a gente possa entrar em contato, mande um e-mail para anand@rolando20.com.br com o assunto “Colaboração”. Edição: o e-mail estava desativado desde ontem, então se você mandou um e-mail, vai ter que mandar de novo!

Vamos voltar a rolar vintes, galera!