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Reencarnando o Rolando 20

Muito bem, queridos amigos que ainda visitam o Rolando 20. Como devem ter percebido, comecei a dar um tapinha aqui no site, mas o que isso significa? O principal motivo é que estou migrando o Rolando 20 de servidor, que morou por sete anos no mesmo lugar, e agora está de casa nova. Com isso, aproveitei para atualizar o tema para alguma coisa com mais cara de 5a. edição.

Imagem de uma reincarnaçãoO meu objetivo é trazer o Rolando 20 de volta, mas isso vai ser um processo lento. Por isso é uma reencarnação, e não uma ressurreição. Vamos torcer para não voltar como um Orc. 🙂 Esse processo segue as seguintes etapas:

  1. Terminar a migração, deixar os downloads e posts antigos funcionando. Remover posts não suportados mais (como as enquetes). Deixar o podcast e feed funcionando. Isso vai até o final de Junho.
  2. Voltar a postar ocasionalmente. Tenho jogado D&D, e minhas filhas já estão com um ano de idade, então acho que já consigo me comprometer a postar novamente. Isso começa agora, e quero ter um post por semana lá pro meio do ano.
  3. Trazer o podcast de volta. Quero voltar a gravar, mas isso vai ser mais pra segunda parte do ano, e depende de ver formato, cast, etc.

Conto com vocês para identificar problemas e sugerir melhorias! Em breve posto as minhas novidades, o que aconteceu nos últimos dois anos, e começo a trazer conteúdo.

E rolem 20!

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Até a próxima Jogadores e DMs!

Não é a primeira vez que vocês lêem sobre o final do Rolando 20, mas acho que dessa vez é pra valer. O último post foi em Setembro, e ano que vem vai ser um ano de muitas mudanças para mim e para o Davi. Do meu lado, estou de mudança para Califórnia, Estados Unidos, e minha esposa está esperando nenéns. O Davi também tem um herdeiro à caminho. Com tudo isso, não tenho como me comprometer por um bom tempo. No futuro, vindo novos projetos, aviso vocês por aqui, mas provavemente seria alguma coisa produzida em Inglês, ou em vídeo.

Lembro que o site não vai sair do ar, nem os podcasts, ficam aí para a posteridade. Todo o conteúdo do blog também fica no ar por tempo indeterminado, é só usar a busca, ou nosso mapa de posts. O twitter @rolando20 e a Plus Page continuam no ar com notícias, novidades e compatilhamento de informações de RPG / D&D em geral. Afinal,  fizemos 70 podcasts que até hoje recebem novos ouvintes, contei toda uma campanha de D&D 4E, adaptei videogames, criei a Iniciativa 4E, visitei eventos, fiz promoções, e adorei curtir esse período com vocês, ouvintes e leitores.

Quando tiver alguma novidade ou novo projeto, seja meu ou do Davi, compartilho com vocês. Só pra avisar, fiquem de olho no nosso canal do YouTube, e já reservei o rolling20.com .

Abraços e até!

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D&D 5ª edição e o jogo organizado

DnD_ADVLOlá Jogadores e DMs,

Podcast está atrasado (será que eu aprendi com o MRG?), mas queria compartilhar com os leitores e ouvintes que vou estar esse Domingo mestrando a aventura Hoard of the Dragon Queen (ou, pelo menos, o começo dela) na Ludos Luderia, em São Paulo. Mais informações no site da RPGArautos, hoje é o último dia para inscrição, se houver vagas. Se puder, imprima uma ficha, faça um personagem, e apareça lá! 🙂

Vou mestrar o que chamamos de jogo organizado. Qual a diferença de um jogo organizado de um jogo em evento? Não é muita: o jogo organizado tem algumas regras gerais para a criação de personagem, distribuição de XP e itens mágicos, de forma a permitir que alguém que jogue a primeira parte da aventura comigo, possa continuar com outro mestre sem mudar totalmente o estilo de jogo.

A Wizards of the Coast reformulou seu programa de jogo organizado, e tem várias modalidades de jogos. Além disso, em algumas lojas, até distribuem alguns brindes, como adesivos e coisas assim. Tem vários posts sobre isso, mas o site oficial da Adventurer’s League (o nome oficial do programa) tem tudo o que você precisa, em Inglês.

Depois comento aqui como foi. Até!

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Reporte de Sessão #1 – Hoard of the Dragon Queen

Queria contar pra vocês como foi a primeira sessão da campanha Hoard of the Dragon Queen, para o Dungeons & Dragons 5a edição. Já estou preparando essa campanha a mais de um mês, como comentei nesse post, por exemplo.

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A aventura se passa no cenário de Forgotten Realms (o cenário base da quinta edição), e temos os seguintes personagens:

Kedrac, true neutral, humano, warlock de Chronepsis (Daniel). Um ex-cultista do Culto do Dragão, esse alto e misterioso humano investiga dragões enquanto usa sua ampulheta mágica para manipular a magia.

Caelynn Starwind, chaotic good, meio-elfa, sorcerer (Dani). Uma órfã, treinada em Aglarond pela gnoma Nyx, investiga sua origem draconiana e um medalhão que estava consigo ao ser encontrada na infância.

Irmão Eko, humano clérigo de Chauntea (Luis). Após ser escravizado por magos de Thay em sua pequena vila ao sul de Daggerford, tomou armas ao ser salvo pela igreja de Chauntea, e agora defende os facíficos agricultores dos reinos.

Marie Tavel, chaotic good, humana fighter (Carol). Após ser presa e torturada pela milícia de Baldur’s Gate por um crime que não cometeu, sua mente fragilizada criou a figura imaginária de Bartô. A guilda de Nine Fingers ainda está atrás dela.

Bellthrandion, chaotic good, moon elf, fighter (Will). Um elfo da nobreza de Myth Draennor, busca redenção da vergonha que trouxe para sua família, enquanto descobre todo um mundo fora da civilização élfica.

Breningan, chaotic good, humano, paladino de Sûne (Jones). Um jovem de apenas 17 anos, o paladino representa a igreja de Sûne para destruir tudo o que for acabar com a beleza do mundo.

Brienne Silvermarks, chaotic good, wood elf, rogue (Mônica). Depois de um estranho acidente envolvendo um artefato nas ruínas de Myth Draennor que matou seus pais e toda uma comitiva, ela se cobriu de místicas tatuagens. Brienne agora busca mais informações sobre isso em Candlekeep.

Não vou entrar nos detalhes da aventura, porque não quero dar spoilers. Mas tenho alguns pontos:

A quinta edição foi aprovada por todos até o momento. Os combates foram rápidos, divertidos, e bem mortais. Aliás, a aventura pode ser extremamente mortal: mesmo com sete jogadores, os kobolds quando com sorte podem derrubar um PC em um único round (o que aconteceu algumas vezes). O paladino do grupo ficou por um hit point de não morrer mesmo. O clérigo de Chauntea trabalhou bastante.

Ainda preciso melhorar no uso da inspiração durante o jogo. Sinto que não distribuí inspiração o suficiente, e não quero que os jogadores forcem situações só para ganhar o bônus. Mas gostei do que os jogadores inventaram para seus personagens, já que não usamos os backgrounds do Player’s Handbook, e sim escrevemos os nossos (ou adaptamos existentes).

Outros: estou usando o deck de Critical Fumbles, que gostei bastante; todos passaram para o nível 2, e achei lindo upar todo o grupo em menos de 10 minutos: um hit die novo, uma abilidade e, para alguns, um slot novo, pronto!

Daqui a duas semanas temos mais D&D! Até lá, e rolem 20.

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Loot da Gen Con

Se você não ouviu o podcast sobre a Gen Con 2014, ouça já! Se já ouviu, confira o que eu trouxe de lá no vídeo abaixo, e não esqueça de assinar nosso canal no YouTube.

E rolem 20!

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Como montar um grupo como no Guardiões da Galáxia

Olá Jogadores e DMs,

guardioes-da-galaxia-topoAcabei de assistir o Guardiões da Galáxia (post sem spoilers fique tranquilo), e esse filme mostra como um grupo de personagens diferentes, conflitantes, e mesmo inicialmente inimigos, conseguem montar um grupo eficiente. Isso acontece com alguma frequência na ficção, mostrando a rivalidade de Raistlin, em Dragonlance, Boromir, em Senhor dos Anéis, ou mesmo do Eric, do desenho Caverna do Dragão. E como é que isso sempre funciona na ficção, mas sempre dá errado no início da campanha, com jogadores frustrados entre si devido ao grupo sem coesão?

O truque para isso funcionar na mesa de jogo, na minha opinião, é simples. Combine antes. Muitas vezes quem faz um personagem com conflitos, faz isso esperando o desenvolvimento do personagem, e que ele vá criar esse elo de confiança ao longo do tempo. Pode até ser que isso aconteça, mas até lá, o seu personagem pode parecer apenas um babaca que empata o jogo para os outros jogadores.

Legend_of_grimrock_party_large_transparentPor isso, como jogador, o importante é deixar bem claro as suas intenções ao longo prazo, mesmo que os personagens do jogo não saibam disso. Explique que seu personagem tem dificuldades de confiar no líder, e vai questioná-lo o tempo inteiro, mas sempre irá na missão no final, com o objetivo de aprender uma lição durante a aventura. Explique que a rivalidade entre dois personagens pelo mesmo par romântico tem o objetivo de gerar intimidade entre os personagem, e não tirar o foco da história. E por aí vai.

Com isso bem explicado e fazendo parte do contrato social da mesa, todo mundo pode contribuir para história sem medo de empatar o jogo, e um personagem difícil, antagonista e babaca pode ser aceito numa mesa de jogo sem que ninguém ache que isso é culpa do jogador.

Tem gente que prefere fazer esse processo em segredo, e acha isso um pouco de meta-jogo. Até pode ser verdade, e se você não tem problemas na mesa, não mude! Mas, se você tiver, experimente combinar antes e divida aqui seus resultados. Espero que sua campanha consiga montar um grupo bem massa!

Até mais e rolem 20!

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Criação de mundo – qual é o seu processo?

Olá Jogadores e DMs!

Alestia
Meu primeiro mapa digital de Alestia

Continuando a responder as trinta perguntas, a pergunta de hoje é “Criação de mundo – qual é o seu processo?” 

Eu sou um DM mais de usar cenários prontos que meus próprios cenários hoje em dia, mas como muitos mestres do meu tempo (a famigerada geração xerox), eu também criei meu mundo próprio, uma mistura de muitas influências (Forgotten Realms, He-Man, Phantasy Star e obviamente Caverna do Dragão) chamado Alestia.

Foi nesse mundo de Alestia onde mestrei minha primeira campanha longa de AD&D, onde Amhark (ranger) e Hyndi (elfa arqueira), auxiliados por Mentor (guerreiro) e Labelas Kerry (mago) lutavam contra as forças malignas do arqui-mago Galahark. Sobraram algumas coisas em formato digital desse mundo, quando tentei expandir para um cenário chamado Sylanus.

Nessa época, achava que um cenário tinha que começar com o mito de criação, deuses, timeline, planos, essas coisas. Hoje, pra mim um cenário tem que começar como começou o Cenário de Campanha do Neverwinter, um dos últimos lançamentos da 4E: uma lista clara de pontos que diferenciam e identificam o cenário.

Afinal de contas, o que seu mundo e seu cenário tem de especial? Se ele é só mais um mundo de campanha clássico (como era Sylanus), não é necessário descrever tanto o mundo; podemos expandir a medida que o cenário é demandado pela aventura. Caso contrário, aí sim, foque no que for diferente.

Mande bala com seus cenários e rolem 20!