Olá Jogadores e DMs! A aventura AussirKothar foi muito bem quista entre os leitores, pessoal gostou da história, dos encontros e de seu final aberto. E para celebrar aquela aventura nada melhor que outra aventura! Também estarei mais comprometido em desenvolvê-la o mais rápido possível, tentarei postar pelo menos dois posts por semana sobre a aventura. Assim se possível terminá-la em um mês.
Quando criei a AussirKothar eu deixei claro que era uma aventura básica, ótima para começar uma campanha, ou simplesmente usar como um aventura introdutória ao D&D 4e. Agora nessa nova aventura tentarei inovar em todos os sentidos, nada mais será básico e irei fazer uma aventura para ser lembrada! Defendendo a Torre é um aventura de D&D 4ª Edição para personagens de 5º nível.
O Enredo
Um exército de monstros, mortos-vivos, cultistas e demônios, conhecido como O Exército Negro, está marchando contra Silverhurst. Este pequeno reinado sobreviveu às grandes guerra e ao término dos impérios graças e sua geografia privilegiada, de um lado o oceano selvagem, do outro o enorme desfiladeiro de Scarn.
Agora o Exército Negro marcha contra Silverhurst, e somente uma coisa fica entre as terras e o povo de Silverhurst e seu maior pesadelo: A Torre de Marfim, construída há muitos anos fica sobre o Desfiladeiro de Scarn entre a ponte que junta continente e reino, impedindo que os inimigos de Silverhurst entrem em seu domínio, mas para que isso ocorra a Torre não pode cair.
Para entender o Exército Negro é necessário entender seu líder Barlus Askmorcus, um bruxo tiefling muito capaz, mas sua astúcia e poder mágico são pequenos se comparados a sua malícia.
Filho único de um família de senhores na cidade-estado de Kasmoneo, Barlus foi mimado como todo filho único de aristocratas. Possuí com cinco anos seus próprios escravos. Já nessa tenra idade era possível perceber as características de um psicopata. Foi com seis anos que matou pela primeira vez, ao forçar um escravo a comer um de seus brinquedos prediletos, um cavalinho de porcelana, porque o escravo tinha derrubado e quebrado o brinquedo. Ao ver o pobre homem vomitar sangue com pequenos pedaços de porcelana, Barlus ficou fascinado.
Assim o garoto prodígio foi estudar, conhecer antigas e novas línguas. Seu talento era enorme e rapidamente descobriu que poderia aprender como manipular as forças arcanas. Estudava arduamente antigos livros, que aventureiros renomados buscavam em antigas catacumbas, em cidades ocupadas pelas mais estranhas criaturas. Muitos morreram para que Barlus pudesse ter a melhor educação, não só aventureiros, mas também os escravos utilizados como cobaias humanos em seus experimentos arcanos.
Quando tinha treze anos, Barlus teve seus chifres cortados por um escravo revoltado. A morte deste escravo não foi nada agradável. Barlus mostrou a todos os escravos do domínio o que aconteceria com aqueles que lhe desafiassem. Hoje ele usa no lugar de seus chifres cortados, próteses feitas com os ossos daquele escravo.
Após essa demonstração da crueldade, Barlus foi visitado por aquele que seria para sempre seu senhor, seu dono: Orcus.
Barlus aceitou a proposta do arqui-demônio, e passou a estudar os segredos da magia abissal. Orcus enviou para Barlus seus melhores acólitos para ensiná-lo, assim como equipamentos e armas feitos nas profundezas do Abismo, feitos com a maldade e o sofrimento que apenas o Abismo sabe criar. Orcus também ensinou a Barlus um conhecimento secreto, que apenas seus campeões conhecem.
Quando Barlus ficou pronto preparou terreno para seu reinado, os primeiros a serem mortos foram seus próprios pais, que hoje vivem em seus túmulos de vidro como zumbis conscientes. Uma espécie de inferno criado por Barlus, para aqueles que não possuem medo da morte.
Logo muitos morreram ou se entregaram a dominação do novo rei e seu Exército Negro. Criaturas malignas servidoras de Orcus se juntaram ao Exército Negro, assim como aqueles que caiam diante de Barlus e retornavam como mortos-vivos, assim rapidamente o exército cresceu e ganhou força.
Kasmoneo que era um ponto de luz, na escuridão, se tornou um buraco negro, e tudo e todos a sua volta foram consumidos até que sobrou apenas um mar de escuridão.
Agora o Exército Negro marcha contra Silverhurst, em busca de juntar todo o reinado a seu domínio. Com o fim dos impérios o reinado de Silverhurst diminuiu assim como seu conhecimento do mundo além do desfiladeiro de Scarn.
Os personagens descobrindo do avanço do Exército precisam tentar segurar a última defesa do reinado até que os restos do exército de Silverhurst chegue até a Torre de Marfim. Os personagens não poderão derrotar o exército sozinhos, e caso o Exército Negro atravesse a ponte de Scarn nem o exército de Silverhurst poderá deter o poder de Orcus e seu campeão Barlus. O destino do reinado está nas mãos dos personagens, será que encontrarão força para denfender a torre até os últimos segundos?
Sinopse da Aventura
Essa aventura terá seis encontros combativos, um desafio de perícias e um encontro que não se encaixa em nenhuma dessas duas situações, como vocês irão observar.
A aventura começa com os personagens chegando na Torre, o Exército Negro parece ainda estar longe, mas isso é um engano! Batedores do exército seguiram em frente tentando surpreender os soldados da Torre de Marfim. Os personagens precisam derrotar os batedores e proteger os soldados de Torre de Marfim.
O segundo encontro é um desafio de perícias, os personagens precisam convencer e inspirar os soldados de que eles podem agüentar o Exército Negro até que o exército de Silverhurst chegue.
O terceiro encontro é um teste de inteligência e estratégia dos personagens e jogadores. Eles terão que preparar a torre de forma que facilite a sua defesa. Criando armadilhas, barricadas e o que puderem para que o Exército Negro não invada a Torre.
O quarto encontro é contra os soldados e batedores que foram mortos pelas armas dos batedores, eles retornam no meio da noite como terríveis mortos-vivos.
O quinto encontro é contra o primeira ataque dos monstros, sem saber da proteção extra dos personagens Barlus envia um tropa forte, mas não suficiente contra heróis.
O sexto encontro é contra a segunda onde de ataques, agora com os lutadores elite do Exército Negro.
O sétimo e último encontro é contra todo o exército de Barlus, que ao perceber a aproximação das tropas de SIlverhurst percebe que sua última chance é se conseguir dominar a Torre de Marfim nesse momento. Os personagens precisam segurar a Torre até que os arqueiros de Silverhurst alveje os soldados que estão na ponte e totalmente desprotegidos, causando caos e a retirada deles da ponte.
Bem, espero que tenham gostado do enredo e do que os futuros posts guardam para vocês.
Rolem 20!
16 respostas em “Defendendo a Torre – Introdução”
Nossa, eu ia deixar para comentar amanhã, mas não pude resistir: as postagens estão cada vez melhores!
O enredo ficou muitro bom! E apesar de achar que nãofossem necessários tantos detalhes sórdidos da história do Barlus Askmorcus (acabou ficando extenso demais), eles se tornam ótimos para criar boatos a respeito da personalidade do bruxo, soltando algumas informações aos jogadores.
Mas o que achei melhor (e uma evolução sobre a aventura do AussirKothar), é o resumo dos encontros. Então caso o mestre resolva terminar seu jogo antes do final das postagens, ele já terá ganchos para preparar por si só. Muito bom!
Muito bom!
Fiquei feliz em ver que vem ai mais uma boa aventura.
Só que eu tenho de lhe pedir… Não seria possível alguma sugestão de como ligar isso ao Demônio Branco?
Eu mesmo já tive algumas idéias enquanto lia o texto. O nome da cidade de onde o tiefling vem no final de AussirKothar é "Kasnumeu", um nome parecido com essa de Barlus, que é "Kasmoneo".
Talvez seja possível até criar um meio caminho pra ligar as duas. Os gnolls podem estar atacando a cidade enquanto o exército de Barlus já marcha contra Silverhurst e por isso veem a necessidade de proteger os inocentes que vivem lá.
Ou ainda Barlus pode estar na cidade e realmente não tem tempo de cuidar dos gnolls e possíveis minotauros, deixando os jogadores no lado cinza da história. Tendo que escolher qual mal é melhor.
Sõ só idéias perdidas na madrugada…
Bom a aventura parece ser muito boa, pois alem dos combates (o que os aventureiros mais gostam)
eles teraoque convenser os soldados e terão que usar da inteligencia para bolar um plano militar de proteção a torre.
Blz aguardo o desenrolar.
Ficou demais essa apresentação da aventura! Agora espero o próximo post com muito entusiasmo, ansioso pelos encontros serem expostos com maior riqueza de detalhes! E também muito curioso pra saber como você adaptou regras de combate em larga escala para a mecânica de D&D 4E, Davi!
Gostei muito da idéia dessa aventura e sobre a história de Barlus e suas crueldades (me inspirou um bocadoXD). Apenas peço para que decida-se se ele ganhou poderes infernais ou abissais. se ele serve mesmo a Orcus ele serve a um demônio bem poderoso do Abismo (que domina mortos-vivos e tem como ghouls uma de suas principais criações) ou se ele serve a algum dos diabos dos 9 Infernos (desde Asmodeus a outros menores, como Levistus, Bel, Glasya, Mephistopheles, Mammon, etc)
Opa, tem razão, tava meio confuso. Agora Barlus não possui mais nenhuma relação com os diabos.
Ótimo enredo, bem elaborado e comentado.
Depois posta aew as armadilhas e/ou as outras idéias que os personagens criaram para defender a torrer…
[]'s
Ola pessoal, infelismente fiquei afastado (problemas de saude) e não pude acompanhar o desenrrolar da aventura sobre AussirKothar, que gostei muito do inicio, e li a introdução e a aprensentação desta, e acredito que venha ser melhor ainda.
Meus parabens pelo site e pelas otimas postagens.
Gostaria de deixar uma ideia.
Vcs poderiam fazer um arquivo da aventura passada para disponibilizar para pessoas como eu que pedeu o acompanhamento e pra futuras que venham a se interessar, fica ai a ideia.
No mais continuem assim, parabens novamente.
Há! Davi andou lendo o Book of Vile Darkness antes de dormir. O nível de malevolência do Barlus atesta isso. Gosto de vilões assim, tanto que um dos meus preferidos em Faerûn é o NecroQysar. 😀
Gostei da idéia da aventura, dá um feeling igual ao dos cavaleiros de Solamnia defendendo a fortaleza contra as tropas da Kitiara, ou do embate no Abismo de Helm. É hora dos líderes brilharem.
Estarei acompanhando.
Muito Bom!! No aguardo para as próximas postagens.
A descrição da aventura é muito boa, com uma boa mestragem poderá ser uma memorável sessão!
No entanto, o que acontece se os jogadores simplesmente decidirem destruir a ponte?
O exército de Silverhurst não conseguiria lutar contra o exército negro sozinho. Se simplesmente destruir a ponte, Silverhurst estará presa em seu próprio reinado, e ai só será uma questão de tempo até que o exército negro fique mais forte e destrua o resto do continente.
Silverhurst no futuro será um dos principais defensores da bondade. E precisa ter mobilidade para seus exércitos.
Bom a aventura parece ser muito boa, pois alem dos combates (o que os aventureiros mais gostam)
eles teraoque convenser os soldados e terão que usar da inteligencia para bolar um plano militar de proteção a torre.
Blz aguardo o desenrolar.
O enredo tá muito bom, muito bom mesmo. Mandou muito bem na criatividade! 🙂
Muito massa, palavra de mestre!!!
cade o resto da aventura?