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Reporte de sessão: Dia Mundial D&D – PHB 3

Olá pessoal,

Nesse sábado, estive na Ludus Luderia, participando junto com os RPGArautos do Dia Mundial de D&D com o lançamento do Player’s Handbook 3. Minha mesa estava cheia, e entrei por último. Fiquei com o meio-elfo ardent, o líder psiônico novo. Mas vou comentar minha impressões de cada personagem da mesa abaixo.

A aventura é simples, e tem uns desafios de perícias meio arrastados no meio, mas é divertida. O grupo acorda de ressaca numa dungeon, e descobre que ela está sendo manipulada pelas forças dos Reinos Distantes. E assim, o grupo de psiônicos que odeiam as aberrações, enfrentam mortos-vivos, pesadelos, otyughs e aberrações.

Os personagens

Os personagens eram todos de nível 6, e continham todas as classes do Player’s Handbook 3. Também estavam presentes todas as raças novas, mais uma elfa e um meio-elfo. A combinação é boa, apesar de totalmente freak! 🙂

Kalen

O meio elfo ardente [ardent] é um clérigo que fala diferente. Ele cura um pouco menos, mas sua cura dá defesa ao aliado. Também tinha um poder sem limite com um belo empurrão de 3 quadrados, e tem uma bela mobilidade com poderes de teleporte. Também era o porta-voz do grupo, com Blefe, Diplomacia e Intimidação.

Foostus

O minotauro sacerdote rúnico [runepriest] deixa os antigos battle clerics no chinelo em termos de combate corpo-a-corpo (incluindo aliados), mas tem bem menos poder de cura. Ele turbina bastante o poder de dano do grupo, seja com seu poder sem limite palavra de rebaixamento, que dá vulnerabilidade aos oponentes, mas também dando vários bônus no dano da galera.

Zazenna

A sélvio psicoguerreira [wilden psychic warrior] cumpriu bem seu papel de defensora do grupo, ainda que não tenha marcado tanto assim os oponentes. Com suas inúmeras habilidades de resistir dano, quase não precisou de cura. Fora que causa um pouco mais de dano também com sua marca (quando alguém marcado bate em outra pessoa, toma o dano que fizer).

Balash

O fragmental psionista [shardmind psion] foi o mago do grupo, basicamente. Deu condições aos oponentes, manteve-se longe do perigo. Gostei do shardmind, mas achei o psion muito parecido demais com o mago.

Caewin

A elfa rastreadora [seeker] me surpreendeu. Achei que essa classe não ia ser muito diferente, mas na prática, foi. Controlou melhor que o psion, e foi quem menos levou dano na sessão toda. Cria zonas com poderes sem-limite, e quem termina o turno lá toma 5 de dano venenoso. Bem massa.

Izera

A githzerai monge [monk] foi o show da aventura, sempre debaixo dos holofotes. Achamos que o monge da 4e seria um striker debilitado, mas não é. Conseguia distribuir muito bem seu dano, consistentemente, tinha uma mobilidade impressionante, e uma razoável sobrevivência: era a melhor defesa média da mesa, quase igualando com a Zazenna. Mas só tinha 7 pulsos de cura, e enfrentamos wights. Resultado: morreu no último encontro, dragada por um portal para os reinos distantes.

Minhas observações

No geral foi divertido, rápido (quatro encontros em menos de quatro horas, dois combativos), embora os desafios de perícias foram meio repetitivos. O mestre estava bem à vontade com o sistema e a aventura, os jogadores também. Estava todo mundo bem humorado, e, mais importante, empolgado pra jogar. Nada pior pra destruir mesa de evento que jogador mosca morta. As fichas utilizadas foram fantásticas, contendo toda a informação necessária para o jogo numa folha de papel cartão A5, frente e verso, toda colorida e traduzida. Tinha algumas falhas de tradução, mas dado o tempo que o pessoal da Devir deve ter tido, estão super de parabéns! Vou deixar a ficha da Izera aqui para vocês verem. Também devo registrar que fui muito zoado por jogar com um meio-elfo ardente de  carisma 20. 🙂

E vocês? Foram também no encontro? Contem pra gente suas impressões! Espero que tenham rolado vintes, eu não rolei nenhum!

Por Daniel Anand

Daniel Anand, engenheiro, pai de gêmeas e velho da Internet. Seu primeiro de RPG foi o GURPS Módulo Básico, 3a edição, 1994. De lá para cá, jogou e mestrou um pouco de tudo, incluindo AD&D, Star Wars d6, Call of Chuthulu, Vampire, GURPS, Werewolf, DC Comics (MEGS), D&D 3-4-5e, d20 Modern, Star Wars d20, Marvel Superheroes, Dragonlance SAGA, Startrek, Alternity, Dread, Ars Magica, 13th Age e atualmente mestro Pathfinder 2E. @dsaraujo no twitter

29 respostas em “Reporte de sessão: Dia Mundial D&D – PHB 3”

No meu grupo eles rolaram nada menos que 6 vintes, só no primeiro e segundo encontro! Os otiúgues, a aparição e o dragão foram massacraaaaaados. E o jogador que controlava a elfa rastreadora era foda de bom, não tomou UM ponto de dano e tirava TODOS das imobilizações com seus poderes. Foda.

Nosso gameday foi muito turbulento e agitado, mas porque era o primeiro organizado por mim e pelo meu grupo, o @altoconselho, mas no final todo mundo se divertiu muito com os personagens e a aventura. A monge ficou muito boa mesmo, com seu super macaco bêbado e o golpe dos dois trovões. Show!

Devido ao mestrado fui praticamente arrastada pelo meu amigo Edu para jogar no evento na Luderia aqui em Sampa, ainda mais que nunca fui fã de personagens psionicos nem de magos/controllers. Em D&D sempre tive predileção pelos ladinos. No evento joguei na mesa do Anand com a rastreadora e gostei muito, se tiver que jogar de controller em alguma mesa é essa classe que escolho pq tem boa desenvoltura em jogo. Quanto a aventura em si gostei muito, salvamos a dragoa, apesar de achar os testes de pericias meio enrolados e monótonos

Aqui em Juiz de Fora o material da Devir não chegou – e daí tivemos que improvisar mapas e talz, mas foi bem bacana! ^^

Festival de 20s aki por esse lado (com direito a musiquinha de celular, toda vez que alguém na loja tirava um 20, huahuahuahuahhuahuahua). O pessoal na minha mesa resolveu partir pra porrada com o dragão – o que deu uma batalha teeeeensa qdo ela bloodeou e tapou trocentos ataques nos adversários que estavam do ladinho dela pra tomar o Dragon Breath (fora a recarga quase constante do poder com os meus dados! ^^).

A monge do nosso grupo tb morreu, no encontro com os Foulspawn – ela avançou no começo da batalha e logo depois os monstros chegaram junto, tomando 8 ataques flanqueados dos manglers ela não deu conta de sobreviver à enxurrada de D6 :P.

Deu pra divertir um bocado! ^^

Não posso dar meu parecer sobre o Gameday.

O evento foi programado em uma escola, aqui em Sorocaba (interior de SP). Quando chegamos lá ninguém tinha informação sobre o evento ou sobre o organizador.

Conferimos as informações no site da Devir e notamos que o endereço informado era diferente ao da escola. Pegamos o carro e nos dirigimos ao endereço indicado, porém quando chegamos no local a única coisa que tinha era um terreno de terra batida desocupado, numa rua sem saída. Decepção geral para meus amigos e principalmente pra mim, pois agitei a semana toda.

Foi frustrante pra todo mundo. O pior é que até agora não recebi resposta do e-mail que envie ao organizador. Espero poder entrar no RPGA em breve e promover junto com meu grupo um evento decente aqui na cidade.

Alguém sabe com quem posso falar na Devir sobre esse fato?

Abs!

Eu infelizmente não pude comparecer, apesar de Fortaleza estar com DOIS locais de gameday dessa vez, um recorde!

Obrigado por compartilhar conosco, Anand!

aqui em Cuiabá chegou e jogamos numa loja.

Os jogadores gostaram mais do Minotauro.

Eu pessoalmente não gostei dos Psions

O evento aqui em BH foi show de bola. Apesar de não estar cheio, o pessoal tava muito animado e a aventura foi ótima. Joguei com a monge githzerai Izera e tive uma impressão muiito boa do 4ª edição. O jogo ficou mais tático e também ficou mais fácil de matar assim como de morrer hehe.
PS. A classe monge ficou doida demais!!:D

Aqui em Campina Grande o material também não chegou, mas não impediu que o encontro fosse um sucesso! O público foi bem numeroso e demonstrou satisfação. A aventura oficial foi muito boa e não foi muito extensa, o que permitiu que os mestres criativos desse continuidade a aventura da sua maneira.
Uma pena que, por causa da Alfândega, a Wizard não mais patrocinará o evento na América Latina… Fica mais difícil de expandir o evento quando não tem brinde para o público. Ainda bem que a Confraria (grupo que organiza os encontro de RPG aqui) sempre dá um jeito, ainda que tenha que sair do próprio bolso, sempre tem sorteio no final do evento. Eu, para variar, ganhei mais um sorteio! hahaha
O melhor é o nosso hobby está cada vez ganhando mais espaço aqui em Campina Grande! Fico muito feliz! =D

Opa, joguei em Cuiabá, apesar de ser natural de João Pessoa, e foi muito legal. A organização foi muito boa.

Joguei com Zazenna e gostei bastante. Por sorte tomei quase nenhum dano mesmo indo para frente, mas em compensação bati bastante, resultado de superávit na balança. :p Apesar de um evento assim ter uma aventura muito rápida e não conter muita sofisticação na história, a riqueza das raças e classes novas é uma ótima promessa nesse sentido.
Não posso dizer o grupo era adepto do antigo "matar, pilhar e destruir". Não matamos o dragão, muita conversa e checks. O que foi muito divertido.

My recent post O Guia definitivo para entender a música contemporânea

O Gameday no Rio de Janeiro foi doidimais!

O Ardent parece ter sido o preterido da galera… Eu cheguei depois das escolhas, tbém, e só tinha sobrado ele. Mas achei interessante jogar a primeira vez com um personagem Líder. A Monge estava com uma mobilidade incrível, realmente, e poderes bem legais. O Shardmind arrebentou tbém, a estranheza da raça não atrapalhou o grupo, que já era bem freak. O Seeker é uma classe que quero jogar em breve!

O evento estava bem cheio, acredito que mais de 10 mesas rolando, com uns 6 jogadores em cada. Parabéns ao Ian Ricardo e ao Leonardo Himura, pela organização.

Eu curti a flexibilidade dos poderes psiônicos. São bem interessante, mas não parece ser muito fácil encaixar uma classe dessas num grupo convencional… Os psion funcionam muito bem juntos, com vários poderes em sinergia e talz… Foi uma amostra instigante do que vem por aí no Dark Sun!

Ah, e o que seria de nós sem o R20, heim? Toda hora eu ouvia um "…ouvi no podcast do R20 que…" ou "…vc ouviu o cast tbém? Ajudou pacas, né?". Valeu, mais uma vez, pelo episódio e pelo post sobre as classes e raças. Foi fundamental pra mim, e pra muitos outros jogadores tbém. Vcs são os caras!

hahaha… É verdade. Foi você que pegou o PH1 emprestado comigo? hauhauahuah… Eu cheguei na pressa, atrasado, caí numa mesa e fui tentando ajudar o DM Gervásio pra coisa ir mais rápida…

Tirou sim, eu apareço em algumas delas… Um doido alto, de camisa vermelha, na mesa do Gervásio.

Hum… o Conselho dos Dragões não tem um fórum pra gente comentar essas coisas, ao invés de floodar o R20? ahauahuahauhau

Infelizmente aqui pelo ceará a devir não nos ajudou muito…vieram poucos kits, fichas em inglês xerocadas que tivemos que improvisar…e nem livro para sorteio veio. porém mesmo com essas faltas o evento foi muito bom…vários jogadores iniciantes ficaram muito entusiasmados.

A minha mesa aqui no Rio foi bem divertida, e o pessoal ainda teve uma tremenda sorte nos combates. Os únicos momentos em que eles suaram a camisa foram nos desafios de perícia, principalmente durante a travessia do portal. Pra falar a verdade, acho que eles tomaram mais dano ao cruzarem a fenda próxima ao covil (ou seria melhor dizer, prisão) da Dragoa Branca do que em todos os combates anteriores juntos! Mas no fim o que valeu mesmo foi o fator diversão, com show principalmente da monge, como aconteceu na mesa do Anand! Adorei os psiônicos, ficaram muito legais, e acho que não ficaram tão apelados quanto pensei que seriam a princípio. Mal posso esperar pela chegada do meu PH 3!

Olá pessoal

Bom a mesa que mestrei no Gama Day no Bob’s foi muito divertida e os jogadores, mesmo tendo 2 iniciantes no D&D 4ª, fluiu bem. Tive que tirar alguns encontros para acabar a tempo, mas todo mundo se divertiu.

Contudo o mais engraçado foi como o Meio-Elfo Ardent (jogado pelo Sharp Walker) conseguiu convencer a Dragoa Branca a AJUDAR-LOS na aventura (ele teve 29 em Diplomacia). Ela aceitou, mas depois do combate o Meio-Elfo foi “ajudar-la” a ter filhotes. Foi hilário.

Até mais

O trabalho me deixou de fora dessa. Uma bruta pena.
Só uma pergunta safada: o monge foi o único a morrer em duas das mesas?! O que eu digo pra meus colegas viciados no arquétipo? Não deram jeito ainda na classe? X)

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