Olá, jogadores e lore-masters(?)!
Muitos de vocês sabem como eu curto o cenário da terra-média, seu estilo de aventura e narrativa. Atualmente estou jogando duas campanhas de RPG: uma delas sou o mestre, vulgo “lore-master”, no RPG The One Ring, ou O Um Anel, na versão brasileira. Assim como o Anand compartilhou sua longa e épica campanha de D&D 4e, gostaria de fazer o mesmo com a minha campanha de The One Ring, e dividir também minhas experiências, meu estilo de mestrar e fazer campanhas
Estou mestrando esta campanha há seis meses, já jogamos umas dez sessões. Os protagonistas da história são nossos heróis:
Hob Portebras: este pequeno caçador de tesouros veio até o Vale por causa de um aposta feita em meio a bebida e risadas na velha taverna do Dragão Verde. Ele iria partir na mesma viagem de Bilbo Bolseiro, três anos antes, e trazer um tesouro de igual proporção.
Hagar Sandygold: um velho anão que já teve boas batalhas e histórias para contar e hoje trabalha como um emissário e diplomata dos anões de Erebor. Possui um afeto especial pelas ervas hobbits e pelas histórias do famoso hobbit Bilbo Bolseiro, que acabou levando de encontro com Hob Portebras.”Um gatuno sempre pode ser útil nas missões oficiais de Erebor”, matutou o velho anão.
Eruantale dos Salões de Thranduil: pouco se sabe desta elfa, mas seus conhecimentos das sombras são surpreendentes. Diferente da maior parte dos outros elfos, sua luta contra as sombras é muito mais importante que velhos rixas.Na batalha do cinco exércitos estava preparada para ajudar homens e anões, mesmo antes de Thranduil.
Sigurd, filho de Einar: um jovem adolescente na batalha dos cinco exércitos, Sigurd era um mercador junto com seu pai na cidade do lago. Com a morte do Dragão e a vida dos exército goblins, o jovem não teve dúvida em lutar. Naquela batalha, quando os povos divididos do norte lutaram contra as forças da sombra, Sigurd, Hagar e Eruantale lutaram como um, e a união desta irmandade foi forjada.
A campanha começa três anos após a guerra dos cinco exércitos; Bard, o novo líder do Vale, está ocupado na reconstrução de seu reino, assim como os anões de Erebor. Sigurd e sua família partem junto com Bard para retomarem o que foi tomado pela desolação de Smaug. Eruantale volta para a Mirkwood, mas sua batalha contra as sombras a faz voltar para a Cidade do Lago em diversas ocasiões. Enquanto isso, Hagar guarda seu velho machado e passa a atuar como diplomata de Erebor, auxiliando nos conflitos (mais comum do que gostaria) entre mercadores de Erebor, Vale e a Cidade do Lago.
No ano de 2943, Hagar recebe uma missão em especial, dessa vez não solicitada por Dáin Pé-de-Ferro, mas por Bard. Sigfast, Thane de Protetorado e Lorde das Terras do Leste, pede auxílio à Bard, no entanto requisita para esta missão pessoas que não sejam do reino, mas “habilidosos na arte da cortesia”. Hagar parece ser o anão ideal para o trabalho, e sabendo dos desafios que enfrentaria prefere solicitar ajuda de seus antigos companheiros de batalha e de seu novo amigo apreciador de ervas e gatuno nas horas vagas, Hob Portebras.
Em protetorado os heróis comem à mesa de Sigfast, um homem grande com um grande barba vermelha e era próximo de Bard quando este ainda era apenas o capitão de guarda na Cidade do Lago. Além de Sigfast está sua esposa, uma mulher simples e ainda pouco acostumada com o novo status de Senhora. Os últimos anos foram ricos e a ceia é farta,embora nãp isso impeça o hobbit viajante de solicitar sobremesa e sobresobremesa (algo que aparentemente somente os hobbits possuem). Ainda durante o jantar Sigfast explica em detalhe a situação.
Raíz da Montanha é um antiga cidade próximo da Colina-de-Ferro. Apesar das dificuldades a pequena cidade se manteve durantes os anos de desolação de Smaug; durante os 200 anos eles se mantiveram, lutaram contra orcs e wargs, invernos rigorosos e secas prolongadas. Sua principal fonte de sobrevivência foi o comércio, produzindo alimentos para os anões da Colina-de-Ferro. Com a morte de Smaug e a coroação de Bard se aproximando, Raíz da Montanha seria uma importante cidade para o reinado, hospedando os mercados do Vale e da Cidade-do-Lago que desejassem fazer comércio com os anões. No entanto seu líder Hessan, um senhor conhecido pelo seu mau temperamento e rancor pelo reinado do Vale (que há 200 anos deixou Raiz-da-Montanha para sua própria sorte quando o Dragão se coroou Rei de Baixo da Montanha) não parece querer investimentos dos homens de Bard; ele sabe que aceitar as moedas do “Rei Mendigo”, como costuma chamar Bard, será como entregar suas terras a um rei que nada fez para garantir que estas terras ainda estivessem a salvo da desolação. Hessan não consegue aceitar se avassalar a este “Rei Mendigo”.
Sigfast por fim explica a situação, dizendo como a vassalagem de Hessan à Bard será mutuamente benéfico tanto para um quanto ao outro. A riqueza iria fluir e Bard teria mais um grande aliado e um reino unido pela mesma bandeira.
E assim acabou nossa primeira sessão de jogo.
5 respostas em “Diário de Campanha: The One Ring – A Reconstrução do Vale”
Gostei. Continuem ^^
Meu plano é continuar, como já jogamos muitas partidas agora o trabalho é só passar para o blog o que já rolou.
Sim, por favor continuem… quero ver onde essa história vai parar ….Sim, por favor continuem… quero ver onde essa história vai parar ….
E muito bom verem postando conteúdo aqui também.
Sejam bem vindos de volta ahahah
Essa primeira aventura eu já faz para ser curta e também para testarmos os sistema que era novo. A conclusão dela é rápida. a segunda aventura já foi mais demorada.
Salve!
Enfim leremos uma nova campanha nas paragens do Rolando 20. Que a história ressoe por várias postagens.