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Reporte de sessão: Escamas Púrpura sessão 20

No feriado da consciência negra jogamos a vigésima sessão da nossa campanha, que ainda precisa de um nome novo. Aventureiros do Mar da Lua? Campeões de Toril? Algo ainda mais brega? Colabore nos comentários!

Depois dos acontecimentos da última sessão, um ano se passou, mas novas ameaças chamam a atenção do grupo que salvara o reino de Cormyr, desta vez na região do Moonsea. Calixto, procurando suas irmãs dominadas por Thay, chegou numa pista que lhe levaria até Phlan, procurando uma antiga prisões de demônios. Chamando então os antigos amigos, eles partiram para novamente combater o mal.

O que é um reporte de campanha? É uma postagem onde descrevo sucintamente os acontecimentos da última sessão, comentando os encontros e desencontros do grupo. Nossa aventura é em Forgotten Realms, usando o sistema do D&D 4ª edição, pós Spellplague. O nosso grupo está no nível 11-12, sentindo o gosto do estágio exemplar pela primeira vez. Esse reporte de campanha contém spoiler da aventura Monument of the Ancients, por Brian R. James e Matt James, disponível na Dragon Magazine virtual.

A missão

As irmãs eladrin Calixto e Calima foram sobreviventes da necromancia de Szass Tam, archlich de Thay, mas suas irmãs não tiveram a mesma sorte, sendo transformadas em vários tipos de mortos-vivos. Calíope, já foi derrotada, quando enviada à Suzail para comandar o aspecto de Demogorgon. Urânia, salva na vila de Weeping Briar. No entanto, as eladrins continuaram a busca pelas outras. Chamando os antigos companheiros da época dos Escamas Púrpura, o anão Amos, o bugbear Wren e a halfling Evangeline, o grupo parte para o norte do Moonsea, próximos a cidade de Phlan.

Phlan, a jóia do Moonsea

O grupo

Na sessão vinte tivemos o grupo completo: Amos, Wren, Calima, Calixto e Evangeline presentes, todos com suas paragon paths novas!

  • Amos, anão fighter (Battlerage Vigor), Dreadnought;
  • Calima, eladrin barda (Virtue of Cunning), Summer Rhymer;
  • Calixto, eladrin warlord (Tactical Presence), Comando Captain;
  • Evangeline, halfling rogue (Artful Dodger), Guildmaster Thief;
  • Wren, bugbear rogue (Brutal Scoundrel), Daggermaster;

A história

  1. Mapa do norte de PhlanO grupo se despede de Solphi e os moradores da vila de Weeping Briar. Como recompensa por salvar a cidade, recebem todas as economias da população, aceita sem remorso pelo grupo (tinha até dentes de ouro lá), incluindo uma capa sinistra encontrada na prisão dos demônios. O grupo precisa decidir se vão atrás dos escravagistas que estão aliados aos drow, ou se vão até Phlan saber mais sobre as invasões bárbaras. Decidem ir para a cidade de Phan.
  2. Phlan, a jóia do Mar da Lua. Uma das cidades que mais cresceu na região, promovendo o comércio e transporte de mercadorias na região. Evangeline já tinha contatos na cidade, e o grupo é recebido por Rolf, o senescal do castelo Valjevo. Ele mostra a cidade ao grupo, os hospeda (gratuitamente) na Cracked Crown, a melhor estalagem da cidade, e diz que o Lord Protector Anivar Daoran irá recê-los de noite.
  3. O Lorde recebe o grupo num suntuoso jantar. Junto com eles, Rolf, o senescal, Opanrael, bibliotecário mestre e sábio da cidade, e também o chefe da guarda Cavaleiro Comandante Ector Brahms. A cidade de Phlan é defendida pelos Cavaleiros do Punho Negro, uma organização militar levemente ligada a Bane, que ajudou a defender a cidade dos ataque de Netheril, e desde então tem presença fixa. O Lorde explica que as vilas das bordas de seu domínio estão sendo destruídas por ataques bárbaros, e que a cidade de Phlan vem recebendo contínuo fluxo de refugiados, e que a situação é tensa. Precisa de solução imediata. Faz uma bela oferta ao grupo para que eles tragam a cabeça dos líderes bárbaro, e disponibiliza não só o chefe da guarda para acompanhá-los, mas também hippogrifos para todos, para que cheguem no castelo em apenas um dia.
  4. Chefe bárbaroO grupo então chega ao Castelo Vathar, famoso por já ter vencido inúmeros cercos. Mal o grupo pousa suas montaria aladas quando percebem que um grupo de caravanas de refugiados está sendo perseguida por um pequeno exército de bárbaros! Mas não são bárbaros normais, eles tem os elementos vivos em seu corpo. O líder (ver imagem) tem raios elétricos passando pelo seu corpo. Os trebuchets do castelo atrasam a grande massa do exército, mas um grupo avançado, incluindo o chefe, chega nas caravanas. O grupo corre até lá, e lutam contra os bárbaros-elementais. No final, a cabeça do chefe inimigo está pronta para ser entregue a Lord Anivar.
  5. No castelo, descobrem que o grupo era fugitivo do vilarejo de Ilinvur, que estava sob ataque pesado dos bárbaros. O grupo parte imediatamente, com os pobres hippogrifos ainda exaustos da viagem. Ao chegar no vilarejo, ele está completamente destruído, e o grupo é atacado por várias criaturas elementais, e um bárbaro elementalista.
  6. Na saída de Ilinvur, o grupo encontra um shaman bárbaro, mas ele não é hostil. Ele explica que somente alguns de sua tribo foram corrompidos por Maran, um primordial que foi preso em Toril há milênios incontáveis, antes mesmo da separação de Abeir. E que ele está retornando, e uma antiga profecia dizia que o cubo mágico de Horreb deveria ser entregue aos descendentes. Ele acha que o grupo é esses tais descendentes, e entrega o cubo a eles. Calixto e Calima, as detentoras dos conhecimentos Arcanos, começam lentamente a estudar o objeto. Ele guarda um ritual de aprisionamento, mas para esse ritual funcional, primeiro o grupo terá que descobrir quais ícones, dos 54 disponíveis nas faces do cubo, e em qual ordem, irá deixar o ritual ser executado.
  7. Precisando saber mais sobre o cubo e como resolvê-lo, o grupo resolve voltar a Phlan, para entrar em contato com o sábio Opanrael. Mas, ao chegar na cidade, ela está sitiada pelos refugiados, e todas as entradas da cidade nobre fechadas. Tentar voar com os hippogrifos só os fez tomar flechadas, e foi necessário Wren e Evangeline entrarem furtivamente e entrarem em contato com Ector, que colocou o resto do grupo pra dentro. Lá, eles encontram o sábio na biblioteca, e descobrem mais sobre Maran:
    • “Maram da Grande Lança!”, ele diz num sussurro. “Apesar desse nome ser desconhecido hoje em dia, nos muitos séculos atrás só a menção de seu nome traria medo e desconfiança, assim com as lembranças de violência e atrocidades. Maran é um dos Sete Deuses Perdidos — um nome incorreto, claro, já que ele não é um Deus, mas um dos príncipes dos Elementos Malignos, um dos pilares primordiais do Caos Elemental. As tribos primitivas do norte do Moonsea o cultuavam, e ganhavam em troca poderes elementais”.
    • “Mas Maran foi enviado de volta aos Planos Interiores no final das contas, preso longe do Plano Material por um poderoso ritual Imaskari conhecido como Barreira Divina. E é esse ritual que está guardado no cubo de Horreb. Temos que descobrir como ativar esse ritual, e garantir que Maran nunca retorne a nosso plano!”
  8. O grupo estudou o cubo, e já descobriu alguns dos símbolos que fazer parte da configuração final.

Os encontros

  1. griffDescrições e distribuição de tesouro;
  2. Roleplay;
  3. Mais roleplay; o grupo ganha montarias Hippogrifos (Vanguard Hippogriff Dreadmount), de nível 10. Ector é um Soldier Líder de nível 13.
  4. Luta contra os bárbaros vaegould:
    • Oshikam, o líder – Level 15 Elite Soldier (Leader);
    • 8 Vaegould Warriors – Level 11 Minion Skirmisher;
    • 2 Vaegould Marauders – Level 13 Skirmisher;
    • Diversos Steppe Pony – Level 6 Brute;
  5. Luta contra os elementais:
    • 1 Vaegould Elementalist – Level 13 Controller;
    • 2 Tempest Wisps – Level 13 Controller;
    • 2 Chillire Destroyers –  Level 14 Brute;
    • 1 Stormstone Fury – Level 14 Artillery;
  6. Início do desafio de perícias para identificar os 9 símbolos que abrem o ritual de aprisionamento de Maran;
  7. Testes variados de perícias para entrar novamente em Phlan;
  8. Roleplay;

Minhas observações

  • Nessa aventura a WotC dá uma de George Lucas. O Lord Protector é Daoran? Dá hora, né? E o primordial Maran, o Mára? E lá vamos para mais zoação!
  • Por falar em zoação, os bárbaros montavam pôneis selvagens, que não são os pequenos pôneis. Mas falou que meu grupo ia deixar passar essa né.
  • A aventura é muito boa, mas me atrapalhei um pouco por não ter me preparado direito. Eu achei que o grupo iria atrás dos escravagistas, e li muito mais da outra aventura que essa, mas vou corrigir isso na próxima sessão.

Talvez essa tenha sido a última sessão do ano. Foram vinte sessões, o que dá mais ou menos umas cem horas de RPG, mais de 10 nível, milhares (senão centenas de milhares) de pontos de vida perdidos e recuperados, uma morte (de Amos, nas primeiras sessões), uma troca de personagem (Lara deixou lugar para Evangeline), um artefato (a cota invulnerável de Arnd), inúmeros sacos de Doritos, Torcida e salgadinhos em gerais, uma piscina de coca-cola e muita, mas muita risada. E que venham ainda muito mais vintes em 2010!

Por Daniel Anand

Daniel Anand, engenheiro, pai de gêmeas e velho da Internet. Seu primeiro de RPG foi o GURPS Módulo Básico, 3a edição, 1994. De lá para cá, jogou e mestrou um pouco de tudo, incluindo AD&D, Star Wars d6, Call of Chuthulu, Vampire, GURPS, Werewolf, DC Comics (MEGS), D&D 3-4-5e, d20 Modern, Star Wars d20, Marvel Superheroes, Dragonlance SAGA, Startrek, Alternity, Dread, Ars Magica, 13th Age e atualmente mestro Pathfinder 2E. @dsaraujo no twitter

12 respostas em “Reporte de sessão: Escamas Púrpura sessão 20”

Anand fiquei interessado nesse cubo ai.
Se tirou ele de algum lugar ou criou?
Envia por e-mail caso você tenha tirado de algum lugar a fonte?
tpanaro@gmail.com
Parabens pela campanha, realmente muito boa!

T.T Urânia me sacaneou.

Eu daria o nome de "As Cicatrizes da Fraternidade Cal". Afinal Calixto, Calima e Calíope. Bom se elas são irmãs eles devem ter um sobrenome em comum.

Cara, sabe quando você vê um nome. Sabe que já leu sobre ele anteriormente mas, não consegue se lembrar pois é, toda vez que eu batia o nome na tríade Cal eu sabia que já havia lido anteriormente os nomes mas, não conseguia me lembrar.

Boa, e não deixa de ser uma feliz coincidência de que o número de sessões de seu grupo este ano tenha calhado de ser 20, como o dado que dá nome ao site! Meus parabéns a todos os envolvidos e espero por novos e estimulantes reportes para o ano que vem. Um abraço a todos!

A Monica que joga com a gente sugeriu Escamas Negras. Não só uma referência ao antigo nome, as tendencias malignas que as coisas estão tomando, mas também aos dois dragões negros vencidos anteriormente.

Gaaah, quero que minha campanha chegue no Paragons tb! ^^

Tenho umas coisas bem interessantes planejadas pro próximo patamar da campanha – afinal, vou lançar o vilão necromante que sempre quis! 🙂

Por enquanto, o grupo ainda tem que enfrentar alguns lacaios do Orcus – e descobrir um importante artefato! ^^

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