E essa é mais uma sexta-feira da Iniciativa 4e! Onde você encontrar o selo da Iniciativa 4e, esteja certo que está encontrando material escrito e revisado para a 4ª edição do D&D, com posts conjuntos, temáticos, a cada quinzena. O tema dessa semana são os Contos de Fada. Não deixe de acompanhar também no final desse post os links para os outros membros da Iniciativa e deixe sua sugestão, correção ou colaboração!
E para esse tema, gostaria de propor para seu jogo o uso de Príncipes e Princesas, sejam como NPCs, sejam como personagens jogadores. Mas, primeiro, uma pequena revisão histórica.
Na História
O termo príncipe sempre teve alguma ligação com liderança e nobreza. O termo vem do Latim, significando “a primeira cabeça”, e começou a ser usado mais de dois mil anos atrás. O título de prícipes, no entanto, surgiu junto com os domínios definidos como principados, que era basicamente uma maneira do Imperador Augustus de dar a ilusão de uma divisão de poder similar ao do Senado Romano.
Geralmente o termo príncipe é utilizado em monarquias hereditárias, ou seja, governos por reis ou imperadores cujos títulos seguem para seus filhos ou decendentes, especialmente na fantasia medieval. Na prática, não era necessário ser da família real para ser príncipe, mas muitos reis davam esse títulos aos filhos, para que eles exercitassem a liderança. Na época feudal, usava-se livremente o título para indicar dominância de um território, ainda que o título oficial fosse outro, como é o caso de “O Príncipe”, famosa obra de Maquiavel.
Em alguns sistemas feudais, existia uma hierarquia de títulos, frequentemente vistos em cenários do D&D, especialmente os menos fantásticos como Greyhawk. Lá, é comum ver também Barões, Duques, Marqueses e outros. Também acontecia de se separar o príncipes herdeiro dos outros sucessores, chamando-o de príncipe real ou crown prince. Em geral, uma moça que se case com um príncipe quase sempre ganha o título de princesa, mas o contrário não é verdadeiro. Às vezes, o marido de uma rainha regente também ganha o título de Príncipe Consorte.
Usando-os como NPCs
Os príncipes e princesas do seu mundo de campanha podem exibir excelentes ganchos para muitas situações engraçadas, dramáticas e interessantes, principalmente se ele tiver que acompanhar o grupo dos PCs por algum tempo. Se o grupo for parecido com o da minha campanha 13 tribos de Xen’drik, por exemplo, você pode explorar o lado rústico dos PCs e colocá-los em situações onde é necessário tato, etiqueta e diplomacia. Por outro lado, se o grupo for mais civilizado, pode ser que o príncipe ou princesa em questão pertence à uma tribo bárbara, com costumes bem diversos, causando situações contrangedoras.
Você também pode explorar outro cliché, e criar um par romantico do herdeiro real com um dos personagens. Lembre-se que isso também trás muitos problemas. O príncipe/princesa provavelmente é uma celebridade local, e pode ser que as pessoas tenham inveja do PC cortejado. Ele também pode enfrentar a fúria dos nobres locais, que tem interesses políticos com casamentos arranjados. Os costumes locais também podem ser explorados: de repente, nesse reino, o proponente da princesa precisa ficar um ano num voto de silêncio, ou ficar um ano isolada para se casar com o príncipe. Além disso, lembre-se que essas figuras públicas sempre são um alvo fácil para bandidos, sequestradores, e todo tipo de vilão da campanha!
Outra maneira de explorar o lado romantico é um príncipe ou princesa que se apaixona por um dos PCs sem ser correspondido, e pode levar ou a situações cômicas, como aparecer de repente com flores em locais inusitados, ou situações dramáticas, como um antagonismo realmente perigoso para os PCs.
Outro lado a ser explorado é do príncipe ou princesa que renega seu título. Um exemplo clássico é Aluasir, uma das filhas do rei de Cormyr Azoun IV, ou mesmo Laurana, a elfa filha do rei Solastaran de Dragonlance. Ambos se aventuraram um bocado antes de seguir seus caminhos políticos. Enquanto são aventureiros, podem ter objetivos que conflitem com os dos personagens jogadores. Além disso, eles podem querer esconder suas condições de nobres. Claro, não necessariamente o príncipe em questão é um aventureiro habilidoso: ele pode ser uma negação, mas usar seu poder político para se juntar aos PCs e só metê-los em enrascadas!
Virando um Príncipe (ou Princesa)
Outra opção para campanhas é quando algum dos PC (ou mesmo todos!) se torna um príncipe ou uma princesa. O tio de um amigo meu já dizia: “Com grandes poderes, vem grandes responsabilidades”. Ou seja, se seu personagem agora é um príncipe ou princesa, você tem muitas vantagens, mas também problemas. E como usar isso para melhor a história?
Da mesma maneira que usando príncipes como NPCs: dando ganchos para sub-tramas dentro da sua campanha. Um PC príncipe ou princesa é uma celebridade instantânea, e vira alvo de bandidos, nobres que querem casamentos de conveniencia, aspirantes políticos, e mesmo as diversas Igrejas do seu cenário. Além disso, o povo irá olhar para o recém nobre esperando um líder, condutor e guia. Não irão esperar menos do que excelência, e qualquer falha agora custa bastante em termos de poder político agora.
Você também pode explorar esse lado político, explicando as necessidade diplomáticas com raças muitas vezes que agiram como antagonistas dos PCs no passado. Por exemplo, pode ser necessário ir negociar território com um dragão, discutir comércio com goblinóides, ou discutir um tratado de paz com gigantes.
Nos Contos de Fada
Agora, se você quer usar príncipes e princesas mais fantásticas, ou mais ligadas aos contos de fadas, não tem lugar melhor para se inspirar que os filmes da Disney, especialmente as princesas. Vejam plots fáceis de se adaptar para D&D em cada uma das princesas clássicas.
- Branca de Neve: Ela está desacordada, porque comeu uma maçã encantada. Encontrada por um grupo de anões mineradores, é necessário um ritual para salvá-la antes que a atual esposa maligna do rei tome o trono para si, com a morte do rei.
- Cinderela: Numa festa de gala, o grupo descobre que a nobre que está cortejando o príncipe real (que pode até ser um dos PCs) é, na verdade, uma gata borralheira, uma plebéia. Será ela uma agente inimiga? Uma sedutora? Uma succubus? Ou só uma moça apaixonada?
- Aurora (A Bela Adormecida): As vezes a história clássica de salvar a princesa do dragão pode ser o que sua campanha precisa. E se ao invés de um príncipe armado com a espada da verdade e o escudo da virtude, um grupo de aventureiros salvassem Aurora?
- Ariel (A Pequena Sereia): Ah, as aventuras subaquáticas! E se depois do casamento você descobrisse que sua esposa é, na verdade, uma sereia? Ou, uma embaixadora dos reinos dos mares vem pedir ajuda aos seres da superfície contra alguma ameaça, e um amor complicado aparece?
- Fera (A Bela e a Fera): É, e não a Bela. Aqui, o lance é usar o príncipe ser o mega-monstro (e vice-versa) como um plot-twist. Tem coisa mais desesperadora de descobrir quando o rei morre que o herdeiro é ninguém menos que um Werewolf, ou mesmo um Lich? E que armas normais não podem feri-lo, só o amor verdadeiro? Quero ver os jogadores vencerem isso com suas armas +6!
Claro, nem todo conto de fadas é um filme da Disney: o que faz qualquer história mais dramática são as escolhas. Dê opções aos seus personagens e veja como eles reagem, e leve a narrativa para frente a partir dali. Tenho certeza que os príncipe e princesas serão apenas mais um tempero nas histórias fantásticas do D&D.
E se tudo mais falhar, coloque um príncipe ou princesa transformado em sapo. É clássico, é chiché, e não tem nada mais divertido em ver seus PCs perdendo sua dignidade beijando batráquios errados até acertar! Ou explore príncipes e princesas fora do clássico conto de fadas: Princesa Leia, alguém?
Novo Item Mágico – A espada nobre
Essa espada é utilizada pela realeza, especialmente por nobres inseguros. De extrema beleza em sua confecção, ela tem o poder de fazer os vassalos se ajoelharem na presença do nobre.
Arma Nobre – Arma Nível 5+ |
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Ao empunhar sua arma com graça, seu valasso se ajoelha perante seu senhor. | ||||||
Arma: Qualquer espada |
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Poder (Diário): Ação menor. Um alvo adjacente é derrubado. |
Outros posts da Iniciativa
- Aldetoron – Quem tem medo do lobo mau?
- Tomo 4e – Iarlaise
- Nitro Dungeon – 3 Monstros do Mundo das Fadas
- Dado Mestre – A Lenda de Boremm
- Ooze – O Cavaleiro Reluzente
- O Covil – A vingança do apanhador de ratos
Espero que tenham gostado! E como vocês usariam príncipes e princesas nas mesas de vocês?
30 respostas em “Iniciativa 4e: Príncipes e Princesas”
Parabéns ao Daniel e Davi.
O lado principesco dos contos sempre esteve presente (especialmente para nós, que crescemos com os filmes da Disney); e o post caiu bem a calhar (estou lendo A Viagem do Peregrino da Alvorada, das Crônicas de Nárnia). ^^
Um detalhe que humaniza mais os príncipes, extendendo um pouco o tema, seria uma pitada de personalidade que os deixe mais interessante. Alusair, de Cormyr, é uma bissexual com uma 'vida ativa' de dar inveja ao pai (que já era um tremendo de um garanhão). 😀
E para quem quiser mais detalhes sobre campanhas na corte, e ascenção ao poder, recomendo o suplemento Power of Faerûn (3.5) – um dos melhores, no meu ponto de vista.
Yuri, continuo com problema pra comentar no teu blog, vi agora que minhas 2 tentativas de comentar lá foram publicadas como anônimo :S de qualquer forma parabéns também.
Essa Iniciativa 4E de hoje tá muito legal, estou aguardando ansioso pelos demais posts.
Renato, vamos dar uma fuçada no código e ver o que está acontecendo. Assim que corrigir, te dou um aviso. Obrigado pelo toque.
Muito legal, mas você esqueceu uma das melhores referências modernas de contos de fadas e perfeito para introduzir elementos cômicos na campanha: Shrek xD
Imagina: os heróis são contratados por um príncipe para irem até um pântano e resgatar sua esposa prometida que foi sequestrada por um terrível ogro, chegando lá descobrem que as coisas não são exatamente como o príncipe lhes disse.
Anand, meu artigo vai dar certinho com o teu rapaz
Jaja eu publico, só estou corrigindo detalhes e tentando colocar no formato "padrão" mas meu blog não está lendo, fica tudo desconfigurado.
mas muito massa seu artigo
Pois é, uma princesa no estilo Fionna do Shrek (ou seja, feia como uma ogra), é a Lady Ragnell, que se torna esposa do Sir Gawaine.
Para salvar a vida do Rei Arthur, Gawaine precisa descobrir um enigma: "o que as mulheres mais desejam". Eles descobrem que Lady Ragnell conhece a resposta, mas só revelaria caso um dos nobres cavaleiros de Arthur aceitasse se casar com ela. Gawaine, leal ao extremo diz que faria qualquer coisa para salvar seu rei, até mesmo casar com uma ogra.
Antes de se casarem, Ragnell dá uma escolha a Gawaine: ela pode ser bela apenas durante e o dia para que ele possa exibi-la para toda a corte, ou pode ser bela a noite para que somente ele aprecia-se sua beleza. Gawaine diz que não poderia tomar esta decisão, que só caberia a ela escolher.
Ao fazer isso, ele desvenda o enigma: o que toda mulher mais deseja é tomar as próprias decisões por si. Com isso, a maldição que a deixava monstruosa se desfaz e Sir Gawaine entra pro rol dos homens sérios.
Em tempos de "cenários sujos e pé no chão", chega a ser estranho ver a proposta de algo mais afinado com as clássicas histórias dos contos de fada, que sem dúvida influenciaram e serviram de base para muitos dos criadores famosos da história do nosso hobby ingressarem neste terreno tão instigante. Duro vai ser tentar convencer jogadores já acostumados com as campanhas mais "sérias" de querer experimentar um "jogo para crianças", talvez guardando lembranças que remetem estes mesmos clássicos a Disney, que é por definição associado à imagem de crianças ingênuas e facilmente manipuláveis.
Gostei da abordagem do Rolando 20 e da "espada dos príncipes". Hehe, mas me amarrei mesmo foi no desenho do Príncipe Valente. Fiquei muito fã dele depois daquele desenho que passava na Globo (que aliás, tinho um cabelo bem mais style).
E comentando Dragonlance, meus jogos se passavam logo antes da guerra da lança, e o príncipe dos elfos Gilthanas era um NPC recorrente. O interessante é que por ser o segundo filho, não tinha toda aquela resposabilidade de herdeiro, podendo agir com aventureiros. Então a presença dele era sempre uma ponte com o plot ou uma forma dos PCs interagirem com a política dos elfos. Era um aliado e "plot agregador" perfeito.
Pronto, creio eu que agora está solucionado o problema dos comentários. Se você (ou algum leitor daqui) puder ir lá no Dado Mestre, e fazer um comentário, apenas para testarmos se o bug foi corrigido, ficaria grato. ^^
Excelente o tema desta semana e excelente o post!
E para quem gosta de contos de fada, mas quer uma abordagem mais séria e menos infantil que a da Disney, eu recomendo a HQ Fables/Fábulas da Vertigo… Uma das melhores HQs que já li.
Realmente Fábulas é muito bom, inclusive o post do Tomo 4E (Iarlaise) dá pra colocar um pouco de Fábulas no D&D 4ed.
Uma dica é tb assistir o filme frances A Bela e Fera de Jean Cocteau, para ver o quanto sombrio um conto de fada pode ser, e de quebra fica sabendo da onde os profissionais da Disney se inspiraram para a versão em desenhos.
Bem lembrado Elda! Fábulas dá muitas ideias para serem usadas numa aventura, ou até mesmo ambientar uma campanha.
[…] 4e: Iarlaisi Aldetoron: Quem tem Medo do Lobo Mau? Rolando20: Principes e Princesas Dado Mestre: A lenda de […]
Contos de fadas originalmente não tinham como publico alvo apenas crianças, Charles Perreault por exemplo escrevia seus contos para a corte francesa, e os temas abordados não são nadas infantis , (infanticidio, matricidio, incestos, canaibalismo etc ), tanto que os irmãos Grimm ao copilarem os contos dos camponeses alemães suavisaram muita coisa. Para quem deseja ver como os contos de fadas estão proximos dos contos de terror (Hitchcock falou isso numa entrevista) indico além da série Fables da Vertigo (onde os personagens dos contos de fadas vivem em exilio em NY) e o conto Neve, Vidro e Maças do Neil Gaiman (esta no livro Fumaça e Espelhos).
Bolei agora de saber que a Alusair, a famosa Regente de Aço era uma bi ativa!
Sério isso? hehehehehehe
Sempre fui um agrnde fã de colocar a nobreza em minhas aventuras e mais ainda, trabalhar com PJs da realeza/ nobreza.
No GURPS inclusive isso era muito bem trabalhado com compra de vantagens como Riqueza e Status. E com o advento dos sistemas de combate em massa (guerras, pombas!) era legal ver um PC comandando e administrando um exército cada vez maior, 500, 1000, 2000 soldados diferentes e os liderando em batalha!
Sinto muita, mas muita falta de um bom sistema de combate em massa atual, que inclusive retrate e detalhe a atuação dos PJs, de forma que lhes traga RISCO, REPUTAÇÃO e até mesmo a morte ou a fama eterna em uma grande batalha.
Aham. O assunto é comentado na trilogia de novels de Cormyr, extremamente divertido de se ler em um artigo da WoTC onde um sujeito a "entrevista" (não lembro se era um arcano de guerra ou um sábio, e amplamente debatido no Candlekeep Forum, onde o Ed Greenwood deu um baita insight sobre a personalidade dela.
Onor, uma coisa precisa ser dita: RPG e combate em massa NÃO DEVERIAM se misturar! O caso é o seguinte, se você quer jogar uma campanha em que haverá o emprego usual de combates entre exércitos, acho melhor você se utilizar de regras de war games tais como Warhammer (particularmente meu favorito) ou talvez de Battletech! Deixe a parte de interpretação/interação a cargo do sistema de RPG de sua preferência! Ou então tente arrumar uma cópia de "Heroes of Battle", provavelmente um dos melhores suplementos jamais escritos para D&D que esmiuça em riqueza de detalhes como um grupo de heróis deveria agir em meio a um combate em larga escala e como suas ações influenciam os rumos do conflito em grandes lutas envolvendo inúmeras unidades!
Pôxa, Severo, sinto discordar. Acho que RPG pode e deve simular com certa flexibilidade e liberdade toda e qualquer situação real ou imaginária.
Um dos grandes prazeres do meu extenso passado com o GURPS foi de justamente ele ser genérico por excelência. Pode portanto não agradar a gregos e a troianos, mas é um sistema que em tese, e em prática mesmo, pode colocar justos um caubói, um elfo mestre-arqueiro, um T-800, um super-velocista mutante e um coelho primeiro combatendo entre si, depois se unindo e tendo que viajar no tempo para impedir um super-computador feito de cristais alienígenas de esterilizar o planeta, para então se depararem com uma batalha de exércitos de humanos do Séc 25 contra legiões de demônios infernais e por fim partirem para uma grande guerra entre cruzadores estelares!
Ufa!
E até imagino que roleplaying de fantasia nunca se distanciará muito de combates em massa. Heróis podem vir a se tornarem líderes de seus povos. E simplesmente o DM administrar isso sozinho além do grande peso e responsabilidade, pode ser enfadonho aos jogadores.
Como experiência pessoal, vi um grupo de aproximadamente 8 jogadores, hoje pais de família, se deleitarem por anos cada vez que seus personagens entrariam em grandes contendas entre exércitos. Decidir não só nos dados, mas justamente onde cada um ficaria, os riscos, a REPUTAÇÃO e aincerteza se o seu lado ganharia ou se bateria em retirada era digno até de colocar trilha sonora para ajudar na emoção, hehehehe (recomendo para tanto as OST de: BraveHeart, Lancelot e O Retorno do Rei).
Vou dar uma olhada nesse Heroes of Battle. Tenho a impressão de ter passado os olhos nele alguns anos tras´, mas não estou bem certo. 😉
Vou verificar tbm as regras desses 2 sistemas, para dar meu aval tbm e opinar sobre eles. Beleza!
Abração!
Olha, pode parecer estranho, mas recomento o Clone Wars Campaing Guide de Star Wars se você estiver interessado em mestrar campanhas com batalhas. Apesar de diferentes, acho que os sistemas são próximos o bastante para fazer uma adaptação fácil.
Além de regras de combate e movimentação e posicionamento de tropas, o livro trás dicas de como tornar essas cenas empolgantes dentro de uma aventura. Outra coisa legal é que ele dá orientações de como diferentes tipos de poderes podem ser usados ou não num combate de massa.
Bom, é verdade que clássicos como "Senhor dos Anéis" e "Crônicas de Nárnia" dão grande destaque ao combate de exércitos. Mas particularmente não gosto de misturar o ritmo de minhas aventuras de D&D com o ritmo de guerra em grande escala. Isso não quer dizer, em absoluto, que não existam pessoas que apreciem e até prefiram esse tipo de abordagem. Eu mesmo sou um grande entusiasta dos war games, porém gosto deles da forma como são, em seu próprio universo fechado, e não de misturar as consequências deste tipo de conflito em uma mesa com aventureiros de classes e habilidades distintas.
Mas procure mesmo pelo "Heroes of Battle". Creio que irá ajudar e muito sua experiência em combate em massa envolvendo grupos de heróis.
P.S.: Acho que me confundi, mas tive a impressão de que o nome do suplemento na verdade é "Tome of Battle". Na dúvida, procure por esses dois títulos!
[…] Rolando20 – Príncipes e Princesas […]
É sério esse negócio de que a Alusair era bi?
Yup
Vou compilar as referências e postar no Dado Mestre. ^^
Olhem lá semana que vem.
Exelente post!
e domingo e dia de…. ?!?
😡
Pois é, estou com a lista de links salva, mas estou bem enrolado como viram pela semana. Aguardem novidades na semana que vem! 🙂
Uma coisa que tenho feito na 4ª edição é utilizar um desafio de perícia para simular a participação dos PJs em um combate em massa. Crio alguns encontros importantes relativos à batalha (como uma luta contra o comandante inimigo ou a defesa de algum ponto estratégico) e faço com que eles participem do desafio para determinar como eles atuaram em termos gerais e qual a consequência das ações do grupo na batalha.
Muito bom! Amei tanto que tive que arranjar um tempor para comentar.
Contos de Fada são, sem a menor dúvida, minha maior inspiração para RPGs medievais, além de serem uma coisa que eu amo muito mesmo.
Acho que vc escolheu um elemento ótimo, já que há poucos contos de fadas que não tenham um principe, uma princesa ou pelo menos um rei.
Mas acho que uma coisa é legal de lembrar, para ter um jogo com o tema contos de fadas: a magia! Mais do que bruxas, fadas, principes, sapos, etc os contos de fada tem como principal protagonista o encantado, o magico, o desconhecido. Então, independente do que aconteça o legal é ter sempre isso em mente e envolver toda a campanha nesse clima porque ai não tem erro, você vai sempre estar beirando os contos de fadas.
Uma sugestão legal para quem gosta do tema é ler (além dos contos de fadas, recomendo especialmente os irmaos grimm e os livros dos contos de fadas coloridos) um livro do Tolkien chamado "Sobre histórias de fadas", é mto bom!
Abraços,
Muito Interessante! Ira para o meu arquivo!!!
E só para constar, acho que vou vir mais aqui, antes não achava a 4ed interessante, mas lendo(vou jogar só depois) a Fortaleza do Pendor das Sombras achei bem interessante(li o guia rapido).
Bem tinha ouvido o podcas até o do 10, agora é ouvir o resto(bom que não são muitos, e ruim porque poderia ter mais(?!?!)) e ouvir de novo alguns…
Bem só isso! Até, quem sabe me torno mesmo um mestre de 4ed( e se meu grupo deixar de Mutantes e Malfeitores também!).
Abraços, e o artigo foi diferenciado, criativo, vou usar!
[…] não foi uma predição, mas se mostrou um sucesso, é tanto que a Iniciativa 4E a primeira está sendo editado pelo D3 System como revista. Uma nova iniciativa surgiu: Iniciativa […]