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Hillock

HillockEles o chamavam de Hillock, a colina humana. Ele nasceu grande: tão grande que ele quase dividiu sua mãe em dois. Ao crescer, ele foi mantido de outras crianças, por preocupações de que o seu tamanho bizarro levasse a lesões se a brincadeira ficasse séria. Com o tempo seu crescimento continuou inabalável, e as pessoas vieram de longe para contemplá-lo. Apropriadamente, Hillock encontrou trabalho como ferreiro, seus braços maciços capaz de bater um martelo mais rápido e mais forte do que três homens. Hillock era um homem de apetites enormes, o maior dos quais era a bebida. Após um dia de trabalho, ele podia ser frequentemente encontrado cercado por pilhas de canecas, a construção de um estupor para coincidir com a sua força. Ele era um gigante, mas na maior parte do tempo inofensivo, e as coisas poderiam ter ficado assim, se aquele andarilho tivesse mantido sua boca fechada. Foi provavelmente um comentário inocente, talvez feito em tom de brincadeira. Seja qual for o caso, Hillock estava profundamente soterrado em seus copos, e as palavras do andarilho colocou o homem gigante em uma fúria de bêbado instantânea. Seu primeiro golpe matou o agressor, quase arrancando a cabeça de seus ombros, e quando seus amigos correram para ajudar, eles foram recebidos com rosnandos de fúria. Até o final da briga, o chão estava encharcado de sangue, coberto de corpos mutilados e partidos. Hillock cambaleou de volta para a ferraria para cuidar de seus ferimentos. Ninguém se atreveu a entrar para fazê-lo responder por seu crime, e nos dias que se seguiram, as pessoas foram incomodadas por um ressoar incessante saindo do local.

HillockQuando Hillock finalmente saiu, ele era um homem mudado. Em silêncio e sem humor, ele agora carregava uma lâmina gigante, forjada a partir de seus longo empenho dos últimos dias. Tendo provado assassinato, Hillock abriu seu apetite, e ele iria cortar fora membros ou cabeça de homens ao menor olhar ou provocação. Finalmente, um grupo de suas vítimas reuniram a sua coragem e, na calada da noite, se esgueiraram na ferraria, onde quatro dos mais fortes entre eles mergulhoram a grande espada no peito de Hillock enquanto ele dormia. E o levaram para longe, e arremessaram seu corpo para os penhascos na baira do oceano.

Isso deveria ter sido o fim dele, mas não foi. Alguns meses mais tarde, um pescador sem fôlego retornou do mar pela costa de Wraeclast, e relatou que tinha visto uma aparição desmedida e impressionante. Na sequência desta observação, os corpos começaram a se acumular, massacrados como gado, cortados em pedaços sangrentos. Na morte, Hillock é um terror muito maior do que jamais foi em vida. Ele anda às margens da costa de Wraeclast agora, seu cadáver animado ainda perfurado pela grande espada que o matou. Ele não sente o pulso do oceano gelado, nem as numerosas setas que agora decoram seu corpo. Seu coração frio e sem movimento é preenchido com uma malícia terrível. Qualquer corajoso o suficiente para colocá-lo de vez para debaixo da terra certamente seria recebido com grande recompensa.



Hillock

Large undead, neutral evil


  • Armor Class 8
  • Hit Points 85 (9d10+36)
  • Speed 30ft.

STR DEX CON INT WIS CHA
21
(+5)
6
(-2)
18
(+4)
3
(-4)
6
(-2)
5
(-3)

  • Saving Throws Wis +0
  • Damage Immunities poison
  • Condition Immunities poisoned
  • Senses darkvision 60 ft’ (spell), passive Perception 8
  • Languages Common
  • Challenge 3 (700 XP)

Traits

Undead Fortitude If damage reduces the zombie to 0 hit points, it must make a Constitution saving throw with a DC of 5 + the damage taken, unless the damage is radiant or from a critical hit. On a success, the zombie drops to 1 hit point instead.

The Blacksmith Sword Once his hit points reaches half (42), Hillock takes off the Greatsword from his chest, enabling his Greatsword attack and the Call of the Weaklings action below.

Call the weaklings If not in consecrated grounds, Hillock can summon 2d4 Zombies as a bonus action. Recharge (6).

Actions

Multiattack. Hillock can make two slams attacks, or one Greatsword attack.

Slam. Melee Attack: +7 to hit, one target. Hit: 8 (1d6 + 5) bludgeoning.

Greatsword Melee Weapon Attack: +7 to hit, one target. Hit: 11 (1d12 + 5) slashing. Requires The Blacksmith Sword.

Fontes: Path of Exile, Path of Exile Wiki, Zombie Ogre.

Esse é o primeiro oponente para minha adaptação de Path of Exile para D&D 5E. Uma simples variação do Zombie Ogre, mas muito mais sombrio! Rolem 20 pessoal, e deixem seus feedbacks aí nos comentários. Até!

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Videogame de Papel – Path of Exile

Path of Exile logoJá tivemos duas séries Videogame de Papel aqui no Rolando 20, duas adaptações de World of Warcraft (Molten Core e Shadowfang Keep) das quais me orgulho muito, porque acho que fiz um bom trabalho trazendo o lore do jogo para o cenário padrão da época (os pontos de luz), e convertendo  mecânicas, lutas, armadilhas e histórias de uma maneira divertida para o D&D.

E resolvi fazer novamente, trazendo algora um dos meus jogos favoritos para PC, o Path of Exile. O PoE é um action RPG com uma ambientação bem dark, totalmente free-to-play, e um daqueles jogos que eu simplesmente não consigo largar (já tenho mais de mil horas de jogo).

A minha idéia não é trazer o jogo para o D&D, mas sim levar o D&D para o jogo. Não vou adaptar as mecânicas de jóias, energy shield, mana ou similares. O que eu quero fazer, como fiz nas séries com World of Warcraft, é imaginar como seria Wræclast se os personagens, monstros e itens fossem todos ambientados no mundo de Dungeons & Dragons, adicionando uma pitada extra de fantasia.

História

Wraeclast, a terra dos desgraçados. Esse continente abandonado é o lar de horrores agonizantes, bestas assassinas, e famintos mortos-vivos. O próprio solo é permeado de um poder antigo e sombrio, a terra tremendo com pura maldade. Aos mortos não é entregue a paz, fazendo-os levantar e vagar eternamente em dor, arrependimento e fome. A vida selvagem é corrompida e retorcida, aggressiva e selvagem. Se escondendo nos cantos mais escuros, horrores indescritíveis adormecem esperando a próxima vítima, ansiosos por despedaçar tanto mentes quanto carne. Wraeclast é o lugar onde poucos sobrevivem, e ainda menos se mantém sãos.

Mapa de Wraeclast

O povo Vaal

A história do continente começa muitos milênios atrás, pelo povo Vaal. Não está claro se é um povo humano, élfico, ou mesmo algo diferente. Eles tinham habilidades com construtos, como Golems e afins. Foram os pioneiros na arte de colocar jóias de poder embuídas em seus corpos para conseguir poderes e habilidades mágicas. Essa misteriosa civilização desapareceu por completo misteriosamente, cerca de um milênio atrás, pelos poucos documentos escritos que sobraram.

Os Azmeri

Os Azmeri é o povo humano que vivia em tribos espalhadas ao redor dos reinos Vaal, e foram em parte escravizados. Quando esses caíram, parte do povo Azmeri tomou conta das ruínas que sobraram, e estabeleceram o Império.

O Império foi se expandindo, muitas vezes tendo que lutar contra reminiscências dos Vaal, quase sempre em forma de construtus. Imperadores da linhagem dos Phrécius seguiram até Izaro, que não deixou herdeiros. Ele contruiu um labirinto na capital, a cidade de Sarn, e quem chegasse até o final do labirinto seria o próximo imperador. Chitus, da família Perandus, usou de trapaças, artimanhas e subornos para conseguir os mapas do lugar, e venceu o labirinto. Sua primeira ordem como imperador foi aprisionar Izaro para sempre no labirinto.

Um mago chamado Maligaro apareceu nessa época. Ele experimentava com as gemas do poder, modificando pessoas e criaturas com as essências mágicas das gemas. Muitos acreditam que criaturas como bugbears, sisplacer beasts e mantícoras são descedências de criaturas forjadas por Maligaro.

O Império Chitus

Emperor PictureMaligaro acabou tornando-se o taumaturgo mestre, conselheiro do Imperador Chitus, e esse investiu na criação de Gemlings, humanos imbuídos com a magia das gemas. Uma das suas obras primas foi a sua cortesã favorita, Dialla. Uma teocracia, suportada por exércitos Gemlings, começou a dominar o Império.

Vários outros grupos contestaram o Imperador e Maligaro, e formaram a Rebelião da Pureza, formada por vários membros do clero, como o alto-clerigo Voll, o poeta e bardo Victario, o prefeito da cidade de Sarn chamado Ondarr, e o Arcebispo Geofri de Phrécia. A rebelião teve o suporte do povo Ezomyr, um povo saxão semi bárbaros liderados pelo Thane Rigwald, e aos bárbaros Karui liderados pelo Rei Kaom, enquanto o Imperador aliou-se aos místicos Maraketh e usava seus Gemlings. A cidade de Sarn foi sitiada, e Voll venceu a batalha e tornou-se imperador.

Alguns anos depois, um cataclisma tomou conta do continente. Poucos sabem a razão, mas Voll foi clemente com Maligaros quando ele prometeu acabar com a magia taumatúrgica em sua fonte. Uma traição de Dialla fez com que ele fosse absorvido para a fonte, e o continente severamente destruído.

Wraeclast em Forgotten Realms

Como um continente enorme, devastado e isolado, fica difícil colocar Wræclast em Toril. O que eu recomendo é diminuir o tamanho do continente, e substituir alguma parte do cenário que você não usa (nem planeja usar). Eu acho que Chult funciona bem, por explica a questão do exílio para personagens que vem da Sword Coast. O cataclisma tem tudo a ver com a Spellplague, e tem um timing similar.

História Recente

Sobrou muito pouco da civilização em Wraeclast. Por conta do cataclisma, undeads e outras monstruosidades são proeminentes, e os outros continentes mandam diversos prisioneiros e condenados para lá como punição, e outros acabam caindo aqui como náufragos das marés bravias das costas de Wraeclast.

O alto templário, um homem chamado Dominus, tem coordenado os templários e a Legião de Ébano, e tem um estranho interesse pelos artefatos do antigo império. Ele montou um laboratório no topo da torre conhecida como Cetro de Deus, e usa seus tenentes, Piedade e Gravicius, para vasculhar o continente destruído por pistas dos antigos taumaturgos.

Ganchos de Aventura

  • No jogo, os jogadores são exilados que estavam sendo levados para Wraeclast como punição, mas acabam naufragando e acabam numa praia qualquer, infestada de zumbis.
  • Os jogadores podem ser um grupo de exploradores, atrás das ruínas dos antigos impérios, e itens mágicos ou artefatos vaal perdidos.
  • Os jogadores podem estar a serviço dos templários, que já não recebem reportes de Dominus a algum tempo.

Encontros

Meu plano em próximos posts é desenvolver o seguinte:

  1. Ato 1: A costa. Aqui os aventureiros exploram um pedaço da costa de Wraeclast, e vêem em primeira mão os monstros e perigos do lugar. Encontros de nível 1-5.
    1. Hillock [Oponente]
    2. The Axiom Prision [Dungeon]
    3. Fairgraves [Oponente / NPC]
    4. Piedade [NPC]
    5. Merveill [Oponente]
  2. Atos 2: A Floresta. Aqui os aventureiros atravessam antigas ruínas Vaal e enfrentam bandidos e seus bandos para chegar até as ruínas de Sarn. Encontros de nível 6-10.
    1. Bandidos (Oak, Alira e Kraityn) [Oponentes]
    2. Ruínas Vaal e o Templo Vaal [Dungeon]
      1. Criaturas Vaal [Monstros]
  3. Ato 3: Sarn. Aqui os aventureiros exploram as ruínas da antiga capital, e descobrem que Dominus, Piedade e Gravivius planejam um novo expurgo. Encontros de nível 10-15.
    1. Sarn [Cidade/Base de Operações]
    2. Dominus, Piedade e Gravicius [Oponentes]
    3. Dialla [NPC]
  4. Itens mágicos novos
    1. Kaom’s Heart, plate mail
    2. Queen of the Forest, leather armor
    3. Voll’s Protector, chainmail
    4. Blackheart, anel
    5. Shavronne’s Revelation, anel

Muito bem! A medida que for criando o conteúdo, eu volto aqui e adiciono um link para o post. Espero que curtam! E Rolem 20!

 

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Aioros, the traitor

Imagem de um dragonbornNão adianta reclamar de falta de conteúdo, não é mesmo? Queria aproveitar para dividir com vocês uma rápida ficha de adversário que preparei na minha campanha Tyranny of Dragons que estou mestrando via Fantasy Grounds.

É um personagem que era de um dos jogadores (o Bruno) no início da campanha, mas que infelizmente não pode mais se comprometer com o horário. Ele disse que eu poderia matar o Aioros, Ranger Dragonborn, mas eu tinha idéias mais mirabolantes. Também fica a oportunidade de testar o novo “motor” para fichas de monstro aqui no Rolando 20.

Entrando para o Grupo


Aioros, the Traitor

Medium humanoid (dragonborn), neutral evil


  • Armor Class 18 (barkskin)
  • Hit Points 71(11d8 + 22)
  • Speed 30ft.

STR DEX CON INT WIS CHA
16
(+3)
15
(+3)
18
(+4)
13
(+1)
14
(+2)
9
(-1)

  • Saving Throws Dex +7, Con +8, Wis +6
  • Damage Resistances acid, poison, fire
  • Senses darkvision 120 ft’ (spell), passive Perception 16
  • Skills Perception +4, Stealth +10
  • Languages Common, Draconic
  • Challenge 5 (1800 XP)

Spellcasting Aioros is a 5st-level spellcaster (Ranger). Its spellcasting ability is Wisdom (spell save DC 13, +7 to hit with spell attacks). The acolyte has following ranger spells prepared:

1st level (4 slots): cure wounds, hail of thorns, hunter’s mark

2nd level (2 slots): silence

Draconic Ancestry. You have draconic ancestry. Breath Weapon 4d6 acid damage (15′ cone). (dex save DC 15).

Actions

Multiattack. Aioros makes two attacks.

Shortsword. Melee Weapon Attack: +7 to hit, one target. Hit: 7 (1d6 + 4) piercing damage + 10 (3d6) poison damage.

Longbow. Ranged Weapon Attack: +7 to hit, range 30/120 ft., one target. Hit: 9 (1d8 + 4) piercing damage. A critical miss (natural 1) always hits Aioros allies.

Aioros era um caçador de Dragões novato, indo pera Amn quando encontrou outros membros do grupo no caminho, e acabou participando na defesa da cidade de Greenest.

No entanto, nunca foi totalmente aceito pelos companheiros, talvez por conta sua ascendência dracônica. Ou talvez pelo fato de constantamente acertar flechas nas costas dos amigos com suas falhas críticas. Depois de ver muitos assassinatos brutais de Kobolds, cultistas e afins, resolveu abandonar o grupo.

A escalada da loucura

Aioros foi capturado pelo culto pouco tempo depois. Rezmir, a Wyrmspeaker Negra, não ficou feliz com a audácia de Aioros atacando Lennithon, o dragão azul de Greenest, e ficou feliz em capturar e torturar o Ranger, só terminando com a total submissão e iniciação dele no culto.

Como parte de sua iniciação, Rezmir usou seus lacaios Magos Vermelhos para experimentar com magias antigas, e tentar trocar o lado cromático de Aioros de vermelho para negro. Foi parcialmente bem sucedida, e agora Aioros tem uma baforada de ácido, e ainda manteve sua resistência a fogo. Por fim, Rezmir o tomou como um guarda costas pessoal, e foi visto pela última vez com ela na base móvel da Sky Citadel. O grupo reencontrou seu antigo aliado, mas acabaram fugindo antes do embate.

Eu acho que Aioros ainda irá aparecer na nossa campanha, mas vai precisar de uma ficha nova. Essa aí agora levaria um pé na bunda fácil pelo grupo chegando no nível 10.

Rolem 20, e até!

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Dois anos de D&D Quinta Edição

Como prometido, queria compartilhar minhas impressões sobre esses dois anos de D&D 5a edição. Pra começar, adicionando que na verdade faz um pouco mais tempo, já que tivemos quase um ano de experimentações e testes do então chamado D&D Next.

AD&D Terceira Edição

Pra mim a quinta edição é, na verdade, uma evolução natual do AD&D 2nd edition, sem coisas bizarras como THAC0, roladas baixas em testes de atributos, non-weapon proficiencies, e indo numa direção bem diferente da quarta edição e mesmo da terceira, com as multi-classes, classes de prestígio, +32 na rolada de ataque e sete ataques por rolada (que faziam muito sentido em sua época, mas parecem tão obsoletos como AC negativo hoje em dia). A evolução não é só no sentido das regras, mas também do tom e do estilo, que é próximo, nostálgico, e familiar.

(CC) by Nick Wadig
Edições do D&D (CC) by Nick Wadig

Isso foi muito gostoso nos últimos anos, de matar saudade do D&D das antigas, aquele D&D moleque da copa de 70. Mas, por outro lado, é clara a distância da quinta edição de jogos como 13th Age, que é muito mais uma evolução da 4E na minha opinião.

Menos tática, mais improviso

O que eu mais sinto falta da 4E é o lado tático dos combates. Saber que cada encontro combativo era um desafio balanceado, com escolhas limitadas dentro de um contexto era muito desafiante, especialmente para mim como DM, que tentava sempre mantar a dificuldade no limite do TPK. Agora o desafio e reagir com o inesperado: magias de save or die vão fazer aquele arqui-inimigo cair em um turno, e eu tenho que estar preparado para isso. E, ao mesmo tempo, saber dosar as magias de save or die nos personagens.

Um exemplo foi uma luta contra um Dragão Branco, que por conta do rogue do Davi ter falhado em seu saving throw de constituição, tomou tanto dano que teve morte instantânea. Eu improvisei que ao invés de morrer para sempre, ele ficaria numa suspensão congelada por até uma hora, e uma NPC sabia fazer um ritual para reverter a situação, a custo de um anel de resistência à gelo. Funcionou, teve um custo, e não tivemos o downtime de ou perder um personagem, ou ressucitá-lo (o que seria mais provável).

O que sinto falta

Desafio de perícias. De verdade. Claro, dá pra fazer ainda, mas o pool de perícias é meio confuso, e muitas vezes parecem redundantes. Ok, o que sinto saudade é da lista de perícias.

Variedade nos ataques. Para os não casters, o padrão de “eu ataco” está de volta, e isso é meio triste. Ter os at-wills e encounters fazia o jogo mais divertido, e apesar de algumas classes terem opções, eu não me lembro a última vez que a ação do bárbaro não tenha sido “eu ataco”. No máximo foi “eu ataco duas vezes”.

E vocês? Estão jogando 5a edição? Curtiram o visual 5E do blog? Rolem 20!

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O que aconteceu com a blogosfera de RPG?

Um dos meus objetivos com a reencarnação do Rolando 20 é  me ambientar novamente com esse papel de blogueiro e (eventualmente) podcaster de RPG. E atualizando muitos dos posts antigos, como os posts da antiga Inciativa 4E (onde eu criava conteúdo para a 4a edição do D&D com outros blogs), vi que a grande maioria dos blogs que eu conhecia estão fora do ar e não funcionam mais. Como eu sou um velho, que mal usa Facebook e não sabe usar Snapchat, estou complemente por fora das novidades.

Então queria pedir ajuda para os heróicos e exemplares leitores e ouvintes que ainda visitam esse humilde blog para compartilhar os blogs, podcasts, grupos e comunidades de RPG, em português ou inglês, sobre D&D ou não. Tenho usado basicamente o EN World para me manter atualizado, e quando busquei na rpg.network para ver posts recentes, não reconheci ninguém. Podcasts, então, estou órfão. Quase todos que ouvia viraram canais de YouTube ou morreram.

Deixe suas sugestões nos comentários, ou me mande via Twitter ou Facebook. E Rolem 20!

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Resumão dos últimos dois anos

E D&D, ainda rola? E a quinta edição? E as aventuras novas? Muita coisa aconteceu desde que o Rolando 20 começou a juntar poeira, então queria atualizar vocês no que aconteceu comigo nos últimos dois anos. Fiquem à vontade pra pedir o mesmo para o Davi nos comentários! 🙂

Bom, quando parei de postar a gente estava começando uma campanha de Tyranny of the Dragons, iniciando com a Hoard of the Dragon Queen. Eu falei sobre a aventura num podcast, e fiz o último episódio sobre o Culto do Dragão. E, apesar de não ter escrito reportes de campanha, jogamos a aventura até o fim, e seguimos com a Rise of Tiamat. Mas, graças aos nossos jogadores (especialmente a Danielle Toste), temos o registro completo da aventura para os interessados! Atenção: contém todos os spoilers possíveis das aventuras!

O final da campanha foi bem corrido, porque no final de 2014 duas novidades chegaram na minha vida: minha esposa grávida (de gêmeos), e uma oportunidade de emprego aqui na sede do YouTube, na Califórnia. Então corri com os últimos capítulos para conseguirmos enfrentar Tiamat e terminar a campanha.

No começo de 2015 então me mudei. Como não sabia se iria vir pra ficar, vendi todos os meus boardgames, miniaturas, e vários de jogos de RPG, mas guardei quase todo meu D&D para o futuro. Trouxe só dois livros de RPG, o Ars Magica: 5th edition, e o Covenants, suplemento de Ars Magica. Os livros da 5a edição eu comprei de novo quando cheguei aqui, assim como as aventuras novas.

Minhas filhas nasceram em Maio de 2015, e os meses que se seguiram não deram muito espaço para mais nada. Mas quando elas começaram a dormir mais regularmente (o que significa que eu também), a coceira do RPG bateu, e começei a mestrar novamente a Tyranny of Dragons, para um grupo diferente, via Internet.

Rise of TiamatPôxa, Anand, mas de novo essa aventura? A minha idéia era mestrar algo que me desse o mínimo de trabalho possível. Escolher uma aventura que eu conhecia bem era uma das maneiras de fazer isso. Além disso, como a aventura está disponível no Fantasy Grounds, eu não precisaria organizar mapas, miniaturas e monstros no programa.

E jogamos ao longo dos últimos meses, e já terminamos a Hoard, indo para a Rise of Tiamat. Vou escrever um outro post sobre a 5a edição, agora que tenho experiência real mestrando, inclusive para o grupo de nível 9. Ainda não consigo me organizar para jogar mesa real por aqui, embora conheço vários colegas aqui do trabalho que jogam, pra isso vou esperar 2017.

Para mais longo prazo, é esperar as meninas ficarem grandinhas o suficiente para jogar com o papai DM. 🙂 E vocês, queridos ouvintes e leitores de longa data? Por onde andam? O que andam jogando? Qualé a boa?

Até mais, e Rolem 20!

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Reencarnando o Rolando 20

Muito bem, queridos amigos que ainda visitam o Rolando 20. Como devem ter percebido, comecei a dar um tapinha aqui no site, mas o que isso significa? O principal motivo é que estou migrando o Rolando 20 de servidor, que morou por sete anos no mesmo lugar, e agora está de casa nova. Com isso, aproveitei para atualizar o tema para alguma coisa com mais cara de 5a. edição.

Imagem de uma reincarnaçãoO meu objetivo é trazer o Rolando 20 de volta, mas isso vai ser um processo lento. Por isso é uma reencarnação, e não uma ressurreição. Vamos torcer para não voltar como um Orc. 🙂 Esse processo segue as seguintes etapas:

  1. Terminar a migração, deixar os downloads e posts antigos funcionando. Remover posts não suportados mais (como as enquetes). Deixar o podcast e feed funcionando. Isso vai até o final de Junho.
  2. Voltar a postar ocasionalmente. Tenho jogado D&D, e minhas filhas já estão com um ano de idade, então acho que já consigo me comprometer a postar novamente. Isso começa agora, e quero ter um post por semana lá pro meio do ano.
  3. Trazer o podcast de volta. Quero voltar a gravar, mas isso vai ser mais pra segunda parte do ano, e depende de ver formato, cast, etc.

Conto com vocês para identificar problemas e sugerir melhorias! Em breve posto as minhas novidades, o que aconteceu nos últimos dois anos, e começo a trazer conteúdo.

E rolem 20!