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Icones #3 – Os Strikers

Seguindo a série de ícones para os papeis dos heróis na quarta edição (já falamos dos Líderes e dos Defensores), hoje falaremos dos Strikers, ou Agressores, em português. Os agressores são os mais fáceis de se achar por aí, por que esse é o papel meio default: se você não se encaixa nos outros papéis, e faz dano, é um agressor. Claro que os melhores são aqueles que se destacam no dano, na mobilidade, e na capacidade de evitar dano. Então, seguem minhas sugestões:

Legolas

Se eu falei do Boromir, como não falar do elfo mais famoso do mundo? O Gimli infelizmente foi para a categoria dos ícones de alívio cômico, depois dos filmes do Peter Jackson, e os nenhum dos demais da Sociedade do anel se compara com o Legolas em termos de mobilidade e dano. Anda em cima da neve? Check. Acerta vários inimigos num único ataque? Check. Derruba minions como pinos de boliche? Check.

Um aspecto interessante para inspiração é que ele, apesar de elfo e respeitador das criaturas vivas e tudo mais, não tem restrições em matar Orcs sem piedade. Sua luta conjunta com Gimli o anão também é algo para se inspirar: se você tiver um parceiro no seu grupo, combine com ele táticas de combate, ou mesmo faça seu contador de vitórias! Se você gosta de um striker discreto, mas eficiente, você pode se inspirar no Legolas.

Wolverine

Tem alguém mais agressor que o baixinho invocado dos X-Men? Ao contrário do elfo ali de cima, a preferência do canadense aqui é o melee combat: garras, cortes e picadinho dos oponentes. Alto dano é o lema desse striker, embora não seja tão móvel assim. Ele, assim como os Rangers melee da 4ª edição, usam duas lâminas em ataques precisos. Você também pode imaginar ele usando sua Hunter’s Quary: “Agora é sua vez, xará.”

Se quiser fazer um personagem inspirado pelo Wolverine, como diz a Wikipedia, pense num cara com jeito despojado, atitude confiante, e, por vezes, arrogante; foi a coragem e a fúria assassina do baixinho mais invocado dos quadrinhos cativou os leitores, elevando-o ao patamar de celebridade. Só lembre-se de fazer o Wolvie do gibi dos X-Men, e não da revista solo. Apesar de tudo, D&D ainda é um jogo em grupo!

Cheetara

Okei, agora apelei, mas a idéia é mostrar que os Strikers tem várias formas e tamanhos. E que forma! Se Lion-O é Líder, Panthro defensor e Tigra controlador, Cheetara só pode ser a agressora: muita mobilidade e táticas do tipo hit & run. Tudo bem que ela usa um staff, mas podemos imaginar que ela usa um Double Quarterstaff, equivalente a uma Double Flail do Adventurer’s Vault.

E temos que lembrar que a Cheetara, ao contrário dos anteriores aqui listados, tem uma atitude bem maternal em relação ao grupo, muitas vezes sendo super protetora. Ela também é bastante curiosa. Se esse é seu estilo, pense na thundercat.

Outros

A lista vai longe: Mulher-maravilha, Flash, Arqueiro Verde, Cyclops, Noturno, Homem de Gelo, Homem-Aranha, Tasselholf, Drizzt, Teela, Diana, Bob, todos seriam Strikers na minha opinião.

Links aleatórios

E vocês? Quais são os strikers icônicos que vocês conseguem lembrar e usam como inspiração?

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Links Post

Links – Variados

Mais um domingos de links, desta vez poucos! O que me chamou a atenção na blogosfera brasileira:

E na gringa:

O ilustrador de hoje é o Larry Elmore, sinônimo de D&D, especialmente Dragonlance.

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Enquete

Qual seu monstro clássico favorito?

D&D MonstersGalera!

Falamos um pouquinho do Beholder no último podcast, e fiquei pensando aqui nos monstros clássicos do D&D. O que vocês acham mais legal em termos de monstros? Eu coloquei algumas opções mega-clássicas do D&D, e a pergunta é qual você acha mais legal entre os abaixo. Claro, se seu Top Monster é outro, comente aí, mas escolha qual seria o top entre os da lista. Meu monstro favorito, como já comentei, é a Displacer Beast. Alguns outros monstros não coloquei por serem hours-concour, como Dragões, e outros por serem comuns demais, mesmo sendo legais, como orcs e mortos vivos. Então fica a enquete:

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Grande abraço e bom final de semana! E rolem20!

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Podcast

Podcast Rolando 20 – Episódio 9 – Novas Classes

Olá Jogadores e DMs! O natal está chegando, e com ele Daniel Anand e Davi Salles aproveitam para dar o gostinho dos seus próximos presentes: comentam sobre as novas classes que ainda não saíram oficialmente, mas estão sendo testadas em muitas mesas por aí. O Artífice, o Bárbaro, o Bardo e o Druida. Além de comentar as notícias do mundo RPGístico e posts do blog.

Não se esqueçam de deixar seu comentário sobre o cast, e leremos (e respondemos) no próximo episódio. Além disso, você pode entrar em contato com o Anand ou o Davi. Mande seu correio de voz via mp3 se quiser! Você também pode nos acompanhar no Twitter.

Ah! E só um adendo. Quando gravamos, a gente ainda não sabia que o Senhor da Guerra já tinha ganho a enquete do d3System.

Links desse episódio

Bom final de semana, e Rolem 20!

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Charadas de D&D

Um recurso que para mim é muito legal, mas no entanto é bem pouco utilizada são charadas.

Charadas podem ser usadas nos mais diferentes contextos, podem ser feitas pela clássica Esfinge, ou pelo típico gênio. Mas também pode ser feita por um mago que quer testar a inteligência dos aventureiros ou um sábio maluco.

Um teste de charada pode usar só a inteligência dos jogadores, só a inteligência dos personagens ou um pouco dos dois. Provavelmente uma das razões que as pessoas usem poucas charadas é porque elas não são tão fáceis de criar, por isso eu sugiro utilizar charadas prontas e adaptá-las para o universo do D&D. Bem, chega de blá blá blá, vamos para a charada!

Depois de terem livrado o condado do Vizir Ahgba do terrível dragão marrom, os personagens estão muito mais próximos de conseguir ganhar seu prêmio, a famosa Cimitarra de Cristal, a única que pode matar o demônio que assola o vale Elsir.

Muito bem aventureiros! Vejo que trazem a cabeça de Krox o marrom! Aqui está a Cimitarra que lhe prometi, para tê-la vocês só precisam me dar a resposta para a seguinte pergunta: No exército do Rei Arfurius, o nobre, exitem 5 mil soldados, destes 5 mil a maioria luta com espadas, dos que lutam com espadas a maioria luta com uma espada. Do restante metade luta com duas e a outra luta com algum outro tipo de arma. Quantas espadas são usadas pelo exército do Rei Arfurius, o nobre?

Caso os personagens não consigam responder pode deixá-los fazerem testes de Skills, este seria um skill challenge de complexidade 1 (4 Sucessos antes de 3 derrotas). A skill primária, com DC moderada, é Insight. Skill secundárias que podem ser usadas poderiam ser História (o personagem já tinha ouvido essa charada) ou Perception, neste caso com DC difícil.

Muito bem, mas deva vez não vou dizer para rolarem 20, tentem achar a resposta com suas próprias cabeças e hoje no final do dia irei colocar a resposta nos comentários.

Espero que alguém responda antes de mim!

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Resenha

Draconomicon

E está na hora de mais uma resenha! O livro mais parrudo que chegou junto com o Martial Power, o Draconomicon é livro para mestres que gostam da temática (que eu acho praticamente obrigatória no Dungeons & Dragons) de Dragões.

O livro é capa dura, com 255 páginas. Ele tem um subtítulo: dragões cromáticos. Ou seja, nada de dragões dourados e prateados, por enquanto. No entanto eles podiam ter feito uma capa melhorzinha. Não só o dragão branco da capa parece um prateado, mas também podiam ter escolhido um dragão mais mofo. Perde feio da fantástica capa do Draconomicon da 3ª edição, embora seja melhor que a capa do livro de AD&D. Pelo tamanho, ele é mais carinho, ficando compatível com o preço do Forgotten Realms Campaign Guide.

O livro começa com quarenta páginas de história, informação e background dos dragões: sua sociedade, fisiologia, língua, religião, etc. Além dos cinco dragões cromáticos encontrados no Monster Manual (branco, preto, vermelho, verde e azul) temos agora o dragão marrom, cinza e púrpura. Os púrpuras são os antigos Deep Dragons, os marrons os dragões mais desérticos, e os cinza eram os Fang Dragons das edições anteriores.

O segundo capítulo, meu favorito, é o DM Toolbox para dragões: explica e sugere encontros com dragões, descreve quests relacionadas, campanhas com dragões (estou usando várias das dicas na minha campanha Luz nas Sombras), artefatos draconianos e coisas afins.

O terceiro capítulo, o menos interessante pra mim, mas ainda assim legal, descreve lares de dragões. Mostra uns oito covis de dragões distintos, o suficiente para dar auto-suficiência para qualquer DM. A vantagem é ter lares heróicos, paragon e épicos, bem variado. O quatro capítulo é metade do livro, e descreve as estatísticas dos três novos dragões, além de acrescentar estatísticas dos wyrmlings para as cinco cores de dragões do Monster Manual. Em seguida temos os dragões planares, que vão ficar ainda mais interessantes com o lançamento deste mês, o Manual of the Planes, e os dragões undead (esperem o Open Grave em Janeiro).

O quinto capítulo fala um pouco de criaturas adjacentes. Sim, temos ainda mais Kobolds, fazendo deles as criaturas com o maior número de variações na 4ª edição do D&D. Também temos alguns dragonborns oponentes novos, até já usei dois deles na minha campanha. O sexto capítulo é uma delícia de ler, contando a história e mostrando os números dos dragões clássicos de D&D. Dragotha, Ashardalon, Cyan Bloodbane são nomes mais novos, mas já nostálgicos. Os outros são old-school puro.

Um destaque é a ficha de Tiamat. Sim, a divindade de cinco cabeças que era a arquinimiga do Vingador. Sendo um Level 35 Solo Brute, Tiamat é a primeira divindade (e não só um mero lord demônio, como Orcus) a ter suas estatísticas prontas para encontrar um grupo de aventureiros épicos. Para vocês terem uma idéia, cada cabeça tem sua ficha, praticamente. Além disso, num combate corpo-a-corpo, o máximo que você pode fazer é deixá-la bloodied, a menos que faça várias quests (algumas sugeridas) para livrar os planos definitivamente da Rainha das Trevas. Também tem a ficha do aspecto de Tiamat, para dar o gostinho nos níveis mais baixos (Level 17 Solo Brute).

Contras

  • A arte não é tão boa quanto a do Draconomicon 3e.
  • Tem algumas coisas meio malucas demais, como dragões vampiros e dragões fada.
  • Se você usa dragões muito esparsamente, quase não vai usar esse livro.

Prós

  • Praticamente um Monster Manual de Dragões.
  • Muitos detalhes para focar sua campanha na temática.
  • Livro focado no DM: jogadores tiveram algum suporte na Dragon.
  • O Hall da fama dos dragões é muito massa!

É isso! Alguém já deu uma olhada e quer dar sua opinião?

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Icones #2 – O Defensor

Seguindo a série de ícones para os papeis dos heróis na quarta edição (semana passada falamos dos Líderes), hoje falaremos dos Defensores.

Boromir

Pra mim, o mais icônico dos defenders. Escudo, várias armas, e está na Fellowship para proteger os demais. Tem um histórico militar, foi treinado para o combate, tem suas motivações particulares, e ainda assim ajuda o grupo. Quem não lembra de sua luta derradeira contra centenas de Orcs, segurando-os para que os hobbits pudessem fugir? 100% Defensor!

Além disso, ele tem o espírito da batalha. Ele não quer destruir o um Anel, quer usá-lo para mover exércitos contra Sauron. Apesar de já ter liderado tropas de Gondor, ele tem no máximo um feat multi-class de Warlord: o lance dele é ser guerreiro mesmo, não teve dúvidas quando precisou se submeter à liderança de Aragorn. Corajoso, resiliente e robusto, uma inspiração, sem dúvida.

O aspecto de sua rivalidade com o irmão Faramir e seu pai Denethor também são fonte de inspiração para nossos personagens. Se você gostar de personagens trágicos com forte background miliar, o Boromir é a melhor fonte de idéias que você pode usar.

He-Man

Na mesma onda nostálgica do Líder Optimus, o He-Man era um defensor clássico. A constante idéia de proteger seus aliados, somado à capacidade de absorver dano e atrair os oponentes para si. Você não via os capangas do esqueleto batendo na Teela (que era Striker, ao meu ver). Ele era dublado no Brasil pelo Garcia Júnior (que também era o Conan e o McGyver), e era Lawful Good de carteirinha.

Outro ponto que faz o He-Man ser um defensor icônico é que frequentemente ele é visto com um escudo, característica máxima desse papel. Ele também tinha uma montaria, o Gato Guerreiro. Ele, dos três dessa série, é o que mais poderia ser classificado também como líder, mas acho que ele é mais defensor. Se a trupe do He-Man tinha um Warlord, seria o Mentor.

Se você gosta de personagens meio cafonas e com frases chavão, bem ao estilo paladinescos, vale a pena considerar o guerreiro de Greyskull como fonte de inspiração.

Colossus

Dos X-Men, eu acho que é o que melhor fazia o papel do Defender. Defesa alta, sem ataques de longa distância (jogar o Wolverine conta?), sempre preocupado em ser a linha de frente e protegendo a Kitty Pride e os outros X-Men. Ele não tem o aspecto de liderança muito forte, mas ajuda os companheiros taticamente. Ele é quieto, tímido até, honesto e um pouco inocente. Além disso, por sempre perder seus entes queridos, acabou ficando meio cínico. Ele também é um dos mutantes que mais teve namoradas entre os X-Men. Se bem que comparar com o He-Man também não é vantagem nenhuma!

Se você prefere um cara mais na dele, que é difícil de fazer amizades, mas ainda assim destrói os oponentes, considere o gigante metálico como fonte de inspiração.

Referências

E vocês? Quais são os defensores icônicos que vocês conseguem lembrar e usam como inspiração?