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Aleatoriedades

Olá Pessoal!

Um meme que está rolando nos blogs de RPG é um de citar seis coisas aleatórias. Eu e o Davi já fomos chamados, então seguem aí seis fatos aleatórios sobre nós.

Davi

  1. Me considero um novo-marxista;
  2. Tenho um camundongo chamado Boo em homenagem ao Minsc (e quem não conhece o Minsc perde vários pontos nerds);
  3. Sou meio Africano (morei na África do Sul por 3 anos e meio);
  4. Estudei numa escola com casas como as do Harry Potter;
  5. Meu primeiro personagem de RPG era um cachorro que falava chamado Lupos;
  6. Eu uso Mullets.

Anand

  1. Eu sei tocar bateria, baixo, guitarra e um pouco de gaita;
  2. Os sistemas de RPG mais interessantes que já joguei foram Dread e DC Heroes da Mayflier;
  3. Eu já morei em São Paulo, Brasília, Poços de Caldas, Maceió, e estou a dez anos morando em Campinas;
  4. Meu primeiro EIRPG foi o terceiro; fui em duas USPCon, quando elas existiam;
  5. Sou um über-nerd. Quando fizemos um teste nerd aqui no trabalho, só eu gabaritei o teste! 🙂
  6. Anand é meu nome Rajneesh, uma religião/filosofia (bem hippie) dos meus pais quando eu era pequeno. Mas pegou, e todos meus amigos e familiares me chamam de Anand hoje.

Eu realmente duvido que tenha sobrado algum blog. Porque a imagem da medusa? Ah, eu achei bastante aleatório! Um abraço, e rolem 20 essa semana!

Imagem por Scott Lewis
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Links Post

Links – Sortidos

E mais links com o melhor da Internet RPGística no Brasil:

E na Gringa:

Espero que hoje seja dia de jogo (se não foi sexta)! Então Rolem 20, heim?

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Enquete

Qual seu cenário de campanha favorito?

Na enquete deste sábado, perguntamos aos nossos leitores: qual seu cenário de campanha favorito? O cenário que eu mais joguei e mestrei, de longe, é Forgotten Realms. Eu também mestrei durante três anos em Sylanus, meu mundo de campanha de quando comecei a jogar AD&D. Mas já joguei algumas vezes em Eberron (geralmente com o Davi), já mestrei várias sessões de Dragonlance. Tive algumas parcas experiências com Dark Sun e Planescape, embora meu antigo mestre de AD&D usava bastante o Planescape em sua campanha de FR. Dadas minhas experiências, e pelo fato de eu acabar voltando sempre, acho que meu cenário favorito é Forgotten. E o de vocês? Eu não listei todos, claro, usem os comentários para as outras opções que eu não lembrei.

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Abraços, e obrigado pela participação! Rolem 20!

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Podcast

Podcast Rolando 20 – Episódio 8 – Beholder!

Olá Jogadores e DMs! Essa semana Daniel Anand e Davi Salles comentam sobre os papéis dos monstros na 4ª edição do Dungeons & Dragons, e também contam histórias e causos de um de seus monstros favoritos: o Beholder! Além de comentar as notícias do mundo RPGístico e posts do blog.

Não se esqueçam de deixar seu comentário sobre o cast, e leremos (e respondemos) no próximo episódio. Além disso, você pode entrar em contato com o Anand ou o Davi. Mande seu correio de voz via mp3 se quiser! Você também pode nos acompanhar no Twitter.

Links desse episódio

Bom final de semana, e Rolem 20!

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Resenha

Martial Power

Em mais uma resenha, vamos falar do recém lançamento da Wizards, o Martial Power. Eu mal tenho ele em mãos, e ainda não li o bicho a fundo, mas ainda assim, posso colaborar com meus dois centavos.

O livro é capa dura, como todos os outros suplementos da 4ª edição, com 159 páginas. Ou seja, do mesmo tamanho do Player’s Guide de Forgotten, um pouco pequeno. As ilustrações seguem o padrão, nada de novo nessa área. A idéia do livro é dar novas opções, builds, poderes e feats para as classes marciais: Fighters, Warlords, Rangers e Rogues.

Os builds novos para os Guerreiros e Patrulheiros são fantásticos. Os Fighters ganham a opção de lutar com duas armas (Tempest) e de ser meio bárbaro, ganhando HPs temporários (Battlerager). Os Rangers agora tem o build de Battlemasters, e viram os Hunters de World of Warcraft. E isso não é uma crítica!

Existem vários animais para escolher, o que dá uma caracterização bem interessante para o Ranger. E os animais vem em blocos por tipo, sem detalhar. Por exemplo, uma das opções é Felino, que pode ser um leão, pantera, tigre, ou mesmo um animal novo, usando as mesmas estatísticas. Vários dos golpes novos do livro são para esses builds novos.

Os Rogues e os Warlords também ganham novas opções, mas que não são tão legais assim. Dá para especializar seu Rogue em maças e similares, e ele vira meio controller, dando penalidades para os oponentes. Os Warlords tem builds novas, mas nada revolucionário. O legal é que essas duas classes tem inúmeras opções de poderes, feats e paragon paths compatíveis com os builds do Player’s Handbook, coisa que o Fighter e o Ranger têm menos.

Apareceram vários poderes e feats que te dão um belo boost, mas te dão alguma penalidade, geralmente sendo dar Combat Advantage ao(s) oponente(s). Também aparecem mais poderes que dependem de armas específicas, como maças e polearms, que dependem de treinamento em perícias específicas (como Intimidate, Endurance, Acrobatics), ou o uso de escudo.

Cada classe ganha doze paragons paths cada, sendo que algumas são meio genéricas, então é coisa pacas. Algumas opções, no entanto, são para raças de Forgotten Realms (Genasi e Drow), o que pode limitar sua lista um pouco.

O livro tem muitos feats novos, e deixa a seleção de feats das classes marciais bem completa mesmo. Também tem opções novas de multiclass. Agora você pode fazer um multiclass para Fighter ganhando a opção de fazer Combat Challenge uma vez por encontro, ao invés daquele +1 idiota do multi-class do Player’s Handbook.

O livro também tem dez Epic Destinies novos, mas ainda não olhei esses caras com calma.

Contras

  • Munição para os munchkins! Nada muito quebrado, mas espere os power gamers gastarem um tutano.
  • Zero de fluff. Ao contrário do Complete Warrior, ou do Fighter’s Handbook, que vinham com a descrição de organizações marciais e coisas assim, o Martial Power é só crunch.
  • Nada de muito novo para o Rogue e para o Warlord

Prós

  • Definitivamente melhor, em termos de opções para personagens, que o Complete Warrior e o Sword & Fist.
  • Várias colunas laterais e caixas de texto com dicas para colocar sabor e customizações em seus poderes e habilidades.
  • Companheiros animais para Ranger são muito legais.
  • Muitas opções para Fighters. Se essa é a sua classe, esse livro é obrigatório.

Outras Resenhas

Eu curti pacas, embora tenha ficado mais feliz ainda com o Draconomicon novo (que ainda vai ganhar uma resenha). E vocês, o que acharam desse livro?

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Entrando no personagem

Player CharacterTítulos com duplo sentido à parte, um dos aspectos importantes (e divertidos) do RPG é se imaginar nas cenas em que seu personagem se insere, e realmente tentar agir como se esse personagem estivendo tomando as decisões, e não você, o jogador.

Alguns sistemas de RPG te ajudam mais nesse aspecto. O GURPS, por exemplo, usa suas vantagens e desvantagens com mecânicas para a personalidade do personagem. Você acaba com um personagem avarento e com um senso de dever com o grupo, por exemplo. Você já tem um guia para interpretar seu PC, e tem uma mecânica associada se quiser fazer algo que não siga as características (geralmente um teste de Vontade).

Outros não envolvem mecânicas, mas disponibilizam características que devem ser interpretadas, como a Natureza e o Comportamento do Vampire: the Masquerade. Adjetivos simples, como Piedoso ou Solitário dizem muita coisa sobre como representar o seu PC.

O D&D não usa, em suas regras padrão, mecanismos claros para o detalhamento da personalidade do seu personagem. As edições anteriores usavam bastante o Alinhamento (Lawful Good, Chaotic Neutral, etc.), mas isso é assunto para outro post. A edição atual manteve apenas o aspecto Bom ou Mal, e a grande maioria dos personagem não terá alinhamento (unaligned). Isso dá um guia geral, mas está longe de descrever um PC único.

Eu costumo usar a seguinte técnica para visualizar e entrar no personagem:

  1. Imagine como o personagem é visualmente. O Character Visualizer vai ajudar nesse aspecto, mas nunca subestime sua imaginação. Lembre-se da raça do PC. Imagine essa figura caminhando, conversando com pessoas na rua. Como ela se parece?
  2. Agora tente entrar na cabeça dela: o que motiva o personagem? O que ela quer? Como ela vai fazer isso? Como você combina o visual do item anterior com essa motivação? Quais seriam as características de uma pessoa assim?
  3. Ok, de volta pra fora. Pense agora na personagem se aventurando, focando na sua classe. Como ela usa suas características de classe? Como ela interagiria com outras classes/raças/pessoas?
  4. Por fim, pense nos seguintes aspectos sugeridos pelo Player’s Handbook abaixo.

Personalidade

Qual é a personalidade do seu personagem? Pense em adjetivos. Não tenha vergonha de pegar outros livros de RPG se precisar de ajuda, mas a Internet é sua amiga, dê uma olhada nessa lista de adjetivos pessoais em Português e Inglês. Você pode tanto listar uns três ou quatro, mas um ou dois mais detalhados funcionam bem também.

Maneirismos e Aparência

Se você seguiu minha técnica, ganhou esse item de graça quando imaginou seu personagem visualmente. Cor do cabelo, tatuagens, cicatrizes, altura, peso, etc. E não se esqueça dos maneirismos, que em geral são mais importantes que a aparência: ninguém consegue ver seu PC (a menos que você tenha um desenho na seua frente), mas todos conseguer perceber os maneirismos que você adicionar ao roleplay. Uma frase de efeito, algo que o PC sempre faça em combate, ou de manhã. Cuidado para não exagerar.

Background

Eu tenho um jogador na minha mesa que não acredita em Background para personagens de D&D. Mas ele faz roleplay, e em três sessões o PC já começa a desenvolver as conexões com o cenário e a campanha. Eu também não acho que valha a pena fazer muito background antes do jogo começar. Expanda depois das primeiras sessões e vai ser muito mais fácil. Claro, isso depende muito do seu grupo e DM. Na dúvida, ou estando num dia sem muita imaginação, passe no NPC Background Generator, que funciona bem para PCs também.

E vocês? O que vocês fazem para entrar no personagem melhor?

Imagem por Fred Hooper

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Shadowfang Keep – Worgens

Os worgen vêm dos cantos mais sinistros da Shadowfell, onde nenhum lugar é realmente seguro. Lá eles lutam uma guerra sem fim contra os Lords da Chama Esmeralda, um grupo que vem da Feywild. Ur, um dos magos de Arkhosia, fez várias pesquisas sobre os Worgens, mas nunca os trouxe ao mundo.

Frustrado com a destruição causada pelos mortos-vivos de Bael Turath, o aquimago Arugal, mesmo com a opinião contrária de seus iguais, resolveu fazer um ritual de invocação dos worgens, usando a pesquisa de Ur. Os worgens trazidos pelo arquimago lutaram contra as forças mortos-vivos, mas rapidamente se viraram contra os exércitos de Arkhosia. Louco com a culpa, Arugal tomou os worgens como seus próprios filhos, e se enclausurou no Shadowfang Keep, onde ele então começou a amaldiçoar o vilarejo de Pyrewood a se transformar em worgens quando o sol se põe.

Mais ou menos ao mesmo tempo, à Eladrin Velinde Starsong foi dada a missão de limpar a floresta de Feelwood dos demônios que por lá habitam. Ele fez orações à Corellon, e recebeu uma foice mágica capaz de invocar worgens. Ele usou o poder da foice para formar um pequeno exército e lutar contra os demônios. Mas a Eladrin percebeu que suas tropas estavam aumentando, como se outras invocações ocorressem sem o uso da foice. Ela então ordenou os worgen para ficar em Ashenvale, no templo de Corellon, e foi em busca do arquimago Arugal, que ela ouviu falar que também trouxe worgens ao mundo. Não se sabe muito bem o que aconteceu com ela, mas rumores dizem que ela foi morta próxima ao Vale de Nentir e perdeu a foice. Muitos ainda procuram esse item, inclusive o mago das sombras Morganth, que ficou sabendo da foice quando obteve o Tratado em Shadow Magic de Ur.

Hoje os worgens são encontrados em grupos espalhados ao redor de Pyrewood e dentro de Shadowfang Keep. Os grupos em geral misturam os Long Teeth, os mais robustos e com presas protuberantes, os Slender, rápidos e mortais, e os líderes das matilhas, os Alpha. Os Alfas também são chamados pelos locais de Filhos de Arugal.

Long Teeth Worgen

Long Teeth Worgen Level 6 Brute
Medium Natural Beast XP 250
Initiative +6 Senses Perception +6
Frightful Growl (Fear) aura 2; enemies in the aura take a -1 penalty to attack rolls, and allies in the aura gain a +1 power bonus to attack rolls.
HP 86; Bloodied 43
AC 18; Fortitude 19, Reflex 17, Will 18
Speed 7
Powerful Bite (Standard; at-will)
+9 vs. AC; 1d10+4 damage, and the target is prone.
Alignment Evil Languages —
Skills Stealth +11
Str 19 (+7) Dex 14 (+5) Wis 10 (+3)
Con 19 (+7) Int 6 (+1) Cha 16 (+6)

Slender Worgen

Slender Worgen Level 7 Skirmisher
Medium Natural Beast XP 300
Initiative +8 Senses Perception +8
HP 80; Bloodied 40
AC 21; Fortitude 20, Reflex 19, Will 17
Speed 7
Bite (Standard; at-will)
+12 vs. AC; 1d8+5 damage, or 2d8 + 5 damage against a prone target.
Combat Advantage
The worgen gains combat advantage against a target that has one or more of the worgen’s allies adjacent to it.
Alignment Evil Languages
Skills Stealth +11
Str 18 (+7) Dex 16 (+6) Wis 12 (+4)
Con 16 (+6) Int 6 (+1) Cha 11 (+3)

Os Filhos de Arugal

Alpha Worgen Level 6 Controller (Leader)
Medium Natural Beast XP 250
Initiative +8 Senses Perception +11
HP 70; Bloodied 35
AC 20; Fortitude 18, Reflex 18, Will 19
Resist 5 cold
Speed 7
Bite (Standard; at-will)
+11 vs. AC; 1d8+2 damage.
Inspiring Howl (Minor; recharge 6)
Close Burst 5; one ally makes a basic melee attack.
Furious Pack (Standard; encounter) ♦ Charm
All allies gains 5 temporary hitpoints, can shift 2 and receive a +2 bonus to all defenses until the end of the next Worgen’s turn.
Alignment Evil Languages
Skills Insight +12, Stealth +10
Str 15 (+5) Dex 15 (+5) Wis 19 (+7)
Con 15 (+5) Int 6 (+1) Cha 8 (+2)

Táticas

A tática comum de uma matilha de worgens é cercar os oponentes um a um: os Long Teeth irão tentar derrubar os oponentes com suas mordidas, enquanto os Slender aproveitam os caídos para fazer mais dano. Além disso, os dois tipos juntos podem aproveitar a aura dos Long Teeths, somada ao Combat Advantage dos Slender Worgen. Os Alpha Worgens irão usar Inspiring Howl para tentar manter os oponentes no chão, e usar Furious Pack assim que os shifts forem úteis à matilha.

Worgen Lore

DC 15: Os Worgen são pouco inteligentes, mas muito agressivos. São originários da Shadowfell, e foram invocados para esse mundo há bastante tempo.

DC 20: O arquimago Arugal trouxe os Worgen, que se concentram bastante próximos a Pyrewood e o Shadowfang Keep. Humanos podem ser transformados em Worgens, através de Rituais Arcanos. Alguns Worgens possuem resistência ao frio.

Encontro Nível 5 (1.050 XP)

  • 1 Alpha Worgen (Level 6 Controller Leader)
  • 1 Slender Worgen (Level 7 Skirmisher)
  • 2 Long Teeth Worgen (Level 6 Brute)

Mapa que você pode usar para o encontro com os Worgens: Floresta noturna

Semana que vem, encontraremos Fenrus, o Devorador, o animal de estimação de Arugal. Curtiram os stat blocks novos? Fiz com o Monster Maker! E Rolem 20!