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Piratas, seu cão sarnento!

E nessa sexta-feira é, mais uma vez, o dia de falar como um pirata. E, já entrando na comemoração dessa estirpe de vermes sanguinários, tão icônicos no RPG quanto os Ninjas (ah, a eterna competição…), vamos a eles.

Para representar os piratas, acho que a melhor opção são os Human Bandits, Level 2 Skirmishers, MM162. Eu só trocaria suas maças por uma scimitarra, ou, melhor ainda, uma espada longa e uma adaga.

Eles ganharam mais um pra acertar por causa da espada ter um bônus de proficiência melhor, e eu troquei o poder por encontro de dazed, que tem mais a ver com a maça dos bandidos, por um ongoing 5, mas a ver com espadas e armas cortantes que te deixam sangrando. Também aumentei em um o dano com a espada longa, pelo fato dele usar duas armas. Na sexta, vou porpor um Human Pirate Captain, Level 4 Elite Controller (Leader).

Segue abaixo a ficha dos piratas então:

Human Pirate Level 2 Skirmisher
Medium natural humanoid XP 125
Initiative +6 Senses Perception +1
HP
37; Bloodied 18
AC 16; Fortitude 12, Reflex 14, Will 12
Speed
6
Longsword (standard; at-will) ✦ Weapon
+5 vs. AC; 1d8 + 2 damage, and the human pirate shifts 1 square.
Dagger (standard; at-will) ✦ Weapon
Ranged 5/10; +6 vs. AC; 1d4 + 3 damage.
Slice and Dice (standard; encounter) ✦Weapon
Requires longsword; +5 vs. AC; 1d8 + 2 damage, and the target receives 5 ongoing damage (save ends), and the human pirate shifts 1 square.
Combat Advantage
The human pirate deals an extra 1d6 damage on melee and ranged attacks against any target it has combat advantage against.
Alignment Any  Languages Common
Skills
Stealth +9, Streetwise +7, Thievery +9
Str
12 (+2)  Dex 17 (+4)  Wis 11 (+1)
Con
13 (+2)  Int 10 (+1)  Cha 12 (+1)
Equipment leather armor, long sword, 4 daggers

Links para se inspirar:

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Post Resenha

The Bloodghost Syndicate

Provavelmente vocês sabem que tanto a Dungeon quanto a Dragon (revistas mensais de WoTC) estão disponíveis grátis no momento. Foi na Dragon #366 que achei esse artigo sobre um clã de bugbears que vivem do crime, na suas diferentes facetas.

Que artigo massa! Ele é simples e divertido, mas dá idéias para uma aventura inteira, uma ótima side-quest ou o confronto final com o grupo de bandidos que estão assolando a cidade de sua campanha.

Você está um pouco cansado desses goblins e orcs que montam exércitos para atacar os “pontos de luz” que sobraram dos antigos reinos humanos e de outras criaturas civilizadas? Então este artigo é para você!

Rathos Bloodghost
Rathos Bloodghost

Ele fala sobre um clã de bugbears que vive do crime, não só de roubos e assassinatos, mas eles também fazem serviços de agiotas, e se desejar o mestre pode acrescentar tráfico de drogas, intimidação e venda de azeite Corleone.

Esse clã é um grupo de bandidos altamente organizado, cuja líder é extremamente inteligente e possui contatos dos mais diversos, fazendo dela uma vilã mais que temida e odiade por seus jogadores (mesmo que no momento ela esteja tão velha que não pode nem sair da cama, deixando as operações para seu filho). Mas não só a líder do clã é interessante, vários outros membros também o são (e cada um deles podem ser um mid-boss, para o confronto final) como Jarmaag, o kobold mago com poderes de adivinhação, que possui um Dragonborn mudo como seu guarda-costas.

E não é só isso, no meio do artigo, o autor Mike Mearls, também gasta um tempo descrevendo diversas formas de montar uma aventura com o Bloodghost Syndicate, uma delas seguindo a aventura encontrado no DMG, Kobold Hall. Para o final do artigo ficou um mapa, com descrição, do esconderijo do clã.

Este mapa, os vilões interessantes e os novos monstros (como o bugbear assassino) dão uma ótima aventura. Principalmente se você for um mestre que gosta de aventuras nas cidades ou quiser dar um tempo para a típica dungeon.

Para os leitores do rolando 20, principalmente os mestres, dêem um olhada nesse artigo, vale cada segundo.

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Personagem

Haddra, Tiefling Fighter

No D&D Cast piloto, eu e o Davi comentamos sobre as raças do Player’s Handbook na perspectiva do fighter, e porque Halfling, Tieflings e Eladrins não são a escolha ideal. Então resolvi montar um Tiefling fighter só para ver como ficava.

Uma vantagem da Haddra (veja a ficha dela aqui) é usar Eyebite uma vez por encontro. O dano não é impressionante, é 1d6+1, mas é um ataque contra Will e deixa a fighter invisível, o que é só vantagem pra Defenders. Só dura até o início do próximo turno, mas estou usando a invisibilidade para defesa, e não para fazer sneak attack. Além disso, ela tem +8 de Bluff, dando espaço para roleplay e skill challenges sociais.

Ela acerta o Sure Strike com +8, fazendo 1d10 de dano. Me parece razoável. E quando o oponente estiver bloodied, vira +9 por causa do Bloodhunt. O AC ficou 19, com Scale e Heavy Shield. Não é o melhor nem o pior build possível, mas parece ser um personagem legal de jogar. Sem falar que Tieflings tem um monte de espaço para uma história legal, ainda mais com um pézinho de Warlock que a Haddra têm! 🙂

Rolem 20 aí galera!

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Podcast

D&D Cast Episódio 1

D&D Cast Episódio 1 – Guerreiros

Nesse episódio, nosso piloto, nós, Daniel Anand e Davi Salles, comentamos a fundo a classe mais básica de todas: o Guerreiro. Falamos sobre as raças adequadas, os poderes mais legais, as táticas interessantes. Também debulhamos as regras de Combat Challenge Attack e o Ataque de Oportunidade.

Links:

Músicas nesse episódio de: Midnight Syndicate, D&D Shadow Over Mystara e Warcraft III. Se você usa o iTunes para seus podcasts, use o feed https://www.rolando20.com.br/?feed=podcast .

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Post Resenha

Scales of War

Já faz quase três meses que foi publicado na Dungeon a primeira aventura do novo “adventure path”, Scales of War.

Para quem não sabe o adventure path é um série mensal de aventuras que sai todos os meses na Dungeon, só que diferentemente das outras aventuras, estas seguem uma única história. Isso é, são uma campanha.

A primeira aventura se chama Rescue at Rivenroar, é um típica dungeon crawl. Ao lê-la realmente fiquei decepcionado, pois já havia jogado outros Adventure Paths incluindo o Age of Worms, muito bem criticado. Rescue at Rivenroar realmente deixa a desejar, ela começa muito bem, com um combate muito interessante e um skill challenge divertido. No entanto, é daí para baixo, ao entrar em Rivenroar acontecem uma série de combates sem graça e com pouca estratégia. Os NPCs deixam a desejar, e os vilões não possuem nenhuma graça, apenas estatísticas.

Imagem da capa da aventura Siege of Bordrins Watch
Imagem da capa da aventura Siege of Bordrin's Watch

Mas eu tive coragem, e mesmo depois de ter me decepcionado tanto com a primeira aventura, decidi ler a segunda aventura do adventure path, Siege of Bordrin’s Watch. Ela começa bem, explicando detalhadamente um cidade inteira, que pode ser usada em qualquer campanha, dando assim mais vida e veracidade à aventura. Os combates são muito mais interessantes, como lutas em escadarias, onde qualquer push ou slide podem ter terríveis conseqüências; salas que vão rapidamente sendo cobertas de água, encontros onde o objetivo não é matar todos os monstros, mas sim fazer com que eles parem de vir. Além de armadilhas, que podem não ser inovadoras, mas dão um gosto interessante ao combate.

Isso sem falar no NPC Kalad, um paladino de Moradin, ele possui não só suas estatísticas, como uma página inteira descrevendo o que aconteceu até ele chegar ali, um pouco de sua personalidade e como ele reage aos acontecimento futuros próximos.

Minha sugestão é que se você quiser jogar esse Path, comece com uma outra aventura qualquer, e coloque a carta que se encontra no final da aventura Rescue at Rivenroar no final dessa aventura inicial (para não perder o plot da campanha), e depois jogue Siege of Bordrin’s Watch. A não ser que seus jogadores sejam iniciantes, talvez assim, seja interessante começar com algo mais simplista, como Rescue at Rivenroar.

Logo sairá a terceira aventura, The Shadow Rift of the Umbraforge, estou ansioso para lê-la. Espero que seja ainda melhor que a segunda.

Abraços!

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I Encontro Legends de Jogos

Cartaz do EventoSaiu o cartaz do 1º Encontro Legends de Jogos, o que vai ser (até aonde eu sei, me corrija se eu estiver errado) a primeira convenção grande aqui de Campinas. Eu estarei lá, mestrando Living Forgotten Realms, se tudo der certo. Se você for de Campinas, apareça por lá, eu estarei com minha camiseta do Jovem Nerd “Acre: Você Acredita?” O Encontro vai ser no SESC, perto da Rodoviária nova. Começa as 10h, e não paga nada pra entrar.

Visitem também a página da Legends, os preços deles são bem camaradas.

E rolem 20!

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Barcos, Navios voadores e Submarinos

E daqui a alguns dias está saindo o Adventure’s Vault, e entre as novidades desse livro são as regras para navios, ornitópteros (lembram? De Duna?) e até o clássico submarino de D&D, o Apparatus of Kwalish. Agora você pode ter seu próprio Airship, e para aqueles que já acham que a 4e está um mega videogame de papel, jogue pitadas de Final Fantasy na aventura! 🙂

Agora temos armas que tem um dano mínimo garantido (rerolando valores baixos no dado de dano), armas defensivas (que aumentam seu AC), um superior crossbow com +3 de proficiência. Além de algumas armas clássicas que estão de volta, como Waraxe, Kukri, Repeating Crossbow. Mas preparem-se para gastar feats: a maior parte das armas são superiores.

As armas duplas também estão de volta, para quem gostava de personagens estilo Darth Maul. Também temos um ritual novo para trasferir o encanto de uma arma para outra, e, finalmente, mais poções. Temos pact weapons, para seu warlock favorito.

Enfim, um lançamento que ajuda a complementar os básicos da 4ª edição, e tapar os buracos tão criticados pelos fãs.