Olá Jogadores e DMs! Tivemos duas sessões curtas de Eberron, e juntei os reportes aqui. A primeira foi durante o RPG na Unicamp, e a segunda durante a semana, então mais mais curta também. Continuamos no território perdido de Xen’drik, na campanha de D&D 4a edição que eu comecei a contar por aqui, no mundo de Eberron!
A missão
O grupo está seguindo as pistas dos espíritos para descobrirem mais sobre A Profecia, que parece ser meio apocalíptica. Para isso, os espíritos avisaram que será necessário reunir as treze tribos de Xen’drik. A profecia completa está escrita interior de fragmentos de dragonshards. O grupo já recuperou três shards (e agregou o espírito do Javali, do Rato e do Urso Branco), e agora estão no caminho de obter as outras, numa viagem através dos segrdos do continente perdido.
O grupo
Nessas duas sessões infelizmente não pudemos ter a presença do enigmático Russ, o Drow Sorcerer. O grupo está por volta do nível 4. Tivemos:
- Kazzak, Goliath Warden, embaixador dos goliath;
- Bashir, Dragonborn Warlord, emissário dos profetas;
- Ianis, Dwarven Shaman, aprendiz da tribo;
- Karrack, Meio-Orc Barbarian, último dos Tigres Brancos;
Os encontros
- O grupo deixa os orcs vencidos sem saber onde está Krull, o destruidor dos Tigres Brancos, e partem para o norte, levando consigo a dragonshard do Urso Branco. O caminho de volta é difícil, passando por regiões geladas e montanhosas. O velho, Okara e Bárbara sofrem com o clima junto aos demais. No caminho, percebem que são observados pela dragão vermelho Alextraza, em sua forma élfica.
- O terreno muda do gelo para uma terra negra, mais fofa e fedida que o normal. No meio do descampado, antigas ruínas de um templo de gigantes. Lá dentro, estranhas tumbas em formato de cubos. Os curiosos heróis abrem os cubos, e lá de dentro saem partes de gigantes mumificadas. Eles destroem os pés e mãos, e finalmente descansam.
- De repente, aparecem quatro elementais, da terra, ar, fogo e água, enviados pelo shaman da tribo, para trazê-los de volta: a magia de Xen’drik pode transformar qualquer viagem num caminho sem destino. Ao retornar para a tribo, ela está abandonada, só estão lá o Shaman e Alextraza. Ele explica, discretamente, que a tribo está se escondendo da dragão, que os ameaçou, e que ele obteve com os espíritos uma lista completa das shards restantes. Ele também explica que as dragonshards agora podem ser utilizadas, e cada uma tem um poder diferente. As shards descritas pelo Shaman são: Rato, Javali Negro, Dragão Branco, Urso Branco, Texugo, Golfinho, Touro, Owlbear, Carneiro, Cobra, Escorpião, Tigre, Elementos e Macaco.
- O grupo resolve ir atrás do espírito do Tigre, que está tendo problemas com orcs. O grupo resolver usar os elementais para os levar, mas cada vez que usam os elementais, precisam fazer uma oferenda. Kazzak, o diplomata, causa uma gafe ao tropeçar e acidentalmente acertar o elemental da terra com uma adaga. Os elementais se ofendem e só voltarão no dia seguinte.
- O grupo passa a noite na tribo vazia. Alextraza conta a história da criação de Xen’drik, e dá mais detalhes das estruturas de poder que existem em Argonessen, e o que ela espera da Profecia.
- No outro dia, Kazzak se redime, e os elementais levam o grupo até a Hidra, o rio que corta Xen’drik. Lá, usando a dragonshard do Javali Negro, localizam a tribo dos orcs. O espírito do Tigre explica que os orcs foram dominados por uma força externa, e que eles precisarão eliminar essa força.
- Entrando na tribo, que parece que foi dominada por monstros do pior tipo. Carne e sujeira espalhada para todo o lado. O grupo é emboscado por orcs insanos, que atacam completamente obcecados. Dentro da cabana maior, encontram Pele de Demônio, uma espécie de tatuagem mágica.
- Ao anoitecer, encontram na porta da vila um demônio gigante com um grupo de imps!
Minhas observações
- Os pedaços dos gigantes foi só uma maneira de descrever os monstros, mas usei só stat-blocks dos velhos e bons zumbis do Monster Manual. 🙂
- Cada uma das dragonshards vai ter um poder diferente. A do rato manda mensagens para quem o grupo já conhece. A do Dragão Branco localiza outras dragonshards. E a do Urso Branco dá um Daily Power de resistir Cold 10 como free action até o final do próximo turno.
- Para a pele do demônio eu usei a Demonskin Tatoo do Adventurer’s Vault 2 [link para assinante D&DI], mas com um pouco de carga dramática;
- Alextraza sabe muito sobre a Profecia e o envolvimento do grupo com ela. Ela quer que algo sinistro aconteça no futuro, que inclusive comparou com a própria destruição dos gigantes de Xen’drik. Ela inclusive contou a história de Ourelonastrix, o dragão azul que começou o estudo da profecia.
Estou meio na correria, no próximo reporte elaboro mais a história da campanha. Por enquanto é só, e rolem 20!
6 respostas em “Reporte de Campanha: 13 Tribos de Xen’drik sessões 8 e 9”
O texto sobre a aventura está bom Anand, a única coisa que eu sinto falta (que tinha antes tanto na campanha das tribos quanto na dos escamas púrpuras) eram as descrições mais detalhadas dos encontros, e como era a estratégia dos monstros e do grupo para vence los…fora isso essa campanha promete, vc disse em um podcast anterior que iria fazer um flashforward, vai ser nessa campanha ou na dos escamas púrpuras?
Vai ser aqui, mas está difícil. Quero que a coisa faça sentido na história, então precisamos do momento certo.
Em relação ao detalhamento dos encontros, meu maior problema atualmente é ter tempo para postar com mais detalhes, mas vou tentar.
Estava com saudades já das 13 Tribos de Xen'drik! valeu a pena ver novamente o reporte de campanha. mas como se desenrolaram os combates contra os orcs insanos? Que dêmonio gigante é esse que apareceu? E como foram os terrenos usados nos combates=P?
Abaixo as Tribos de Xen'Drik !!!!!
Viva os Escamas Púrpuras!!!!
>.>
<.<
E temos aqui mais uma tentativa frustrada de causar uma rivalidade entre as mesas… 😀
cara, bem maneiro essas dragon shards primais!