Lost Mine of Phandelver foi a primeira aventura oficial do Dungeons & Dragons na sua quinta edição, e nesse episódio Daniel Anand & Gustavo Sembiano comentam sobre a aventura, o que gostaram, o que pode melhorar, e outras dicas.
O Davi só chegou depois do final do episódio, mas você pode acompanhar a gravação completa (incluindo os problemas técnicos) no vídeo abaixo. Mas, se preferir o podcast no seu formato editado (pelo editor Daniel Figueroa), é só ouvir abaixo ou no seu feed.
Queria contar pra vocês como foi a primeira sessão da campanha Hoard of the Dragon Queen, para o Dungeons & Dragons 5a edição. Já estou preparando essa campanha a mais de um mês, como comentei nesse post, por exemplo.
A aventura se passa no cenário de Forgotten Realms (o cenário base da quinta edição), e temos os seguintes personagens:
Kedrac, true neutral, humano, warlock de Chronepsis (Daniel). Um ex-cultista do Culto do Dragão, esse alto e misterioso humano investiga dragões enquanto usa sua ampulheta mágica para manipular a magia.
Caelynn Starwind, chaotic good, meio-elfa, sorcerer (Dani). Uma órfã, treinada em Aglarond pela gnoma Nyx, investiga sua origem draconiana e um medalhão que estava consigo ao ser encontrada na infância.
Irmão Eko, humano clérigo de Chauntea (Luis). Após ser escravizado por magos de Thay em sua pequena vila ao sul de Daggerford, tomou armas ao ser salvo pela igreja de Chauntea, e agora defende os facíficos agricultores dos reinos.
Marie Tavel, chaotic good, humana fighter (Carol). Após ser presa e torturada pela milícia de Baldur’s Gate por um crime que não cometeu, sua mente fragilizada criou a figura imaginária de Bartô. A guilda de Nine Fingers ainda está atrás dela.
Bellthrandion, chaotic good, moon elf, fighter (Will). Um elfo da nobreza de Myth Draennor, busca redenção da vergonha que trouxe para sua família, enquanto descobre todo um mundo fora da civilização élfica.
Breningan, chaotic good, humano, paladino de Sûne (Jones). Um jovem de apenas 17 anos, o paladino representa a igreja de Sûne para destruir tudo o que for acabar com a beleza do mundo.
Brienne Silvermarks, chaotic good, wood elf, rogue (Mônica). Depois de um estranho acidente envolvendo um artefato nas ruínas de Myth Draennor que matou seus pais e toda uma comitiva, ela se cobriu de místicas tatuagens. Brienne agora busca mais informações sobre isso em Candlekeep.
Não vou entrar nos detalhes da aventura, porque não quero dar spoilers. Mas tenho alguns pontos:
A quinta edição foi aprovada por todos até o momento. Os combates foram rápidos, divertidos, e bem mortais. Aliás, a aventura pode ser extremamente mortal: mesmo com sete jogadores, os kobolds quando com sorte podem derrubar um PC em um único round (o que aconteceu algumas vezes). O paladino do grupo ficou por um hit point de não morrer mesmo. O clérigo de Chauntea trabalhou bastante.
Ainda preciso melhorar no uso da inspiração durante o jogo. Sinto que não distribuí inspiração o suficiente, e não quero que os jogadores forcem situações só para ganhar o bônus. Mas gostei do que os jogadores inventaram para seus personagens, já que não usamos os backgrounds do Player’s Handbook, e sim escrevemos os nossos (ou adaptamos existentes).
Outros: estou usando o deck de Critical Fumbles, que gostei bastante; todos passaram para o nível 2, e achei lindo upar todo o grupo em menos de 10 minutos: um hit die novo, uma abilidade e, para alguns, um slot novo, pronto!
Daqui a duas semanas temos mais D&D! Até lá, e rolem 20.
Continuando a responder as trinta perguntas, a pergunta de hoje é “Você usa aventuras prontas ou escreve as suas?” Gosto da pergunta, mas a resposta é meio óbvia: faço os dois, e geralmente juntos.
Eu adoro aventuras prontas. Acho que elas são uma excelente fonte de idéias, e economizam um monte de trabalho do mestre. Fora que algumas aventuras eu já mestrei tantas vezes que já consigo mestrar tudo de cabeça. Algumas de minhas aventuras prontas favoritas:
Temple of Elemental Evil (AD&D 1E): essa aventura tem todos os elementos fundamentais de uma boa aventura de D&D (ou de RPG!). NPCs memoráveis, uma cidade base, uma dungeon interessante e com vida própria. Bem melhor que a reedição para a 3E do Monte Cook, aliás. Saiu de graça uma época no D&D Classics.
Binding Arbitration (AD&D 2nd): uma antiga aventura da RPGA, ela foi bem inovadora pra mim em ser uma aventura muito mais focada no role play do que no combate. É perfeita para live-actions e/ou eventos. Infelizmente não está mais disponível. Eu cheguei a mestrar convertida para 3.5 em algum encontro internacional, e mestrei numa mesa com o Tchelo Pascon e com o Marcelo Dior, filmada pelo Rovalde, que infelizmente nunca foi editada/publicada.
The Sunless Citadel (D&D 3E): primeira aventura pronta da terceira edição. Está aqui por pura nostalgia e por eu ter mestrado várias vezes, porque tirando o Meepo, kobold icônico, é uma dungeon bem basica.
Whispering Cairn (D&D 3E), primeira aventura do segundo adventure path da Paizo para o D&D 3.5, chamado Age of Worms. Aliás, o Age of Worms inteiro é excelente, e eu mestrei o path (não todo) para dois grupos distintos. A escalada de eventos, os plot-twists, os NPCs, essa aventura é genial. Tem os PDF para vender no site da Paizo.
Revenge of the Giants, mega aventura para 4E, usei ela quase inteira na minha campanha Escamas Púrpuras. Como a maioria das aventuras da 4E, precisou de muitas modificações da minha parte para não ficar um slug-fest de combates, mas tem muitas boas idéias e bons encontros lá.
Mas voltando a pergunta, eu nem sempre uso aventuras prontas. Das duas campanhas que estou mestrando hoje, uma eu uso aventura pronta (13th Age, usando Crown of the Lich King), e outra eu invento tudo (Ars Magica, Sombras da Normandia). A Escamas Púpuras eu inventei muita coisa, mas usei várias aventuras prontas para me ajudar, seja da Dungeon, o Revenge of the Giants, e o próprio Guia de Campanha do Forgotten Realms. No caso do Ars Magica, o suplemento Lion & the Lily, sobre o tribunal da Normandia, me ajudou bastante. E é nesse meio do caminho que eu gosto de ficar, usando os montes de supementos, cenários e aventuras que eu tenho, com toques e coisas que eu adiciono da minha cabeça.
E vocês? Como preferem? Usam aventuras prontas ou escreve as suas?
Ontem aconteceu nosso episódio piloto do Rolando 20, nossa nova iniciativa semanal de programa. Tivemos vários problemas técnicos, especialmente com o áudio, mas dá pra vocês terem uma idéia do formato. Esperem algo bem melhor para o próximo episódio. Para ver o vídeo do Ao Vivo, é só ver aqui em embaixo, ou assine o canal do YouTube.
O assunto foi coisas que queremos e não queremos na quinta edição do D&D, e fiz uma mini resenha do Madness at Grandmore Abbey. Obrigado a todos que participaram!
Além disso, dei uma tapinha no áudio para não ficar tão ruim, e postei como podcast, está também no Feed, espero que curtam o bate papo.
Infelizmente, não estou conseguindo tempo para escrever esses posts, e não queria deixar de compartilhar os envios de vocês, porque tinha muita sugestão bacana. Então, vou listá-los abaixo, em ordem de submissão. Se alguém se empolgar, quiser desenvolver o encontro e enviar para anand@rolando20.com.br, posso publicá-lo.
Os encontros estão em ordem de submissão, e estão todos aqui, dos vencedores aos que tiraram zero. Os títulos são por minha conta. Vamos aos encontros!
É, o meu público alvo hoje são os Dungeon Masters, porque vou falar sobre adaptar aventuras prontas para seu cenário de campanha favorita. Finalmente chegou em casa a mega-aventura Revenge of the Giants, que comprei na Amazon, e que vai ser a aventura para os próximos seis níveis da minha campanha Escamas Negras (ex-Escamas Púrpura). Depois que revi o plot geral da aventura, que gostei, vi que precisaria de fazer várias modificações para que eu pudesse tirar ao máximo das minhas sessões de RPG.
Se você não for jogar essa aventura, pode ler vários trechos (em inglês), e ver a galeria de arte do livro. Mas então o que eu recomendo então que os DM façam ao mestrar aventuras prontas? Ou, pelo menos, o que vou fazer para dar o gostinho do nosso jogo a uma aventura “isopor”?
Eu comecei a construir uma aventura colaborativa no Google Wave, e já contei com a colaboração do Ooze, do Gilvan e do Pedro, entre outros, mas a coisa ainda pode evoluir muito mais. Por isso, estou convidando os leitores e ouvintes do Rolando 20 a participarem também. Tenho seis convites para o Google Wave, e vou convidar quem estiver afins de colaborar com essa aventura conjunta. Vejam a introdução da aventura:
Descobriram ouro nas montanhas próximas à cidade de Rygar. No entanto, os subterrâneos das montanhas são controladas pelos elfos negros. Num momento de inspiração diplomática, conseguiu fazer um acordo com os drows. Ele infiltraria alguns de seus aventureiros, disfarçados magicamente de drows, dentro da cidade dos elfos, com fins de descobrir mais sobre um estranho culto do aspecto escorpião de Lolth.
O grupo eventualmente descobre que esses culto é fomentado pelos Duegar, que reativaram os golens das minas, já que esse terreno era, originalmente, deles. E cabe aos PCs decidirem se aliar, no final das contas, aos drows ou aos duegar, na grande batalha final.
Se você der alguma sugestão maneira para a aventura, seja de gancho, plot, luta ou monstro aqui no comentário, ganha um convite. Deixe uma maneira para eu entrar em contato também (e-mail, página, twitter). Não é concurso, se eu achar legal, tá dentro. Mas não fique triste se acabar ou se eu não achar sua idéia tão legal!