Nesta quarta-feira começarei uma campanha de D&D, a aventura Ashen Crown deu muito certo, o pessoal aprendeu bem a utilizar as ferramentas online e tudo estava ótimo, tirando o fato é claro de ser uma aventura pronta. Eu não gosto de aventura pronta, não sei jogar com elas, mesmo sabendo que não preciso, acabo ficando preso a forma como ela foi escrita.
De qualquer forma este é post sobre algumas reflexões que fiz junto aos meus jogadores na criação de seus personagens. Possuo um método de criação de personagem, cada um deve ter o seu, com suas vantagens, vou explicar o meu, que talvez seja um pouco diferente, porque sou um jogador que tenta auxiliar o mestre em contar sua história.
Passo Um – A Imagem
Primeiro faço uma imagem mental do meu personagem, simples assim, vou observando como um terceiro e deixo as perguntas sem respostas. Um personagem feito assim foi Raistlin, seus olhos de ampulheta foram desenhados e ficou tão maneiro que os autores tiveram que pensar na história do mago, que o deixou ainda mais sinistro. Kratos, do God of War, foi desenhado cinza porque era sinistro, depois inventaram sua explicação. Eu gostaria de chamar isso de efeito Jack Sparrow, quando vemos Jack com seu chapéu, cabelo, maquiagem e acessórios sabemos que seu background é maneiro, mesmo sem saber qual é (quando descobrimos nos outros filmes foi depressivo).