Apresentação do recém recebido módulo Storm King’s Thunder de Dungeons and Dragons 5ª Edição.
Amanhã resenha!!!
Apresentação do recém recebido módulo Storm King’s Thunder de Dungeons and Dragons 5ª Edição.
Amanhã resenha!!!
Estamos de volta! E dessa vez com ajuda extra! Daniel Anand, Davi Salles, Gustavo Sembiano e Daniel Cenoz se juntam para voltar a falar do que a gente mais gosta: RPG, mais especificamente Dungeons & Dragons. E nesse episódio nós vamos aproveitar todo essa animação ao redor da campanha nova da Wizards of the Coast, e vamos falar de Gigantes.
Falamos de Gigantes em Forgotten Realms, mas também comentamos a história de criação, os tipos de gigantes, sua cultura, idéias de interações e outras idéias para agigantar sua campanha ou jogo de RPG. E não fique só no podcast! Temos vários posts sensacionais aqui no blog falando mais sobre gigantes, a campanha nova, magia rúnica e mais.
Esse é o primeiro episódio que eu edito em um bom tempo, então não reparem na ferrugem. Além disso, não tive tempo de sonorizar. Para os próximos episódios, contratei edição profissional e deve melhorar bastante. De qualquer forma, não deixe de deixar seu comentário aqui, eles são o combustível do podcast.
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E rolem 20!
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Fala galera! Aqui é o Sembiano e quero “agigantar” nosso papo na minha estreia no Rolando 20. A ideia é dividir com vocês algumas histórias sobre estas curiosas criaturas que serão o ponto central do próximo enredo oficial da nova temporada que a Wizards está preparando para o D&D.
A aventura Storm King’s Thunder que será lançada em Agosto, tem como um dos pontos motivadores da história a insatisfação dos deuses dos Gigantes com seu povo e para manifestar este sentimento eles literalmente anulam a ordem social-racial conhecida como o Ordenamento (Ordening), que estabelecia até então a posição social de cada indivíduo Gigante em Forgotten Realms.
Pois bem, tudo muito legal, mas o que diabos é este tal de Ordenamento que somente pela sua ausência ou o reestabelecimento fazem os gigantes saírem barbarizando mundo afora? A resposta direta é que o Ordenamento é uma estrutura de castas baseada no indivíduo que estabelece a posição social de cada gigante dentro de sua tribo, família e até mesmo entre todos as outras raças dos grandões, sendo que um nunca é igual ao outro, ou é inferior, ou superior. Este ordenamento é estabelecido até o topo em direção a Annam, o Pai de Todos, a divindade extraplanar criadora da raça dos gigantes.
Como uma consciência coletiva ativa entre todos os gigantes, pelo Ordenamento, cada indivíduo sabe sua posição perante o outro da mesma raça quando o encontra. Somado a este conceito, importante comentar que mesmo sendo de naturezas distintas, todos os tipos de Gigantes se consideram parentes entre si mesmos, o que naturalmente gera uma diminuição da animosidade nas disputas.
O Ordenamento é o meio pelo qual eles vivem e o mesmo transforma o conceito do que é maldade e bondade para esta intrigante raça, fugindo do habitual de alinhamento de D&D quando se relacionam entre os de sua espécie. Violar este Ordenamento é considerado um ato maligno (maug) e digno de banimento, exemplos comuns são: desrespeitar um superior, trair sua tribo, não cultuar uma divindade Gigante e por aí vai. Isto permite conflitos culturais interessantes, pois mesmo quando um Gigante maligno arrependido vai avisar uma cidade humana que sua tribo irá atacar, ele estará traindo sua tribo e o Ordenamento, o que leva os Gigantes bons que o encontrarem posteriormente a considerá-lo mal por trair o ordenamento, mesmo cometendo um ato bom pelos padrões humanos.
Cada tipo de Gigante tem estabelecido culturalmente as medidas, habilidades ou valores que definem sua posição no Ordenamento, o que cria em cada sub-raça um sistema separado de posicionamento social. Porém, quando se trata das relações entre estas sub-raças, as mesmas possuem um ordenamento próprio onde os Gigantes da Tempestade são os mais altos no ordenamento, seguidos respectivamente pelos das Nuvens, do Fogo, do Gelo, de Pedra, da Colina e por aí vai. Assim, o mais alto chefe dos Gigantes da Colina sempre será inferior ao Gigante de Pedra pior posicionado no Ordenamento devido ao posicionamento entre as sub-raças.
Bom, imaginem agora quando este Ordenamento cai por terra em uma sociedade estruturada a milênios neste formato, é aí que começam a acontecer as confusões que levam a nova temporada de D&D… Aproveitem!
A Wizards of the Coast algum tempo atrás anunciou sua próxima campanha depois do “Ravenloft” light do Curse of Strahd, e depois de Dragões, Elementais, Demônios e Mortos-Vivos, chegou a hora dos Gigantes. Storm King’s Thunder vai englobar os diversos produtos da companhia mais uma vez (RPG, boardgames, romances, miniaturas e videogames como Neverwinter). Mas, como novidade, desta vez a WotC está apoiando a produção de uma série de game play comandado pelo Matthew Mercer, dublador e DM da série Critical Role, que é super bem sucedida aqui nos EUA. Essa nova série se chama Force Grey: Giant Hunters, algo como Força Cinza, os caçadores de gigantes. Vocês podem conferir o elenco completo aqui.
Eu não gosto muito de assistir gente jogando RPG, mas fico muito animado com a idéia de termos atores e dubladores famosos divulgando o D&D por aí. E também fiquei animado com a campanha. Nesse vídeo o Chris Perkings e o Mike Mearls falam um pouco sobre a campanha, mas vou dar um resuminho aqui pra galera.
Basicamente os gigantes começam a causar na região norte de Fae-Rûn. Os gigantes da colina estão roubando comida, para engordar sua líder. Os Gigantes de Pedra tem uma nova divindade (na verdade, um Elder Elemental da Terra se passando por divindade) que pretende destruir completamente as construções humanas e anãs. Gigantes do Fogo estão atacando o povo nos desertos, e os Gigantes de Gelo estão pilhando a Costa da Espada com seus gigantescos barcos e cidades voadoras com velas de asas de dragão. Por fim, entre os Gigantes da Tempestade, três princesas brigam pelo trono dos gigantes enquanto seu pai, o Rei Hekaton, está desaparecido.
Os jogadores vão poder usar magias de runas e até mesmo se transformar em gigantes ao longo da história, que vai levar novamente os jogadores por vários locais icônicos em Forgotten Realms. Eu estou seriamente tentado a considerar essa campanha depois que eu terminar minha campanha atual, até porque já sabemos que ela vai sair também para o Fantasy Grounds, minha ferramenta para jogar D&D Online.
Por fim, Neverwinter, o MMORPG, vai sair pra PS4, e quem sabe agora consigo jogar um pouco, já que é um jogo que consigo jogar do sofá. Desde que as gêmeas nasceram, jogar no PC ficou um pouco mais díficil pra mim.
O que acharam do anúncio? Estão animados? Rolem 20!
E dois meses depois do último reporte, venho aqui compartilhar com vocês o último reporte do patamar exemplar dos Escamas Negras, onde ocorre a luta final contra os gigantes do fogo, uma exarch de Lolth, e a luta contra o primordial Maran.
O que é um reporte de campanha? É uma postagem onde descrevo sucintamente os acontecimentos da última sessão, comentando os encontros e desencontros do grupo. Nossa aventura é em Forgotten Realms, usando o sistema do D&D 4ª edição, pós Spellplague. O nosso grupo acabou de entrar nos níveis épicos no final dessa aventura. Esse reporte de campanha contém muitos mega super spoilers da aventura Revenge of the Giants, disponível na Amazon, no caso, o final da aventura.
Ao salvar o norte de Fae-Rûn, os Escamas Negras acabaram descobrindo que os gigantes elementais estão trabalhando para libertar os primordiais e invadirem o plano material. Com a ajuda do último guardião da cidade mágica de Argent, o mago Obanar, o grupo viaja através dos planos para conseguir recuperar os pedaços da divine engine, uma máquina mágica que os Deuses que participaram do compacto exemplar usaram para prender os primordiais. A missão agora é entrar na Flamefall Tower, onde os gigantes do fogo estão criando uma cópia da divine engine para liberar o primordial Maran!
Hoje vou postar outro dos encontros vencedores do concurso que fizemos no começo do mês: Império de Gigantes! O resumo do encontro, enviado pelo nosso leitor Guilherme Mateus “Frodo” dos Santos, foi:
Ruínas de um império de gigantes: os PJs precisam atravessar um salão gigantesco, com cerca de 30 metros de altura, talvez a antiga sala do trono de um rei gigante . Mas um terremoto afundou o solo, transformando aquela parte um imenso precipício. Os PJs precisam atravessar o salão (de uma janela alta para outra do lado oposto) e para isso podem usar cipós e as velhas flâmulas daquele império, de um tecido grosso e resistente que ainda permanece forte. A travessia não será fácil, com enxames de Stirges e um grupo de Tieflings fazendo uma emboscada. Cair é morrer.