Li esse meme no Ratty Ramblings, curti e trouxe pra cá. As regras são as seguintes (simplifiquei):
Liste oito jogos (entre RPG, jogos de tabuleiro e de cartas) que você gostaria de ter contigo se estivesse naufragado numa ilha deserta. Independente do jogo que escolher, poderá levar tudo daquele jogo (por exemplo, todos os suplementos).
Os jogos devem vir da sua coleção própria. Toma aí jogadores filões.
Supõe-se que você terá disponibilidade de itens como dados, marcadores, miniaturas simples, papel em branco, lápis e borracha, etc.
No fim da lista, diga qual é o jogo que é o seu predileto.
Suponha também que você naufragou com vários outros jogadores fanáticos por jogos de RPG, tabuleiro e de cartas!
Está rolando um meme espontâneo no RPG Bloggers Network que eu achei legal: citar os nossos monstros de RPG favoritos! Eu já tinha feito uma enquete a respeito, mas agora vai a minha opinião.
Displacer Beast: Adoro esse monstro, e dei detalhes nesse post.
Beholders: Um clássico do D&D. Raios desintegrantes são sempre populares na mão de um DM. Eles são os mais populares entre os leitores do Rolando 20, e fizemos até um podcast sobre eles!
Ghouls (ou Carniçais): Meus mortos-vivos favoritos. Não são tão fáceis de morrer quanto os esqueletos ou zumbies, paralisam, e tem um bafo horrível. Rocks!
Trolls: Toda campanha minha chega uma hora que aparece esses caras. Sei lá, acho que caras enormes com danos massivos e regeneração deveriam sem assustadores. Sem falar que eles estarem perto de pontes (ou cobrando pedágio) é um cliché delicioso. Às vezes eles até aparecem na primeira sessão!
Cubo Gelatinoso: Não só é clássico e cômico, mas agora é bem mais fácil de usar na 4ª edição. Aventureiros, tirem suas colheres da mochila!
Elementais: Também tem presença obrigatória em toda campanha minha. Sejam pequenos, sejam enormes, eles sempre aparecem para testar as resistências (ou vulnerabilidades) dos jogadores. O do ar é meu favorito.
Demônios: Embora eu nunca tenha usado um Pit Fiend até hoje, a Sucubbus é algo que dá para usar nos níveis mais baixo de uma maneira não combativa e muito legal.
Dinossauros: Lembro de uma sessão de AD&D onde todos os combates foram contra dinossauros, do Pterodátilo ao T-Rex. Dá um clima pulp fantástico ao jogo.
Ratos: Mesmo quando eles tinham ¼ de dados de vida, eles já davam doença. E tem mais variedade que suco de frutas, com ratos pequenos, enormes, wererats, ratossauros, ninhada de ratos, e por aí vai.
Dragões: Claro que tem que ter dragões. Eles estão no nome do jogo, diabos! Os negros são os que mais aparecem em combates na minha mesa, mas meu predileto é o vermelhão, de preferência aquele na frente da caixa básica do D&D! Se sua campanha não tem nenhum dragão, peça seu dinheiro de volta ao DM!
O Johnny do d3 System nos adicionou à esse meme, vejam as regras (e o post dele). De fato, o RPG nos ensina bastante coisas. Seguem as minhas impressões:
A vida imita o RPG;
Não existe esse história de “XP o suficiente”;
A regra de cima vale para tesouros também;
Quando você tem tempo para jogar, não tem dinheiro para os livros. Quando tem dinheiro para os livros, não tem tempo pra jogar;
Nem todo nerd joga RPG, mas jogou RPG, é nerd;
Ficha roubada é mais gostosa;
Mestre que só rola atrás do escudo tem jogadores mal acostumados;
Coca-cola quente e pizza fria são alimentos normais; e passe o cheetos;
Existe muita mulher jogando RPG, elas só não jogam com você;
Aprendi paciência, muita paciência;
Sistema de RPG é como time de futebol: a discussão sempre é acalorada;
Os outros personagens sempre tem mais itens mágicos que o meu;
Os meus jogadores nunca tem itens mágicos suficiente (de acordo com eles);
Não adianta gastar três dias fazendo ficha para um jogo de três horas;
Dados com números são melhores que dados com bolinhas;
Não-RPGistas nunca entendem como funciona o dado d4;
Aliás, em geral eles não entendem muito bem o RPG em geral;
Por algum motivo, meu pai ficou fã do carniçal;
Não existem Manuais de Monstros suficientes;
Na dúvida, adicione minions;
No RPG do Star Wars, todo mundo é Jedi;
Quanto mais bolinhas você colocar em antecedentes, mais coisas seu narrador vai tirar de você;
Não dá pra esperar todo mundo chegar pra começar o jogo;
Continuando a estante de RPG, temos agora mais D&D e um pouco de RPGs da White Wolf:
Da esquerda para a direita, em ordem, temos:
Book of Challenges – WotC;
Stronghold Builder’s Handbook – WotC;
Enemies and Allies – WotC;
Arms and Equipment Guide – WotC;
As aventuras de Eberron, todas da WotC:
Shadow of the Last War;
Whispers of the Vampire Blade;
Grasp of the Emerald Claw;
If Thoughts Could Kill – Mahavoc Press;
Map Folio I – WotC;
Map Folio II – WotC;
As aventuras de D&D 3.0, todas da WotC:
The Sunless Citadel;
The Forge of Fury;
The Speaker in Dreams;
The Standing Stone;
Heart of Nightfang Spire;
Deep Horizon;
Lord of the Iron Fortress;
Bastion of Broken Souls;
Hero Builder’s Guidebook – WotC;
Sword and Fist – WotC;
Song and Silence – WotC;
Defenders of the Faith – WotC;
Tome and Blood – WotC;
Masters of the Wild – WotC;
Map Folio 3D – WotC;
Manual of the Planes – WotC;
Planar Handbook – WotC;
Savage Species – WotC;
Book of Vile Darkness – WotC;
Book of Exalted Deeds – WotC;
Clanbook: Giovanni – White-Wolf;
Clanbook: Nosferatu – White-Wolf;
Clanbook: Ventrue – White-Wolf;
Clanbook Revised: Gangrel – White-Wolf;
Clanbook Revised: Brujah – White-Wolf;
Clanbook: Malkavian – White-Wolf;
Clanbook Nosferatu (é, tenho dois) – White-Wolf;
Clanbook Tzimice – White-Wolf;
Clanbook Revised: Malkavian – White-Wolf;
Berlin by Night – White-Wolf;
D.C. by Night – White-Wolf;
Bloody Hearts: Diablerie Britain – White-Wolf;
The Inquisition – White-Wolf;
The Hunters Hunted – White-Wolf;
The Players Guide to the Sabbat – White-Wolf;
The Storyteller’s Handbook – White-Wolf;
Ghouls: Fatal Addiction – White-Wolf;
Elysium – White-Wolf;
The Last Supper – Black Dog Games
Storyteller’s Handbook to the Sabbat – White-Wolf;
Guide to the Anarchs – White-Wolf;
Vampire Storyteller’s Handbook – White-Wolf;
Vampire Storyteller Companion – White-Wolf;
Vampire: the Masquerade 3rd Edition Deluxe – White-Wolf;
Guide to the Sabbat & Guide to the Camarilla 3rd Edition Deluxe – White-Wolf;
Mage the Ascension 3rd edition – White-Wolf;
Werewolf: the Apocalypse 3rd Edition – White-Wolf;
Eu gostei bastante dos suplementos da 3.0, ainda que eles não fossem tão bonitos ou capa dura como os da 3.5. O Book of Challenges, do Skip Williams e outros envolvidos na criação do Dungeons & Dragons 3ª edição, é um livro fantástico para qualquer edição: dá excelente dicas de como construir desafios, quebra-cabeças, charadas, e Skill Challenges, pensando na nova edição. Recomendo.
Não tenho como não comentar as aventuras da 3.0. Adoro a Cidadela sem Sol, já mestrei umas três vezes essa dungeon. Ela é Dungeon Crawl clássico, mas tem um carisma que não apareceu mais na terceira edição, talvez com uma exceção para o Age of Worms, adventure path da Dungeon – Paizo. Eu também cheguei a mestrar a Forja da Fúria e usar elementos da Orador dos Sonhos em outras aventuras, mas pouco usei das demais. A Bastion of Broken Souls está sendo uma bela inspiração para minha campanha atual de 4e, no entanto.
O Book of Vile Darkness també é outro que vale a pena ser citado: escrito pelo mestre Monte Cook, é um livro que faz qualquer campanha ficar mais sinistra e sombria. Só passe longe de qualquer pessoa mais sensível! Os arqui-demônios estão todos com muita personalidade, e podem facilmente virar o Big Bad Evil Guy da sua campanha.
Por fim, temos meus livros de Vampire (e afins). Eu cheguei a mestrar um pouco de Vampire nos idos de 95, e jogar um pouco na seqüência, mas nunca fui muito assíduo. Mas, em geral, os livros de Vampire são legais de ler mesmo que você não jogue, especialmente os mais antigos. E eu gosto muito do cenário e meta-plot do antigo Storytelling, e aqueles livros de luxo da estante devem durar várias gerações (rá! sacou?!) se bem cuidados. Um dos meus favoritos é o D.C. by Night, que já li e reli várias vezes, e me apaixonei pelos NPCs da cidade, e já mestrei one-shots ocasionais por lá.
Semana que vem iremos para o canto de Forgotten e mais suplementos da 3.5e. Grande abraços e não se esqueçam de votar na gente! E rolem 20!
Numa nova série semanal, vou mostrar os livros de RPG meus e do Davi, e comentar quais são nossos favoritos e/ou memoráveis. Não sou muito de começar meme, mas se os outros blogueiros de RPG quiserem fazer a sua estante também, depois eu coloco o link aqui.
Vamos começar pela primeira parte da estante:
Da esquerda para direita, em ordem, são:
The World’s Largest Dungeon – AEG;
Monster Manual II – WotC;
Monster Manual III – WotC;
Fiend Folio – WotC;
Fiends Codex I: Hordes of the Abyss – WotC;
Fiends Codex II: Tyrants of the Nine Hells – WotC;
Lords of Madness: The Book of Aberration – WotC;
Libris Mortis: The Book of the Undead – WotC;
Draconomicon: The Book of Dragons – WotC;
Heroes of Horror – WotC;
Heroes of Battle – WotC;
Spell Compendium – WotC;
Magic Item Compendium – WotC;
Cityscape – WotC;
Dungeonscape – WotC;
Stormwrack – WotC;
Frostburn – WotC;
Sandstorm – WotC;
Races of Destiny – WotC;
Races of Stone – WotC;
Races of the Wild – WotC;
Player’s Handbook v3.5, Deluxe Edition – WotC;
Dungeon Master Guide v3.5 – WotC;
Player’s Handbook II – WotC;
Dungeon Master Guide II – WotC;
Monster Manual v3.5 – WotC;
Ptolus: City by the Spire – Mahavoc Press;
Dessa lista, alguns livros merecem destaque. Primeiro, o WLD: como o nome diz, uma dungeon de deixar Undermountain parecendo um labirinto de castelo. Para vocês terem uma idéia, tem até o Tarrasque. Sim, o Tarrasque. O problema é que ela é muito grande, e enche o saco depois de um tempo. Só para os megas fãs de dungeons mesmo. O Fiend Folio, junto com os Codex, são meus monster manuals favoritos, com um gosto super old-school, com diabos, demônios e outras criaturas extraplanares. Na linha dos monstros, o Lord of Madness é também um dos livros mais legais da 3e, na minha opinião, contando tudo sobre Beholders, Mind Flyers, Aboleths… aguardem próximos podcasts!
O Heroes of Battle e Heroes of Horror são sensacionais também. Para fazer aventuras de horror, ou no meio da guerra, em qualquer edição (arriscaria dizer em qualquer sistema e cenário), vale a pena dar uma lida nos dois. Gosto muito. A série que saiu com Cityscape, Dungeonscape, etc, também é legal. Em geral as regras são meio whatever, mas as descrições e dicas de como aproveitar pra valer os cenários de dungeon, cidade, mar/água, gelo e deserto, respectivamente, são excepcionais.
Por último, mas não menos importante, meu xodó total: Ptolus. Não só é um livro com mais de 600 páginas, colorido, papel bom, escrito (e autografado) pelo Monte Cook, mas tem o conteúdo que deveria ser parte integrante da terceira edição do D&D. É um cenário que você vai lendo e fica morrendo de vontade de jogar, sabe? Mas esse livro merece um review só dele.
Depois irei postar as outras partes da estante: 3.0 + Vampire, Forgotten Realms, Miscelânia, e 4ª edição. E vocês? O que tem na estante de vocês?
Conhece as Ilustrações do Lorenzo Sperlonga? Não é muito Safe for Work, mas tem várias ilustrações com temáticas fantásticas. É dele a ilustração deste post.
O Tio Nitro mandou muito bem com um flashback em seu artigo sobre tavernas. Só de ler eu já dei gargalhadas!
Aconteceu entre os blogs de RPG um meme com coisas aleatórias sobre os blogueiros. Nós participamos, mas não fomos os únicos. Visitem os links abaixos para conhecer um pouco mais os blogueiros de RPG do Brasil:
Ufa! Deu trabalho caçar esses links do meme, mas devo ter esquecido algum. Se for o caso, adicionem aí nos comentários. Um grande abraço, e até semana que vem! Rolem 20!