Usar grid de combate ou usar o “Teatro da Mente”? Nesse polêmico episódio Daniel Anand & Gustavo Sembiano debatem o tema, mesmo com o Anand sendo atacado pelas filhas no final do episódio.
Esse episódio foi gravado ao vivo no nosso canal do YouTube, participe! Gravamos as 8:30pm, todas as sextas feiras. Avisamos também no nosso twitter, o @rolando20.
Essa semana todo o time (Daniel Anand, Gustavo Sembiano & Davi Salles) resolveram lavar a roupa suja e falar sobre assuntos polêmicos. Questões como: “O RPG está morrendo? Boardgames > RPG? RPG Online é o futuro? Pagar pra jogar RPG?” Episódio editado pelo Daniel Figueroa e gravado ao vivo via YouTube Live (abertura aos 15m).
Não falamos da mais recente polêmica sobre a tradução do D&D, que fica para um próximo episódio, porque gravamos duas semanas atrás.
A Shelly Mazzanoble, que trabalha no Marketing da Wizards of the Coast, e que escreveu o livro Confessions of a Full-time Wizard (o Marcelo Dior escreveu sobre o livro), escreveu um excelente artigo, comentando a história de um amigo, advogado, que tem vergonha de falar que joga D&D, e de sua campanha de falar sobre o jogo com os outros. Bem humorado, ele me faz pensar.
Hoje ser nerd é muito mais hype do que nos anos 80, mas alguns grupos dessa grande categoria ainda são mais estereotipadas que as demais, e acho que os RPGistas ainda caem nesse grupo. Ninguém mais julga para baixo alguém que gosta d’O Senhor dos Anéis, Guerra nas Estrelas ou de quem joga Guitar Hero, porque esses hobbies e temas atingiram a grande massa. No entanto, jogadores de RPG (e outros grupos, como os Otakus, fãs de Jornada nas Estrelas, etc) ainda são ostracizados, na minha opinião (e de outros).
Eu sempre tive orgulho do meu hobby, de uma maneira positiva. Sempre tentei divulgar e expandir o RPG. Eu lembro de ter mestrado para iniciantes em inúmeros EIRPGs, USPCONs, e adorava participar da sexta-feira com as escolas no encontro internacional. Ainda assim, já vi amigos que jogavam comigo dizerem que “cresceram” e não jogam mais. E, claro, sempre tem alguém que lembra dos casos de Ouro Preto e afins, que sabemos que são falácias.
Vocês acham que ainda existe preconceito contra RPGistas? Já sofreram com isso?
Um tema até polêmico no nosso hobby é envolver (ou não) as namoradas, namorados, maridos e esposas, que vou chamar de namoradas nesse post, mas com esse significado mais genérico. Até pensei em colocar isso como tema de um próximo podcast, mas vou levantando a bola por aqui.
Eu tenho uma namorada do tipo que não joga, mas não liga quando eu jogo. Ela até assiste uns jogos ocasionamente, mas não tem muito saco para fazer PCs e o jogo propriamente dito. Não é sempre que dá pra trocar o sábado à noite para ficar jogando, mas os sábados a tarde rola sem problemas. As vantagens desse tipo de namoradas é que eles entendem sua animação com o jogo, até entendem um pouco de seus comentários rpgísticos, e em geral não tem ciúmes dos seus amigos e amigas rpgistas. As desvantagens são poucas, mas basicamente é de não conseguir dividir o hobby com ela: será uma atividade exclusiva sua.
O caso do nosso colaborador Davi Salles é mais o primeiro, mas vou deixar para que ele comente o caso dele. Obviamente, é o caso mais vantajoso, embora tenha suas desvantagens. Conheço casais que levaram os problemas entre seus personagens para a vida real, mas isso pode acontecer entre amigos também. Só que pelo fato de existir mais intimidade entre casais, acho que acontece mais vezes. Além disso, se alguém do casal for mestre e o outro PC, sempre pode aparecer um clima de favorecimento.
O terceiro caso, que é bastante comum, costuma ser o grande motivador para ou se perder jogadores em mesas, ou para término de namoros e casamentos!