Olá Jogadores e DMs!
Desculpem a ausência de podcasts, isso aconteceu por dois motivos: o primeiro é que eu comecei a fazer um curso de Produção Cinematográfica aos Sábados (meu dia de editar podcast), e também estava me preparando para começar uma nova mesa de D&D.
É isso mesmo, dei uma pausa no Ars Magica e voltei com o D&D, usando o último pacote (de Abril) do D&D Next. E adivinha aonde? No meu cenário favorito, Ptolus, onde já fiz um podcast e alguns posts. Essa mesa está acontecendo no trabalho, e está bem cheia (sete pessoas estiveram na primeira sessão). Temos os seguintes personagens:
- Pumyra, Litorian Fighter: sobrinha de Rastor (famoso vendedor de armas de Ptolus). Desde que era uma pequena Litorian e via o tio vendendo armas para cavaleiros com armaduras brilhantes sonhava em se juntar a eles. Dedicou toda a sua infância e juventude treinando e aprendendo com o tio e também conhecendo os cavaleiros de Ptolus. Mais tarde, um dos cavaleiros dos Keepers of the Veil avisou que estavam recrutando jovens corajosos em seu grupo. Pumyra aplicou para testes da ordem e toda sua dedicação valeu a pena, já que ela passou no teste com honras e após um periodo de “estágio” foi nomeada cavaleira!
- Thorsten, Human Rogue: a.k.a. Rot, foi largado nas Warrens de Ptolus e cresceu em meio à gangue fazendo trabalhos menores quando criança. Fez parte dos Pale Dog’s, onde adquiriu a posição de informante, mas assim que fez 15, deixou Warrens e a gangue para frequentar o resto da cidade. Hoje tem 19 e vive por aí, embora também possa ser visto sempre dentro das Warrens ou pelo menos em seus arredores.
- Ellora, Elf Wizard: veio para Ptolus há alguns anos para estudar na Universidade em Oldtown, ela conhece a cidade razoavelmente bem, especialmente porque ela tem bastante interesse em aprender sobre a cultura e a política local, tem alguns contatos na universidade e com elfos da família Erthuo.
- Yvaine, Elf Fighter: nativa de Ptolus, filha de pais aventureiros que não quer viver do dinheiro da família e está em busca de suas próprias histórias de aventuras para contar.
Também tivemos mais dois anões (um bárbaro e outro fighter) e um meio-elfo ranger, que não me mandaram o resuminho. A primeira sessão foi bem divertida, e depois quero contar num podcast as minhas impressões práticas desse pacote do D&D Next.
Até!
15 respostas em “Voltando ao D&D”
Hehe, achei curioso que uma NPC / amiga / peguete do Shifter do meu jogo de D&D4 também se chamava Pumyra por referências óbvias.
Alias, o Shifter do grupo tinha a cara do Bengali 🙂
Putz agora que eu comprei os livros básicos da 4.0 vaí sair o D&D next. :/
Dá muita diferença?
Cara, diferença dá sim. São jogos bem diferentes. Eu gosto muito mais do D&D 4e. Não fique triste por comprar a 4e é um ótimo jogo com um belo design. Apesar dos jogos de mesa evoluirem em design, a evolução é bem mais lenta e relativa que os jogos de videogame. O D&D Next é muito mais uma versão alternativa de D&D, do que uma versão atualizada da 4e.
Se puder, jogue os dois! Se não, dá uma olhada, veja o que você acha mais legal e jogue ele.
Desculpem, nada a ver com o assunto, mas vocês conhecem algum sistema pra comandar exércitos no D&D?
Cry Havok.
Recomendo muito o Cry Havok, mas ele é 3E. No War of Burning Skies da EN World tinha regras para 4E, mas não li com detalhe para recomendar.
Nesse caso, vou aprender 4e direito e só então me arriscar a ver outro sistema que possa me deixar confuso.
Valeu Davi.
Ótima notícia. Só sinto falta de um espaço para discussão de regras, tirar dúvidas, como tinha na época do Formspring. Quem sabe…
Ptolus, que é a 3ª edição no máximo, deve "rodar" bem no NEXT, que é bem inspirado na 3.X.
Eu ainda curto muito a 4e, mas assim que sair o NEXT vou comprar e viciar com toda certeza.
Vou contar pra vocês que eu passei a não gostar mais da proposta do D&D do foco na "Construção de Encontros Equilibrados", "Inimigos Equilibrados", "Ganhar XP por matar monstro".
Depois de conhecer o Savage Worlds, que tem a proposta de "Pense na história, ela é que tem que ajudar a determinar quantos inimigos tem em algum lugar!", comecei a torcer o nariz para mais de meia hora que perdia arquitetando um encontro "equilibrado", pensando nos detalhes do terreno, nas armadilhas e etc., no final se os jogadores resolverem mudar de rumo ou passar pelo encontro de outra forma (evitando-o), muita das vezes aquele trabalho todo ficava pra trás e batia uma certa frustração!
Resolvi adicionar vários elementos do Sav. Worlds no meu grupo de D&D (que não larga o osso de jeito nenhum!), como a iniciativa com cartas de baralho, a mecânica de resistência e ferimentos dos monstros e, principalmente, o improviso dos encontros. Não faço mais encontros "equilibrados", mas os encontros ocorrem da forma que a história ditar, se um bando de goblins tem 20 membros e eles estão todos reunidos em uma espécie de conclave… se os jogadores resolverem atacar, problema deles! Se só tem 2 orcs de guarda no momento da invasão do covil, são só eles que enfrentarão os personagens! Se os jogadores REALMENTE quiserem enfretar os 20 goblins, então terão que encontrar outras formas além do confronto simples.
Claro que isso se deve ao jeito de jogar de cada um, ganhar xp por matar monstros não é "errado", é apenas um jeito que não curto mais.
Mas D&D é D&D, mesmo assim ainda gosto muito dele.
Essa é a proposta do D&D porque ele tende a ser um RPG introdutório, mas não existe absolutamente nada nas regras e cenários do D&D que te impeça de pensar na história primeiro.
Mas eu acredito que, no final, o mestre tem que jogar de forma que ele e os jogadores se divirtam. Se é matando monstros ou contando histórias, tanto faz!
Vamo arrebentar nessa aventura!
Ass.: Rot!
eu quero entrar na guild como eu faço
Caras, cadê o podcast! Não deixem a peteca cair, os últimos estavam muito bons. E Anand, parabéns pela aparição no NerdOffice!
Paramos o D&D, depois de umas 7-8 sessões. Estava divertido, mas o horário e tamanho muito grande do grupo não ajudaram. Depois publico meu feedback do Next até agora.